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Resenha Filme

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Por:   •  12/11/2013  •  495 Palavras (2 Páginas)  •  480 Visualizações

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Resenha Crítica do filme “O Nome da Rosa”

O Nome da Rosa é um que foi lançado em 1980. Tempo de Duração: 130 minutos; Ano de Lançamento (Alemanha): 1986; Direção: Jean-Jacques Annaud; O filme apresenta a Baixa Idade Média a qual é marcada pelo término do feudalismo e formação do capitalismo na Europa Ocidental.

O filme é uma narrativa que se passa no século XIV em um mosteiro italiano, abrigo de uma grande biblioteca formada por inúmeros livros e pergaminhos, que eram classificados como proibidos. Poucos monges tinham acesso a eles, devido ao conteúdo de suas informações. Um monge franciscano (Sean Conery) chega ao mosteiro e faz com que muitas coisas sejam observadas na rotina do local. Este monge havia sido designado para a investigação de diversas mortes que estavam acontecendo na instituição. As mortes eram muito semelhantes, as características sintomáticas comuns, eram dedos e línguas roxos, o que apontava evidencias de que todas as mortes eram causadas pelo mesmo motivo: era a leitura do livro envenenado, que fora escrito por Aristóteles e que exaltava a subliminaridade do riso, o que quebraria todo um alicerce dogmático que a igreja católica afirmava. O acesso a este livro era restrito, por ser considerado uma ameaça ao segmento e a doutrina cristã. A igreja defendia que a comédia proporcionava ao homem a falta de temor a Deus, e isso causaria o enfraquecimento as bases do poder da igreja sobre os cristãos.

A igreja guardara por muito tempo livros e escrituras, e não permitia em nenhuma circunstancia que os cristãos fossem detentores de determinados conhecimentos, para que não houvesse questionamento a respeito da doutrina e para garantir a existência dos fundamentos da religião. Quem questionasse ou fosse contra dos dogmas da igreja era severamente punido pela inquisição que fora criada para garantir que a igreja, que estreitava laços com o poder monárquico, permanecesse no topo da pirâmide socioeconômica da época.

O renascimento que iniciou-se na Europa no início do século XIV, mesmo período que transcorre o filme, atrita com a igreja.

Foi através da ciência que diversos mistérios da igreja foram desvendados. O conhecimento que a igreja dotava, foi adquirido da razão e da lógica, e ciente do grande poder que a sabedoria pode oferecer a alguém, trancafiou-se muitos livros por muito tempo e junto com eles conhecimento, com o intuito de permitir que a sociedade leiga continuasse ignorante, pois isso seria mais rentável para a igreja.

As questões que orbitaram pela detenção do conhecimento, iam muito alem da obediência e do temor, chegam a questões mais ousadas e egoístas, de caráter social e econômico. O que se aprisionou por séculos nas bibliotecas eclesiásticas foi muito mais que livros, foram verdades, que possibilitariam ao povo da época “sair da escuridão”.

A razão e a ciência tiveram ascendência sobre a religião, pois através destas muito se foi revelado, inclusive o excessivo poderio da igreja, que contribuiu pra o misticismo e o embaraço do desenvolvimento intelectual de séculos de existência, regado por muita proibição, ignorância e sangue.

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