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Por:   •  23/3/2015  •  1.238 Palavras (5 Páginas)  •  184 Visualizações

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Introdução

A filosofia da religião consiste no estudo filosófico dos conceitos e afirmações religiosas. Apesar da enorme quantidade de religiões com diferentes cultos, mitos e práticas. As religiões mais abordadas hoje em dia são as ocidentais- judaísmo, cristianismo e islamismo – pelo facto de que estas fornecem-nos visões complexas acerca do modo como o mundo e o Universo se comportam, em oposição com o que se passa nas religiões orientais – budismo, hinduísmo – que se preocupam mais com as formas de conduta e de viver. O fundamental, independentemente da religião de cada um, é saber se a visão religiosa do Universo é ou não verdadeira. Comum às religiões ocidentais é a crença na existência de Deus. Deus é caracterizado como uma pessoa sem forma e imortal, moralmente perfeita, que é toda poderosa (omnipotente), que sabe tudo (omnisciente) e que está em todo o lado (omnipresente). Diz-se que este Deus é teísta, sendo teísmo a crença na sua existência.

Existem alguns paradoxos relativamente à coerência do conceito da existência de Deus. O culto a Deus é geralmente realizado em locais ditos sagrados, como igrejas, mesquitas ou templos. Mas se Deus é omnipresente, porque são estas rezas realizadas em lugares específicos?

Outro facto que nos suscita curiosidade, é o de se deus é omnipotente e omnipresente porque razão ajuda tudo e todos a qualquer altura e a qualquer momento? E se é omnisciente, então sabe tudo. E se sabe tudo, então sabe o que vamos fazer. Mas se sabe o que vamos fazer, todas as nossas acções já estão predestinadas. Logo, é-nos retirado o poder de escolha e decisão. E sem esse poder, não somos livres. A existência de Deus é, então, compatível com a liberdade?

Todas estas questões irão ser abordadas neste trabalho de modo racional, apresentando opiniões bem fundamentadas.

As Religiões ocidentais e orientais

Budismo

O budismo formou-se no Nordeste da Índia num período em que existiam várias alterações económicas, sociais e políticas nesta região do mundo.

Esta religião baseia-se nos valores morais de Siddhartha Gautama ou Buda histórico.

Hoje o budismo encontra-se em quase todos os países do mundo e conta com cerca de 376 milhões de seguidores.

Para seguir a religião budista há que respeitar certos ensinamentos básicos como evitar fazer o mal, fazer sempre o bem e cultivar a própria mente. A moral budista é baseada nos princípios de preservação da vida e moderação, ou seja, o treino mental foca a moralidade, a concentração meditativa e a sabedoria.

Cristianismo

O Cristianismo é uma religião monoteísta, ou seja, os crentes acreditam numa só divindade e é baseado na crença em Jesus Cristo, que é a figura central desta religião. Os cristãos acreditam que Jesus é filho de Deus e que veio a Terra para libertar os seres humanos do pecado através da sua morte na cruz e da sua ressurreição, 3 dias depois da morte. O Cristianismo diferencia-se das restantes religiões por anunciar a salvação pela mediação redentora de Cristo.

Para a maioria dos cristãos, Jesus, é um ser humano, completamente divino. O cristianismo também é baseado em valores morais de Jesus, entre os quais o amor a Deus e ao próximo. Os cristãos acreditam que Jesus é a salvação e julgam que precisam de cumprir certas obras para obter a salvação e a vida eterna. Dando um exemplo, normalmente quando uma pessoa está numa situação de aperto tem logo a tendência para implorar a Jesus que a salve.

A “visão” que os cristãos têm sobre a vida depois da morte é, de uma maneira geral, a crença no céu e no inferno. Os cristãos acreditam que depois da morte, as pessoas vão para o céu ou inferno conforme os pecados que cometem em vida.

Hebraísmo

Javé, o deus único do Universo, estabeleceu uma aliança com um povo, os Hebreus. Libertou-os da escravidão em que tinham caído, dotou-os duma lei e deu-lhes uma terra para habitarem. Esta relação com o próprio deus constitui a essência do Hebraísmo.

Os hebreus são um povo nómada de origem semita, como os árabes. Por volta do séc. XVIII a.C., deslocaram-se da Mesopotâmia para o Egipto, onde viveram sujeitos ao rígido sistema de economia centralizada do Reino Egípcio. Entre 1250 e 1200 a.C., conseguiram escapar ao domínio egípcio, emigrando para a Palestina, terra que, segundo a tradição, Deus teria concedido como domínio aos hebreus. Os hebreus consideram-se, na verdade, o Povo Eleito de Deus, e a terra da Palestina o sinal tangível da sua aliança com Deus. Essa é mesmo a característica do Hebraísmo: basear-se não num profeta ou num salvador, mas num povo e na terra que Deus lhe prometeu.

A religião hebraica está marcada por um claro monoteísmo e em constante contraste e polémica contra as crenças de outras populações circundantes de Canaã, que envolvim o culto de vários deuses. O Hebraísmo tem uma característica particular, é uma religião monolática, ou seja, apesar de apenas

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