A História Atual da Aviação no Ceará
Por: Bruna Quele • 20/6/2020 • Projeto de pesquisa • 839 Palavras (4 Páginas) • 241 Visualizações
Atualmente o Ceará está passando por alta em termo de crescimento no setor aéreo. Depois da implantação do HUB em Fortaleza e do início das operações no aeroporto de Jericoacoara e Aracati, passamos a receber mais turistas e assim aumentar nossa receita. Pois quanto maior o número de vôos, maior o valor da receita. Segundo uma matéria que saiu em Janeiro de 2019 no jornal Opovo, o consumo de combustível para aviões foi o maior da história do Ceará em comparação ao igual mês em 2018, o consumo aumentou 36,5%.
A maior demanda de turistas em nosso estado são oriundos de São Paulo e Rio de Janeiro. Segundo dados estatísticos o Ceará tem atrativos turísticos fantásticos, o que faz com que chame bastante atenção do público internacional também. Com o HUB ligando nossa capital a diversos países, o número de passageiros estrangeiros tem aumentado bastante. Outro ponto que chama atenção neste setor é o número de turistas que vêm de capitais com média de 500 km da capital e o setor rodoviário sofre com isso, mas se pararmos para pensar a quantidade de horas que você gasta em um ônibus é quase incomparável a viagem aérea. Vamos analisar dois pontos. Em torno de 5horas você realiza uma viagem terrestre, cansativa e desgastante e em média de 1 hora você realiza uma viagem aérea, será menos desgastante,isto é fato, porém nem sempre o valor da passagem aérea está acessível a todo público, o que ainda mantém o setor rodoviário estável.
O setor de cargas tem números que não se destacam muito bem em nosso estado em relação aos outros, mesmo com grandes fábricas e produção de confecções em tecidos e artefatos de couros e calçados, desses produtos são exportados apenas 4,1% utilizando setor aéreo, feito a analise através de dados estatístico isso se dá devido ao baixo valor do produto. Em participação direta e indireta nosso estado possui 5,6% em efeito total de renda, o que gira em torno de R$: 10,2 bilhões e geração correspondente a 217 mil empregos no setor, o valor aplicado em R$ 2 bilhões em salários e R$: 849 milhões pagos em impostos. Vou citar uma curiosidade interesse a respeito da exportação de confecção.
O Estado cearense é considerado um dos maiores pólos têxteis do país. São mais de cento e vinte anos de história no setor, que vai desde o consumo do algodão até a produção do vestuário propriamente dito, com a exportação da sua produção e o lançamento de criadores de alto nível, o estado de posiciona no cenário nacional como um centro dinâmico da moda. Vamos aguardar os próximos anos para que nosso setor aéreo cresça juntamente com essa demanda de confecções a serem exportadas.
O planejamento do Governo é ter cerca de 20 novos voos operando entre os terminais regionais. Sobral e São Benedito já devem ter frequências para Fortaleza até setembro deste ano.
Os números aeroviários vêm crescendo nos últimos anos no Ceará. Dia 26 de Fevereiro deste ano, foi a vez do Aeroporto Regional de Canoa Quebrada Dragão do Mar (Aracati) receber o primeiro voo comercial, dos três programados por semana. Há quase dois anos em funcionamento, o terminal de Jericoacoara já conta com 12 voos semanais operados pela Azul e Gol linhas aéreas.
Os principais desafios no setor é em relação a infraestrutura para suportar a quantidade de passageiros diariamente, temos uma carência muito grande, até em uma simples higienização dos banheiros dos aeroportos do nosso estado, o que acaba gerando bastante reclamações na ouvidoria e até questionamentos sobre o valor pago pela taxa de embarque e não poder usufruir de um ambiente agradável. Outra carência seria a falta de informações em relação as localizações, quantidades e horários de operações dos aeroportos regionais. Segurança também seria um dos desafios para um possível ‘’UP’’ no crescimento desse setor. Quando cito segurança, seria em relação a tudo, desde o estacionamento do aeroporto, sitio aeroportuário, inspeção, raio x, tudo que abrange a função do security. Com a experiência que tive no meu último emprego, vi o quanto esse setor de segurança aeroportuária sofre para deixar tudo nos conformes, porém alguns colaboradores da equipe ainda deixam a desejar em algum momento, falhas operacionais e humanas, infelizmente.
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