A Síndrome da Insuficiência Cardíaca
Por: Gabriel Amaro • 10/4/2021 • Ensaio • 1.617 Palavras (7 Páginas) • 246 Visualizações
A sindrome da insuficiencia cardiaca (SIC), algum dia, já foi considerada uma doença pura mas, após anos de estudo, este termo se tornou cada vez mais obseleto quando falamos sobre a mesma. A SIC se apresenta como uma sindrome de diversoso fatores e motivos super complexos que englobam varios sistemas e macanismos que atuam como compensadores no sistema neuro humoral. As manifestações mais comuns da sindrome são: disfunção no endotelio, alterações musculares esqueléticas, anormalidades de fluxo sanguíneo, e o controle do quimiorreflexo ventilatório (SERGIO, 2006).
Pacientes com SIC podem apresentar menos força para realizar uma atividade simples como a respiração, o que contribui para os sintomas de fadiga e dispnéia observados durante o esforço ou na realização das atividades de vida diária (GRANVILLE,2007).
Os pacientes com uma musculatura respiratória comprometida, com ênfase na sua fase inspiratoria devido a sua fraqueza, apresentam vários problemas e, entre eles, está a falta de ar, que pode ser percebia facilmente durante a realização das atividades de vida diária (AVDS). Apoés varios estudos, pode-se obter resultados consideraveis buscando uma melhor qualidade de vida aos pacientes acometidos com IC chegando a uma melhora de 115% da Plmax de alguns pacientes, após sessões de TMI com Threshold durante 12 semanas, seguindo um protocolo controlando todas as condições de frequência, duração e incremento da carga utilizada (DALL’AGO P, 2004).
Por não ser mais uma doença pura, podemos enquadrar a SIC, também, como um fator de risco, pois a ela age de forma direta na musculatura respiratória, a mesma que tem como objetivo a regularização e controle de de todo o nosso corpo. A bomba muscular respiratória é composta por músculos esqueléticos cuja força influencia diretamente no seu desempenho e quando ocorre algum tipo de avaria ou um mau funcionamento neste mecanismo, as chances de ocorrer uma dispneia aumenta exponencialmente (MCPARLAND, 1992).
Pacientes com insuficiência cardíaca crônica estável apresentam fraqueza muscular inspiratória e expiratória e sugerem ainda que a bomba muscular respiratória contribui significativamente para a dispneia durante as atividades da vida diária (MCPARLAND, 1992).
Uma doença cardíaca pode se apresentar de diversas formas mas, independente da sua forma apresentada, os mecanismos de compensações são ativados como resposta imediata para manter o funcionamento de órgãos vitais e estabilizar o desempenho do coração. O real problema começa a aparecer no recrutamento continuo do destes processos de compensações, apesar de benéficos no começo, eles estão trabalhando de tal maneira que não foram projetados, acarretando efeitos indesejados como um remodelamento ventricular causados pela mudança na geometria e na forma que o coração está trabalhando (CLARK, 1997).
Com estas alterações que ocorrem no miocárdio, gradualmente, a apoptose celular devido a alterações nas expressões dos genes, que não conseguem manter com a devida eficácia essa atividade compensatória por um longo período o que acrescenta uma piora adicional ao miocárdio (CLAUSELL, 2003).
Com estas alterações no miocárdio, o debito cardíaco diminui enquanto a resistência vascular aumenta, estimulando cada vez mais o sistema nervoso periférico. Acaba se tornando cada vez mais constante o aumento da frequência cardíaca em repouso e o gasto de energia do miocárdio para manterem suas funções (BRAUNWALD, 2000).
Os pacientes com uma musculatura respiratória comprometida, com ênfase na sua fase inspiratoria devido a sua fraqueza, apresentam vários problemas e, entre eles, está a falta de ar, que pode ser percebia facilmente durante a realização das atividades de vida diária (AVDS). Apoés varios estudos, pode-se obter resultados consideraveis buscando uma melhor qualidade de vida aos pacientes acometidos com IC chegando a uma melhora de 115% da Plmax de alguns pacientes, após sessões de TMI com Threshold durante 12 semanas, seguindo um protocolo controlando todas as condições de frequência, duração e incremento da carga utilizada (DALL’AGO P, 2004).
Quando a vasoconstrição se apresenta, automaticamente o sistema renina-angiotensina-aldosterona é ativado, promovendo o remodelamento cardiovascular e a redução da complacência arterial (BRAUNWALD, 2000).
Durante o século XIX, o esporte e a atividade física sofreu uma grande evolução pois foi a partir deste ponto onde começaram a serem vistos como uma tela de projeção dos séculos anteriores, onde os mesmos acompanhavam as mudanças politicas e socias e se adaptavam visando se encaixar da melhor forma perante a sociedade. Foi durante o século XIX que o esporte e a atividade física foi reconhecido como uma forma de lazer e de aliviar todo o estresse que era acumulado pelas pessoas decorrentes das rotinas de estudo e trabalho (RUBIO, 2006).
A qualidade de vida tem como objetivo ajudar as pessoas a viver uma vida sem doenças ou superar as dificuldades dos estados ou condições de morbididades já adquiridas (MINAYO, 2000).
Segundo a Organização Mundial e Saúde(OMS), qualidade de vida em pacientes com IC, depende do somatório de atividades diárias necessárias para garantir as melhores condições físicas, mentais e sociais, que consigam realizar sem ajuda alguma, ou seja, apenas com o seu próprio esforço e reconquistar seu espaço na comunidade, podendo assim, levar uma vida ativa (ARAÚJO, 2004).
Muitos autores abordam a qualidade de vida simplesmente como sinônimo de saúde, já outros, preferem um conceito mais abrangente que saúde não pode ser sinônimo de qualidade de vida, pois é apenas um dos aspectos que fazem parte dela. O fato é que ainda falta se chegar a um consenso na definição, de fato, de qualidade de vida. A literatura especializada pode apresentar suas versões, tanto global, onde enfatiza que se caracteriza apenas com a satisfação geral com a vida, ou dividida em componentes que, com sua junção, formariam o conceito de qualidade de vida. Cada área, geralmente, muda os seus conceitos e componentes para melhor se adequarem a seus objetivos, quando citam qualidade de vida podendo variar não só como sinônimo de saúde, mas também de felicidade, satisfação pessoal ou mesmo até alguns outros interesses como a própria renda da pessoa (PEREIRA, 2012).
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