Arenas Olimpiadas Rio
Por: Lene Gonzaga • 19/10/2017 • Projeto de pesquisa • 2.433 Palavras (10 Páginas) • 400 Visualizações
CONDIÇÕES ATUAIS DAS ESTRUTURAS
FÍSICAS DAS ARENAS (GINÁSIOS) PARA
A OLIMPÍADA RIO 2016
2017
Índice
1. Introdução ...................................................................................................................3
2. Desenvolvimento ........................................................................................................4
3. Considerações Finais .................................................................................................. 9
4. Fonte da Pesquisa ......................................................................................................10
5. Anexos ......................................................................................................................11
6. Justificativa Para a Execução do Trabalho ...............................................................13
Introdução
Ano passado, a cidade do Rio de Janeiro sediou o maior evento esportivo do mundo: “As Olimpíadas 2016”.
Este evento recebeu atletas do mundo todo, e para tanto os governos federal, estadual e municipal construíram grandes estruturas para que todas as competições fossem realizadas, estruturas estas denominadas “Arenas (Ginásios)”.
O objetivo deste trabalho é analisar como se encontram a maioria destas arenas (ginásios), nos dias atuais.
Através desta pesquisa, verifiquei que estas arenas encontram – se pouco utilizadas para eventos esportivos ou nem sequer tiveram um destindo ainda, estando inclusive a maioria praticamente parada.
Neste trabalho de pesquisa abordarei como esta a situação de algumas destas estruturas, nos dias atuais, desde seus funcionamentos, até os custos onerosos para os cofres públicos, os problemas sociais ocasionados com a desocupação dos moradores que ali habitavam, bem como os seus reais estados de uso e/ou abandono.
Desenvolvimento
Com o encerramento das Olimpíadas 2016, sediada na cidade do Rio de Janeiro, as arenas (ginásios) e toda a estrutura montada para o evento passaram a ser uma grande preocupação para os seus organizadores, visto que não desejavam repetir o que se viu em outras sedes ou mesmo em território brasileiro, depois da Copa do Mundo, com o surgimento de uma onerosa coleção de arenas, estádios e ginásios desprovidos de qualquer serventia.
No caso do Rio, são 32 instalações esportivas disponíveis para uma função. Algumas delas eram temporárias e foram desmontadas, como a estrutura para o vôlei de praia erguida na praia de Copacabana. Mesmo assim, sobram muito mais espaços de competição do que qualquer cidade do mundo necessita, a menos que tenha uma Olimpíada a realizar.
A princípio o Ministério do Esporte e a prefeitura do Rio de Janeiro apresentaram a sua estratégia para transformar os potenciais elefantes brancos em legado olímpico. A base do plano seria destinar as instalações para o desenvolvimento do esporte de base e o treinamento de atletas brasileiros de alto nível, criando condições para que o Brasil vá aos próximos jogos melhor preparado. Assim, depois de uma série de adequações, o Parque Olímpico e o Complexo Esportivo de Deodoro, os dois principais espaços de competição, dariam origem aos Centros Olímpicos de Treinamento (COT).
No que diz respeito ao Parque Olímpico, existia algumas estruturas desmontáveis, e a idéia seria de desmenbrar o Parque Aquático em três partes, que seriam destinadas a diferentes cidades brasileiras, enquanto a Arena do Futuro seria reciclada na forma de quatro escolas e outras concedidas à iniciativa privada (caso da Arena Rio, que sediará eventos e shows). A maioria dos espaços, no entanto, seria readequado para se tornar local de treinamento — sendo anunciado que isso tudo seria viabilizado por meio de convênios entre o Ministério e as respectivas confederações esportivas, que assumiriam encargos da manutenção. Também sendo citadas inclusive parcerias público-privadas.
Nos dias atuais vejamos a seguir como encontram – se algumas dessas estruturas:
- Parque Olímpico da Barra
Prometido como um dos maiores legados da Olimpíada, o Parque Olímpico da Barra, na zona oeste do Rio, não dispõe de uma programação permanente para movimentar as instalações: as Arenas Cariocas 1 e 2, Arena 3, Velódromo e Centro Olimpíco de Tênis. Foram realizados nesses 12 meses eventos pontuais.
Entre eles estão Brincando com Esporte, com a participação de cerca de 700 crianças e adolescentes do Rio; a etapa brasileira do Circuito Mundial de Vôlei de Praia; o Rio Bike Fest; o Circuito Interestadual de Tênis de Mesa; o Gracie Pro Jiu-Jitsu; o Tênis Rio Classes 2017 e ainda o Programa Esporte e Cidadania para Todos, que reuniu aproximadamente 450 crianças.
Das instalações, quatro estão sob administração do governo federal: as arenas 1 e 2, o Velódromo e o Centro Olímpico de Tênis. Em busca de dinheiro para a manutenção dos equipamentos esportivos, orçamento para treinamento de atletas, competições esportivas e até realização de shows, a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) - responsável por essas unidades e vinculada ao Ministério do Esporte - tenta o apoio da iniciativa privada, por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP), que está sendo elaborada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), porém sem data para sair.
Segundo o ministro do Esporte, Leonardo Picciani:
“O nosso planejamento é fazer a concessão até o segundo semestre do ano que vem. Essa é a meta traçada com o BNDES”.
Para tanto são necessários R$ 45 milhões para custeio, manutenção, limpeza e segurança. De acordo com o ministro, os equipamentos têm sido usados para sediar eventos ligados a programas sociais, que atendem crianças e adolescentes.
Um fato ocorrido na madrugada do dia 30/07, foi um incêndio no Velódromo, que atingiu o teto da instalação. A unidade, que tinha programação agendada, precisou ser fechada para reparos. As causas do incêndio estão sendo investigadas, mas, a princípio pode ter sido provocado pela queda de um balão. Atualmente, são gastos R$ 11 milhões para a manutenção do local, incluindo a refrigeração necessária para a pista de madeira siberiana.
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