Espiunca EcoVillage
Por: Mariana Gonçalves • 8/6/2019 • Trabalho acadêmico • 5.177 Palavras (21 Páginas) • 237 Visualizações
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Instituto Superior Politécnico Gaya
Escola Superior de Desenvolvimento Social e Comunitário
Espiunca EcoVillage - Criação de um empreendimento turístico
Licenciatura em Turismo
3º ano – 6º Semestre
Unidade Curricular: Turismo Urbano
Docente: Óscar Lima Silva
Discentes: Maria Brito, Mariana Gonçalves
28 maio de 2019
Índice
Índice de Figuras 3
Introdução 4
1. Ecoturismo 5
2. Enoturismo 7
2.1. Enoturismo como um Produto Turístico 7
2.2. Enoturismo e o Perfil dos Consumidores 8
2.3. Enoturismo em Portugal 9
3. O Vinho Verde 11
3.1. A Região Demarcada dos Vinhos Verdes 12
4. Análise do Território 14
4.1. Concelho de Arouca 14
4.2. Freguesia de Espiunca 14
5. O projeto: Espiunca EcoVillage 16
5.1. Atividades Complementares 18
5.2. Promoção e Divulgação 18
5.3. Análise S.W.O.T 18
Conclusão 20
Bibliografia 21
Sitografia 22
Anexos 23
Índice de Figuras
Figura 1: Ecoturismo 6
Figura 2: Enoturismo 9
Figura 3: Vinho Verde 12
Figura 4: Região Demarcada dos Vinhos Verdes 13
Figura 5: Freguesia de Espiunca 14
Figura 6:Local onde pretendemos implementar o Espiunca EcoVillage 17
Figura 7: Aldeamento turístico 17
Figura 8- Procura referente a Unidades de Enoturismo 23
Figura 9:Evolução da Produção de Vinho Verde 23
Introdução
O presente trabalho, desenvolvido no âmbito da unidade curricular de Turismo Urbano, consiste na criação de um empreendimento turístico cujo objetivo é a promoção e dinamização de uma região no Norte de Portugal. Arouca tem um grande potencial turístico e este pode ser melhor aproveitado através do alojamento, que é um aspeto de extrema importância na escolha de um destino para férias ou visita.
A escolha deste tema baseou-se na análise do potencial da região escolhida e do desenvolvimento turístico da mesma. Dentro do concelho de Arouca, escolhemos a freguesia de Espiunca para implementar o projeto.
A base deste projeto consiste na ligação simbiótica entre o ecoturismo e o enoturismo num aldeamento turístico, o Espiunca EcoVillage.
É objetivo deste projeto, a promoção do concelho de Arouca e da freguesia de Espiunca, de forma a tornar este destino turístico mais apelativo face a destinos concorrentes na região Norte.
Este trabalho encontra-se organizado em 5 capítulos: no primeiro capítulo abordaremos o conceito de Ecoturismo; no segundo capítulo será abordado o conceito de Enoturismo, a sua expressão como produto turístico e a sua importância a nível nacional; de seguida, no terceiro capítulo, faremos uma pequena abordagem ao vinho verde e à sua região demarcada; no quarto capítulo iremos analisar o território, mais concretamente o concelho de Arouca e a freguesia de Espiunca; e, por fim, iremos abordar apenas o projeto em si e faremos uma análise. No final, tiraremos as nossas conclusões com base nessa análise.
Ecoturismo
Segundo a (OMT, 2002), o conceito de ecoturismo, foi pela primeira vez utilizado na descrição das viagens de natureza que eram realizadas nas regiões mais preservadas e com fins educativos, através disto, em 1987 o termo de Ecoturismo é igualado ao Turismo de Natureza e ao Turismo Ecológico, apresentando para esta semelhança o motivo de ser “uma viagem a áreas naturais relativamente sem distúrbios ou contaminação, com o objetivo específico de estudar, admirar e desfrutar o panorama junto à fauna e à flora silvestres, assim como qualquer manifestação cultural passada ou presente que aí se encontre” (Rodrigues, 2004).
A prática do ecoturismo existia mesmo antes de ser elaborada uma definição concreta do termo, visto que as pessoas já visitavam áreas naturais protegidas e não classificadas com a intenção de descobrir, estudar, contemplar a sua envolvente e os seus recursos naturais e culturais.
No ano de 1965, Hetzer foi um dos primeiros a mencionar o conceito de turismo sustentável, identificando como quatro pilares principais das seguintes atividades: a minimização dos impactes ambientais; o respeito pela cultura local; a maximização dos benefícios da comunidade local; e a satisfação dos turistas.
Nos anos 70 e 80, surgiu a primeira definição concreta a cerca do ecoturismo por (Ceballos-Lascuráin, 1988), que o definiu como “viagens para áreas protegidas relativamente pouco perturbadas ou puras com o objetivo específico de estudar, admirar e apreciar a paisagem, a sua fauna e flora, bem como qualquer tipo de manifestações culturais do presente e do passado, encontrados nesse local.”
A declaração, no ano de 2002, do Ano Internacional do Ecoturismo, pela ONU, e a convocação da Cimeira Mundial de Ecoturismo (WES), pelo Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEP) e pela Organização Mundial de Turismo (OMT), resultou no primeiro documento ao nível da ONU – a Declaração de Quebec (Q.D) que anuncia o ecoturismo como sendo um tipo de turismo sustentável que engloba todos os seus princípios, a nível ambiental, social e económica. O ecoturismo inclui-se no turismo sustentável, tendo em conta cinco critérios:
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