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A Lua De Joana

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Por:   •  4/5/2014  •  682 Palavras (3 Páginas)  •  363 Visualizações

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A Lua de Joana

Introdução

É um livro de Maria Teresa Maia Gonzalez e, até hoje, um dos seus livros com mais sucesso.

Esta obra é sobre uma rapariga, a Joana, cuja melhor amiga morreu. Joana sente muito a falta dela e, para tornar a sua amizade intemporal, escreve-lhe cartas. Para ela as cartas funcionam como um diário, mas, ela própria afirma que “Não fazia sentido escrever um diário, pois dava-me a sensação de estar a escrever para mim própria, o que é um bocado estranho”. De dia para dia a Joana vai escrevendo as novidades, os seus interesses e preocupações e, ao longo da história podemos notar que toda a sua vida e pensamentos vão mudando.

Joana era uma rapariga inteligente, boa aluna, de uma família moderna e de classe alta. O seu pai era médico e muito ausente, embora ela lhe vá chamando atenção à sua ausência ele apenas quer saber do trabalho. A sua mãe era dona de uma loja de roupa e, apesar de menos, ela é também uma mãe ausente. O irmão dela, o Jorge, era esquisito, mal-educado, desarrumado e mau aluno mas, apesar disto a sua mãe presta muito mais atenção a este. A Joana não suporta o irmão, a quem deu a alcunha de Pré-Histórico e Traumatizado. A única pessoa que a apoiava e ajudava era a avó Ju, sua avó paterna a quem ela tinha muito carinho.

Resumo

Marta, a melhor amiga e vizinha de Joana morreu com uma overdose, com isto Joana ficou muito desapontada com a sua amiga e não percebe o que a levou a meter-se nas drogas e a chegar àquele ponto. Joana vai falando de Diogo, o irmão de Marta, este fica muito revoltado com a morte da irmã. Joana era uma aluna exemplar mas vai perdendo a vontade de estudar e cada vez as suas notas ficam mais baixas. Ela mudou radicalmente, após a morte da sua adorada avó Ju, cortou o cabelo faltava às aulas apaixonou-se pelo Diogo e por fim viciou-se em drogas.

O Diogo andava com umas companhias muito estranhas, parecidas com as de Marta na altura em que esta morreu e Joana acabou por aperceber-se de que este andava a consumir drogas. Tentou ajuda-lo mas quanto mais tentava faze-lo parar mais ela se viciava. Teve de vender todas suas coisas com mais valor até ficar sem nada. Em quase todas as cartas fala de como tem vontade de fazer o Diogo parar de consumir, sem reparar que ela própria já estava viciada. A certa altura Joana já não se reconhecia, estava totalmente diferente em todos os aspectos. Sentia-se velha, fraca e doente: “Vou parar de escrever. Dói-me a mão, dói-me o corpo, dói-me o pensamento. Dói-me a coragem que não tenho”; “Sou uma fraca e uma covarde. Tenho nojo de mim”.

Joana parou de consumir durante algum tempo e o Diogo entrou num programa de desintoxicação. Mais tarde Joana estava sozinha em casa e ligou a uma amiga, que a ajudou a entrar no mundo das drogas, nesse mesmo dia Joana morreu de overdose.

Com a morte de Joana o pai apercebeu-se de que a sua ausência tinha prejudicado a vida dos filhos e talvez, se tivesse prestado mais atenção Joana ainda poderia estar viva.

O titulo

Esta obra chama-se “A Lua de Joana” porque na primeira carta que Joana escreve ela diz que a sua mãe lhe tinha redecorado o quarto e, tal como ela sempre quis, o seu novo quarto tinha um baloiço

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