A decadência do negro nas áreas residenciais
Por: Kenedy Pascoal • 25/10/2019 • Artigo • 268 Palavras (2 Páginas) • 147 Visualizações
A decadência do negro nas áreas residenciais nobres
Já faz 127 anos desde a abolição da escravatura no Brasil, e a desigualdade social persiste entre os negros e brancos. Evidenciando visualmente e estatisticamente o papel da sociedade negra em relação às elites do país.
Mais precisamente a diferença de localização e qualidade de vida, que de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sete em cada 10 casas que recebem o benefício do Bolsa Família são chefiadas por negros, além da renda ser 40% menor que a dos brancos:
- Média salarial no Brasil - R$ 1.222,90;
- População branca - R$ 1.607,76;
- População negra - R$ 921,18.
Essas divergências desencadeiam uma grande quantidade de negros na pobreza, um total de 11.425.644 de pessoas, o equivalente a 6% da população do país de acordo com a pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) realizada entre 2010 e 2012. Esse é o total de quem vive, atualmente, no Brasil em aglomerados subnormais (favelas, invasões e comunidades com, no mínimo, 51 domicílios).
Para contornar a situação, o governo tem criado planos para as empresas, como o Sistema de Cotas e a obrigação de crescimento exponencial, e desde então a pobreza consequentemente vem diminuindo. Porém é necessária uma conscientização e cuidado maior por parte da população.
Logo chegamos à conclusão de que um bom planejamento e uma grande colaboração da sociedade, incentivando cada vez mais as gerações a igualdade, o resultado não será apenas acabar com a pobreza em nosso país, mas acabar também com o preconceito que insiste em continuar e não devemos mais permitir.
CAETANO, Kenedy P. "O negro no Brasil".
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