A importância da filosofia na compreensão da sociedade e do mundo
Tese: A importância da filosofia na compreensão da sociedade e do mundo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: caritapolly • 20/11/2013 • Tese • 2.401 Palavras (10 Páginas) • 702 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
CERES
2013
Introdução
A Filosofia da Educação é um ramo do pensamento que se dedica à reflexão sobre os processos educativos, à análise dos sistemas educativos, sistematização de métodos didáticos, entre diversas outras temáticas relacionadas com a Pedagogia. O seu escopo principal é a compreensão das relações entre o fenômeno educativo e o funcionamento da sociedade.
Não há como educar fora do mundo. Nenhum educador, nenhuma instituição educacional pode colocar-se à margem do mundo. A Filosofia na Educação transforma-se me Filosofia da Educação enquanto reflexão rigorosa, radical e global ou de conjunto sobre os problemas educacionais. De fato, os problemas educacionais envolvem sempre os problemas da própria realidade.
Cabe ao filósofo acompanhar reflexiva e criticamente a ação pedagógica, de modo que promova a passagem “de uma educação assistemática (guiada pelo senso comum) para uma educação sistematizada (alcançada ao nível da consciência filosófica).
A importância da Filosofia na compreensão da sociedade e do mundo
Hoje a filosofia transformou-se numa disciplina muito especializada e muito dividida. A sua história é longa e prestigiosa, o seu conjunto de discursos é considerável e muito diversificado, os seus métodos são numerosos e complexos, cada área de investigação está repleta de obras e posições divergentes. O seu estudo exige muito trabalho e muito rigor.
No texto lido, Murcho coloca que a Filosofia não é uma disciplina empírica, como a história ou a física. É uma disciplina a priori ou que se faz pelo pensamento apenas. Não se utiliza laboratórios, estatísticas, observações telescópicas ou microscópicas, neste aspecto, a filosofia está mais próxima da matemática, que também é uma disciplina a priori. Isto não significa que não possamos em filosofia apresentar hipóteses de caráter empírico; mas significa que é possível testar empiricamente essas hipóteses, não são hipóteses filosóficas: são apenas hipóteses sociológicas, psicológicas, biológicas ou outras.
Apesar de a Filosofia ser uma disciplina a priori, a informação empírica pode ser relevante em muitas das suas áreas. Essa informação, contudo, é geralmente fornecida pelas outras disciplinas, e não pela filosofia em si.
Cabe à Filosofia, entre outras coisas, examinar a concepção de humanidade que orienta a ação pedagógica, para que não se eduque a partir da noção abstrata e atemporal de “criança em si”, de “ser humano em si”, tal como a que persistiu na concepção essencialista de educação. Do mesmo modo, não há como definir objetivos educacionais se não tivermos clareza dos valores que orientam nossa ação. O filósofo deve avaliar os currículos, as técnicas e os métodos para julgar se são adequados ou não aos fins propostos sem cair no tecnicismo, risco inevitável sempre que os meios são supervalorizados e se desconhecem as bases teóricas do agir.
COMO A SOCIEDADE PODE COMPORTAR DUAS REALIDADES TÃO DIFERENCIADAS.
A uma grande desigualdade entre escolas publicas e particulares que afetam a todos. Sabemos que hoje a educação é precária em nosso país. Alunos estão passando de ano sem aprender nada. A situação da escola pública atualmente é lamentável. Nas escolas públicas há uma grande evasão escolar, sem falar nas violências que só tem aumentado e outros agravantes, sendo palco de desigualdade social, apesar do número de matrículas estão aumentando. Além disso, aonde deveria formar cidadãos com um bom senso crítico, que saibam pensar, raciocinar, não é o estão fazendo, talvez por falta de capacitação de alguns profissionais e recursos nas escolas.
O ensino público precisa cultivar orientar e estimular vocações profissionais. Além do que, o ensino tem um grande papel a desempenhar a função de consolidação dos conhecimentos e a preparação para o trabalho e a cidadania para continuar aprendendo cada vez mais.
A escola pública produz e reproduz diferenças sociais e cabe a organização pedagógica reconhecer essa problemática e tentar tomar medidas que possam superar esses entraves, construindo uma gestão escolar que ofereça reciprocidade, mudança de mentalidade e atitude, sem a qual essa organização não poderia ser efetiva em seu papel social. A gestão democrática pressupõe a idéia de participação, isto é, do trabalho associado de pessoas, analisando situações, decidindo sobre o seu encaminhamento e agindo sobre elas em conjunto.
È verdade que as escolas públicas se diferenciam pela qualidade de ensino e qualidade quem faz é quem organiza o trabalho pedagógico, a fim de que os alunos possam fundamentalmente compreender e refletir sobre a realidade, participando e agindo no contexto de uma sociedade comprometida com o futuro. E nas escolas particulares, a criatividade e a constante inovação do ensino particular influíram decisivamente na melhoria do ensino e da educação em nosso país.
É a da interação entre professor e aluno dentro da sala de aula que determina a qualidade do ensino. O educador com sua prática pedagógica, segundo a ementa e o conteúdo programático, percebendo o projeto educacional como um todo é que resultará numa Educação continuada até o dia-a-dia de um profissional na organização. O professor de escolas particulares tem acesso a recursos tecnológicos, curiosidade e domínio da ciência e da leitura passam isso para seus alunos.
A escola particular está mais aparelhada. Diferenças e igualdades nas escolas públicas e particulares na educação e qualidade deveriam ter, mas não apresentam o mesmo objetivo, de educar e formar cidadãos com educação, desenvolvimento intelecto, social, etc. O ensino privado, no entanto, participa da discussão sobre medidas a tomar para que o sistema responda aos anseios dos estudantes, enquanto que o ensino público desfalece e não apresenta melhorias educacionais,
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