ANÁLISE SINTÁTICA INSTRUMENTO DE TORTURA NO APRENDIZADO DA LINGUA PORTUGUESA
Artigos Científicos: ANÁLISE SINTÁTICA INSTRUMENTO DE TORTURA NO APRENDIZADO DA LINGUA PORTUGUESA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: SANDRIME • 25/4/2014 • 688 Palavras (3 Páginas) • 475 Visualizações
Resumo
A análise sintática é tida como um terror em todas as escolas. Mas este terror é conseqüência do não aprendizado das classes de palavras . Sim , pois se geralmente o núcleo do sujeito é um substantivo e o aluno não sabe o que é substantivo não saberá encontrá-lo .Como ensinar análise sintática se os educandos mal sabem o que é substantivo, advérbio, adjetivo, verbo, preposição...? Elementos esses que se transformam em: sujeito, adjunto adverbial, predicativo do sujeito, predicado, objeto indireto..Porém a análise sintática auxilia a compreender melhor as possibilidades de estruturação dos enunciados em nosso idioma. Esse conhecimento permite organizar mais adequadamente os textos e também compreender com mais clareza o que ouvimos ou lemos.Então não há como deixar de ensinar análise sintática . O que é preciso é de uma nova abordagem de transformar a “tortura” em interesse;
Palavras chave- análise sintática, dificuldades,
Quando solicitada em realizar este portfólio , baseei em minha própria dificuldade em aprende-la. Fazendo uma reflexão e pesquisando percebi que a minha dificuldade é a dificuldade de quase todos os estudantes . Não se aprende a classe de palavras e isto se torna uma bola de neve quando se chega a análise sintática.È como na matemática , se não apreendemos adição , subtração,e multiplicação não conseguimos realizar uma divisão. Assim vejo a análise sintática . È preciso conhecer as classes de palavras para entender seu funcionamento na oração e assim conseguir organizá-los e conseqüente analisá-los dentro do contexto.
. Esta dificuldade inspirou o poeta Paulo Leninsk a produzir um poema , ao qual Não resisti em ilustrar este portfólio
O assassino era o escriba
Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente.
Um pleonasmo, o principal predicado de sua vida,
regular como um paradigma da 1ª conjunção.
Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial,
ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito
assindético de nos torturar com um aposto.
Casou com uma regência.
Foi infeliz.
Era possessivo como um pronome.
E ela era bitransitiva.
Tentou ir para os EUA.
Não deu.
Acharam um artigo indefinido na sua bagagem.
A interjeição do bigode declinava partículas expletivas,
conectivos e agentes da passiva o tempo todo.
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.
(Poema extraído do livro Caprichos e relaxos de Paulo Leminsky.
São Paulo: Brasiliense, 1983, p. 144).
Apesar de parecer o contrário, as aulas de análise sintática podem ser muito interessantes e até
...