Aula-tema 08: Tipologia Textual: Os Textos Narrativos
Artigo: Aula-tema 08: Tipologia Textual: Os Textos Narrativos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: zaccene • 27/3/2014 • 1.918 Palavras (8 Páginas) • 2.050 Visualizações
Aula 8
Questões para Acompanhamento da Aprendizagem
Texto para as questões 1 e 2
(PUC-Goiás 2010)
As histórias em quadrinhos são um meio de comunicação de massa formadas pela imagem e pela escrita. Elas apresentam uma narrativa de maior ou menor porte e, geralmente, contêm “balões”, onde são indicadas as falas das personagens. Para representar o humor, a ironia ou qualquer tipo de emoção, como a alegria ou o medo, os balões acabam sugerindo, graficamente, tais ideias. Na tira de Iturrusgarai, nota-se que:
Fonte: http://www.responsabilidadesocial.com/article/article_view.php?id=150 (Acesso em 08/12/2010)
Escolher uma resposta.
a. tipologicamente, o último quadrinho sugere, por meio da expressão facial e corporal, e, principalmente, pelo olhar, a reação das personagens diante da infeliz surpresa.
b. os balões apresentam as falas das personagens, coloquial e regionalmente, revelando que estas dominam as novas tecnologias e a personagem procura pelo imóvel utilizando um computador, o que sugere o individualismo dos tempos modernos.
c. a personagem procura pelo imóvel utilizando um computador, o que sugere o individualismo dos tempos modernos.
d. os balões apresentam as falas das personagens, coloquial e regionalmente, revelando que estas dominam as novas tecnologias.
e. as personagens dialogam entre si por meio do balão-fala e do balão-susto, que encerra a narrativa.
Resposta correta: tipologicamente, o último quadrinho sugere, por meio da expressão facial e corporal, e, principalmente, pelo olhar, a reação das personagens diante da infeliz surpresa.
Comentário resposta correta: Mesmo com a ausência de balões que apresentam as falas no último quadrinho, a expressão facial demonstrada pelos personagens, que faz parte da linguagem não-verbal, típica do gênero textual “tira”, denuncia a decepção que eles tiveram ao chegar ao local visto apenas pela internet.
Question 2
Como você já estudou, a tira ou quadrinho é um gênero que utiliza o tipo narrativo em sua composição. Por isso, podemos identificar nele tanto os elementos quanto as partes de uma narrativa, isto é, sua estrutura. Na tira de Iturrusgarai, quanto à estrutura narrativa, é incorreto afirmar:
Escolher uma resposta.
a. O clímax se confunde com o desfecho, pois o último quadro só mostra como a história terminou, sem mostrar o que levou a esse desfecho
b. A complicação não aparece de forma explícita, mas é inferida da fala do 2º quadrinho “Você não vai nem olhar o imóvel”
c. A afirmativa “O clímax se confunde com o desfecho, pois o último quadro só mostra como a história terminou, sem mostrar o que levou a esse desfecho” é uma das verdadeiras.
d. O desfecho mostrado no último quadrinho aparece logo em seguida ao clímax, que pode ser inferido da fala “Eles mostram a foto da maquete”
e. A apresentação é realizada por meio da linguagem não-verbal já no 1º quadrinho, em que o leitor percebe que se trata ou de dois colegas no ambiente de trabalho ou de chefe e empregado
Resposta correta: O desfecho mostrado no último quadrinho aparece logo em seguida ao clímax, que pode ser inferido da fala “Eles mostram a foto da maquete”.
Comentário resposta correta: As quatro partes da estrutura narrativa estão presentes na tira de Iturrusgarai. O primeiro quadro é a apresentação (dois colegas no ambiente de trabalho); o segundo, a complicação (o sujeito alugou uma casa sem vê-la antes); o terceiro, o clímax (como pode alguém se contentar com a maquete para alugar uma casa?) e o desfecho, no último quadro, onde não havia casa alguma, só sua maquete
Question 3
Textos para as questões 3 e 4:
Texto 1 (relato)
“Em 1950, ninguém tinha TV em casa na rua Henrique Dias. Os primeiros aparelhos de televisão estavam chegando ao Brasil e custavam muito caro. Eu escutava no rádio todos os jogos do São Paulo e até os do Corinthians, por causa do tio Constante.
Uma vez, meu tio Odilo prometeu me levar ao estádio do Pacaembu para ver o São Paulo se eu me portasse bem. Virei santo naquela semana de espera interminável. A rua inteira sabia que eu ia assistir a São Paulo versus Nacional, um time fraco escolhido a dedo pelo tio Odilo para não desiludir meu coração são-paulino.
Gostei do amendoim embrulhado em canudo de papel, achei lindo o verde do gramado, as cores dos uniformes e o estrondo dos foguetes, mas os jogadores me decepcionaram um pouco, apesar de ganharem por dois a zero.
Pelo rádio o jogo era mais emocionante: ‘Teixeirinha mata no peito, baixa na terra, passa por um, por dois, invade a área, fulmina e é gol!’ Na minha imaginação infantil, aquele homem que matava no peito, invadia e fulminava tinha superpoderes. O gol do locutor reverberava em meus ouvidos, longo, interminável: gol do São Paulo! Quanta alegria!
No campo era menos emocionante, os jogadores de carne e osso erravam passes, chutavam para fora e perdiam gol cara a cara, exatamente como nós fazíamos na porta da fábrica.” (Adaptado de: VARELLA, Drauzio. Nas ruas do Brás. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2000, Coleção Memória e História.)
Texto 2 (depoimento)
Eu tive uma infância maravilhosa, com muita pipa, futebol e caçada. Tão boa que às vezes parece que foi num outro mundo, numa outra cidade. E foi aqui mesmo em São Paulo, ali no Brooklin. Eu queria muito que meus fi lhos tivessem uma infância igual. Mas não anda fácil. Hoje se fala muito em criatividade, mas criativo a gente tinha que ser era no meu tempo. No meu tempo tinha que se fazer tudo, bolar coisas o tempo inteiro. Até para fazer o que não se deve tinha que ter criatividade. Hoje, falta espaço, pracinha, campo de futebol. E a maior
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