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Como Fazer Uma Boa Redação

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Por:   •  27/10/2013  •  2.575 Palavras (11 Páginas)  •  483 Visualizações

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Redação em concursos e vestibulares

A redação nos concursos e vestibulares exige do candidato algumas competências que devem ser paulatinamente aprimoradas.

Exigem-se competências e habilidades na redação de concursos e vestibulares

Exigem-se competências e habilidades na redação de concursos e vestibulares

De repente, não mais que de repente, você se vê perguntando acerca da relevância de realizar uma produção textual em concursos públicos ou em vestibulares, já que o que irá desenvolver não se restringe à escrita, em específico, ou seja: “se estou concorrendo a uma vaga para outra área, será que minha função será somente redigir o tempo todo?”. O fato é que, independentemente de qualquer que seja a atuação, torna-se necessário dispormos da habilidade de escrevermos e falarmos de modo adequado à situação comunicativa, por isso a importância. Desse modo, tal questionamento parece ganhar ainda mais vivacidade quando se conscientiza de que essa etapa pode ser eliminatória... talvez, não se sabe.

No entanto, a posição no que se refere a esse aspecto, até mesmo para deixá-lo(a) um pouco mais tranquilo(a) e mais seguro de si mesmo(a), é que, seja numa universidade ou em outra, o que realmente espera a comissão que compõe a banca corretora é que você tenha a habilidade de demonstrar as competências de que dispõe acerca do uso da língua, articulando as ideias de forma precisa e expressando seu discurso de acordo com as intenções comunicativas a que se propõe. É claro que essas habilidades se restringem ao conhecimento, também, dos pressupostos que norteiam todo esse sistema, tendo em vista que ele se encontra submetido a normas, a padrões convencionais.

Partindo então dessa ideia, usuário(a) candidato(a), motivos não há para fazer de tal ocorrência um verdadeiro entrave, pois se se trata de algo comum, de algo que a maioria terá de enfrentar, não parece nos ocorrer como alternativa senão familiarizarmos cada vez mais com essa ideia. Assim, diante dessa realidade, bem como diante da necessidade de um aprimoramento das competências já citadas, temos o privilégio, até mesmo porque nos sentimos responsáveis (por que não?), de conduzi-lo(a) a caminhos que favoreçam a conquista de tais objetivos, trazendo informações, detalhamentos sobre a forma como se estruturam cada um dos muitos gêneros textuais existentes, haja vista a recorrência deles se conceber como tamanha, nos processos de que falamos.

Imbuídos nesse propósito é que decidimos criar este espaço, no qual terá a oportunidade de estreitar esses laços e se preparar melhor para ocasiões em que, necessariamente, terá de demonstrar as habilidades de alguém que sabe se posicionar frente a um determinado assunto e discuti-lo com bastante êxito, assumindo, portanto, uma postura consciente, crítica dos pontos norteadores da realidade circundante. Isso em se tratando dos gêneros voltados para o caráter argumentativo, sem dúvida. Não bastando, momentos serão propícios também para demonstrar a capacidade de imergir no mundo da ficção, realizando as conexões temporais, dando vida a um determinado enredo e cada vez mais fazendo com que o interlocutor se sinta envolvido com a trama que por ora deseja tecer, no caso dos textos ficcionais, obviamente.

Garantimos a você que proveito poderá tirar de todas as iniciativas que nos dispusemos em favor de um único e verdadeiro objetivo: o seu conhecimento. Portanto, aproveite-as e realize um ótimo estudo!!!

O que você precisa corrigir no seu texto

A correção de um texto exige a observação de alguns aspectos!

A revisão de texto é muito importante para que você não caia em armadilhas produzidas por si mesmo!

Vejamos alguns pontos que você precisa se atentar na hora de revisar seu texto:

Quanto à estética, observe:

a) Se a letra está legível: não quer dizer “letra bonita”, mas sim a preocupação de gerar entendimento para quem ler o texto.

b) Se há paragrafação: disposição correta dos parágrafos. Estes devem estar bem estruturados e delimitados por pontuação.

c) Se as margens estão regulares: as palavras devem ir até o fim da linha, a não ser que seja um poema.

d) O travessão: se há o espaçamento devido antes da utilização deste.

e) Se há rasuras: o melhor é que elas não existam! Mas caso ocorram, prefira riscar com um só risco o termo errado e colocá-lo entre parênteses. Coloque a palavra correta acima, ou continue a escrever normalmente, caso o erro aconteça no momento da escrita e na folha definitiva.

Quanto à gramática, observe:

a) Ortografia: as palavras estão escritas da maneira correta?

b) Pontuação: há vírgulas em excesso ou falta delas? Há vírgula onde deveria existir ponto final?

c) Concordância verbal e nominal: observe se todos os verbos concordam com seus sujeitos e se os substantivos estão concordando com o artigo, numeral, pronome ou adjetivo que os acompanha.

d) Regência verbal: veja se a regência do verbo está coerente com seu complemento.

e) Colocação pronominal: os pronomes estão posicionados corretamente? Fique atento principalmente aos do caso oblíquo (me, te, se, o, os, a, as, lhe, lhes, nos e vos).

Quanto à estilística, observe:

a) Repetição de palavras, com atenção especial ao pronome “que” e também de ideias: empobrecem o texto.

b) Frases longas: deixam o texto confuso.

c) Se há elementos conectivos: são essenciais para a coesão (mas, porém, contudo, entretanto, etc.)

d) Emprego de palavras ou de argumentos em lugares errados.

Quanto à estrutura, observe:

a) Se há uma ideia central que norteia o texto ou um conflito básico a ser solucionado.

b) Se há uma sequência de fatos enquadrados em uma lógica-temporal.

c) Se há presença dos aspectos do tipo de texto escolhido: dissertação (exposição e defesa de argumentos); narração (conflito e exposição da personagem); descrição (características do local e fatos relatados), e assim por diante.

Por último, veja a conclusão: ela deve ter no máximo cinco linhas e conter de forma resumida o que foi falado com a apresentação de uma solução para o conflito ou de uma opinião sobre o que foi exposto.

O vestibular e a produção de texto

É em razão da grande importância da escrita e do grande espaço que ela oferece ao aluno que os exames vestibulares valorizam tanto a redação.

A sociedade, em seus diversos campos profissionais, requer competência e eficiência para produzir textos escritos. Há casos em que a produção textual é constantemente requerida pela profissão como é o caso dos jornalistas, editores, revisores, magistrados.

A produção de textos escritos não só facilita a vida de muitos profissionais como também a vida cotidiana, servindo para nos orientar em nossas atividades, em nossas reflexões. Para

isso, devemos aprender a obter informações, processá-las criticamente e reelaborá-las em textos que poderão influir na realidade.

Os exames de vestibular valorizam muito a produção textual, tendo como finalidade avaliar o conhecimento do aluno acerca do assunto em pauta, a organização de suas ideias, suas habilidades linguísticas, vocabulário, argumentação, o domínio dos recursos específicos da modalidade escrita, não esquecendo que em seu interior devem existir elementos que estabeleçam ligação entre as partes, elos significativos que confiram coesão ao discurso.

É bom estar atento aos acontecimentos mundiais, assim, seja qual for o tema, o aluno não se surpreenderá e terá êxito em sua argumentação e fundamentação. É nesse momento que o aluno poderá demonstrar o domínio da escrita, para que seu texto seja bem-sucedido.

Os 10 erros mais cometidos em redação

Para se fazer uma boa redação alguns conhecimentos são necessários!

Há alguns equívocos muito comuns em redações e, por este motivo, estão no patamar dos mais cometidos. Mas isso ocorre apenas por falta de conhecimento, portanto, uma vez informados, os estudantes não voltam a cometê-los.

Vejamos, então, os 10 erros mais cometidos em redação: (não estão por ordem de importância)

1. “Fazem dez anos que não vemos tantas mudanças”. O verbo “fazer” no sentido temporal, de tempo decorrido ou de fenômenos atmosféricos é impessoal, ou seja, fica no singular: Faz dez anos... Faz muito frio...

2. “Houveram muitas passeatas nesta semana em prol da igualdade racial.” O verbo haver acompanha o mesmo raciocínio do verbo “fazer”, citado acima. No sentido de existir ou na ideia de tempo decorrido, o verbo haver é impessoal: Houve muitas passeatas... Há tempos não o vejo... Havia algumas cadeiras disponíveis.

3. “Para mim escolher, preciso de um tempo.” Na dúvida verifique quem é o sujeito do verbo. No caso, o verbo “escolher” não tem sujeito, pois “mim” não pode ser! O certo seria o pronome “eu”: para eu escolher. A expressão “para mim” só funciona quando é objeto direto: Traga essa folha para mim. Dessa forma, sempre diga e escreva: Para eu fazer, para eu levar, para eu falar, pois o verbo precisa de um sujeito!

4. “Esse assunto fica entre eu e você!” Quando a preposição existe, neste caso “entre”, usa-se o pronome oblíquo. O correto é: entre mim e você ou entre mim e ti. Portanto, use pronome oblíquo tônico (mim, ti, si, ele, ela, nós, vós, si, eles, elas) após preposição: falava sobre mim, faça por nós, entre mim e você não há problemas, falavam entre si.

5. “Há muito tempo atrás, comprei uma bicicleta.” O verbo “há” tem sentido de tempo passado, logo não há necessidade de adicionar “atrás”. Ou você escolhe um ou outro: Há muito tempo... Tempos atrás... Há dez anos... Dez anos atrás.

6. “Então, pegou ele pela gola.” Quando for necessário que um pronome seja objeto direto (pegou algo: ele), nunca coloque pronome pessoal, opte pelo caso oblíquo átono (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, se, os, as, lhes): Pegou-o, avisou-o, apresentei-a, levou-nos, ama-me, leva-nos.

7. Aonde você estava? “Aonde” indica ideia de movimento, enquanto “onde” refere-se somente a lugar. Portanto: Onde você estava? E Aonde nós vamos agora?

8. “A situação vinha de encontro ao que ele desejava.” Se é uma situação que a pessoa desejava, será: ao encontro de, expressão que designa favorecimento, estar de acordo. Já a locução “de encontro a” tem sentido de oposição, de choque: Ele foi de encontro ao poste.

9. “Esse ano vamos fazer diferente.” Se é o ano vigente, então use o pronome “este”, uma vez que indica proximidade: Esta sala de aula, esta semana está sendo ótima, este dia vai ser abençoado, este ano está sendo o melhor de todos, esta noite veremos estrelas.

10. O verbo “adequar” é defectivo, isso quer dizer que não é conjugado de todas as formas. Assim: Isso não se adéqua... Ele não se adéqua... Eu não me adéquo... são orações equivocadas. Outros verbos também passam por este tipo de problema, como: abolir, banir, colorir, demolir, feder, latir. O verbo adequar é correto e usado com mais frequência nos modos infinitivo (adequar) e particípio (adequado).

Os 10 mandamentos para uma boa redação!

Para se dar bem na redação, alguns mandamentos devem ser seguidos!

Conhecemos os 10 mandamentos de Deus que nos alerta sobre pecados que atrapalham nossa vida e podem ter consequências gravíssimas! Assim também acontece na redação, há erros bastante cometidos pelas pessoas, sem maiores preocupações! Mas é bom ficar alerta, pois o julgamento das bancas é rigoroso e não há ninguém que possa corrigir seus erros depois! Então, em um trocadilho com as leis bíblicas, o ideal é se arrepender enquanto pode e não cometê-los mais!

Vejamos os dez mandamentos para que sua redação surpreenda a banca:

1) Não escreva difícil, usando palavras para parecer que sabe de tudo! Prefira uma linguagem mais simples. Não falo aqui do uso de coloquialismo, sem restrições!

2) Críticas sem fundamento, sem objetivo não devem ser feitas. A análise sobre algo deve ser realizada baseada em fatos, acontecimentos reais. Sempre aponte soluções coerentes para os problemas levantados.

3) Uso de palavrões, jargões, gírias e coloquialismo é proibido!

4) A linguagem do msn ou orkut deve ficar em casa. Nunca abrevie palavras: vc, qdo, msm, dentre outras. Exceção: etc.

5) Não faça repetição desnecessária de palavras! O texto fica enfadonho e pobre, pois o leitor verá que você não tem muita leitura, uma vez que não tem muito vocabulário. Use sinônimos: menina, garota, criança, guria.

6) Não “encha linguiça”, como dizem! Uns dizem coisas sem sentido, outros falam a mesma coisa várias vezes, de vários modos. Seja objetivo, claro. Melhor qualidade do que quantidade. No entanto, processos seletivos exigem o mínimo de 15 linhas. Escreva sobre algo que você tenha conhecimento. Baseie-se (não copie) em um texto da coletânea, nas ideias expostas ali. Faça um parágrafo para introdução, um para o desenvolvimento e um para a conclusão, pelo menos!

7) Não esqueça a cedilha no “c”, o cortado do “t”, o pingo do “i”, as letras maiúsculas em nomes próprios!

8) Coloque ponto final! Começou um novo argumento, uma nova ideia? Coloque ponto final e não vírgula! Os períodos ficam tão confusos que o leitor não sabe nem mais qual é o assunto inicial ou quem é o sujeito do período!

9) Faça a concordância verbal. Se o sujeito está no plural, o verbo também deverá estar! Ficou em dúvida? Leia a oração e identifique o sujeito, quem pratica a ação.

10) Releia o texto! É impossível tentar organizar melhor o texto, corrigir os erros e tirar nota boa sem reler o que se escreveu! Detalhe: Coloque-se no lugar de um leitor que não sabe nada sobre o assunto abordado em seu texto e se pergunte: Será que ele entenderia sobre o que estou escrevendo e o meu ponto de vista?

Saiba que mandamentos foram feitos para serem seguidos, mas não como obrigação ou por imposição, mas para nosso bem! Pense nisso!

Produção de texto

Fazer um rascunho é uma opção para se conseguir um bom resultado na produção de texto!

Fazer um rascunho é uma opção para se conseguir um bom resultado na produção de texto!

Para se produzir um bom texto é necessário que alguns aspectos sejam revistos:

O tema geral: é o assunto a ser tratado que normalmente abre espaço a outras vertentes, como por exemplo: a globalização. É proposto em praticamente toda produção de texto a ser realizada.

O tema específico: não é fornecido. Trata-se da delimitação do assunto proposto, como por exemplo: as consequências da globalização na economia. Quanto mais o escritor especificar o tema geral, mais focado em um objetivo estará e, portanto, mais seguro. Veja: As consequências da globalização na economia brasileira.

Em vestibulares há a coletânea, trechos de textos que abordam de formas diferentes o tema proposto. Escolha a abordagem da coletânea que mais o agrada, pois nunca escreva sobre algo que não sabe a respeito.

Se não houver coletânea, faça conforme especificado no “tema específico”: delimite o assunto comum proposto em um assunto particular que você tenha conhecimento sobre.

Ambiente: se puder escolher, vá para o lugar da casa ou da escola onde você possa se desligar do mundo exterior, para se aprofundar no que irá escrever. Se não puder, busque na sala de aula esse lugar de conforto, de quietude. Além disso, o ambiente deve estar bastante iluminado e arejado.

Estrutura: Faça uma introdução de no máximo cinco linhas e aponte nesse momento o assunto a ser tratado, além de levantar seu ponto de vista. No caso da narração, introduza a personagem e o conflito a ser solucionado. No desenvolvimento, esclareça seus argumentos, coloque exemplos, assinale fatos que estejam de acordo com seu ponto de vista sobre o tema. Se for uma narrativa, é o momento de expor os acontecimentos, as ações das personagens. Faça uma conclusão, também em poucas linhas, que reforce ainda mais sua visão sobre o assunto específico e mais ainda, dê uma sugestão, uma resolução. Na narrativa, exponha a solução do conflito.

Rascunho: Use o rascunho para que não rasure, para que tenha certeza do que irá escrever, para evitar erros de grafia, pontuação e concordância, pois é uma chance para rever o que escreveu.

Importante: Sempre se coloque no papel de leitor, imaginando que aquele texto está em um jornal, revista ou em um livro. Dessa forma, você terá uma visão crítica a respeito de si mesmo enquanto escritor!

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