Conjunção
Artigo: Conjunção. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: tonitici • 20/10/2013 • Artigo • 1.506 Palavras (7 Páginas) • 164 Visualizações
Conjunção
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conjunção é uma das dez classes de palavras definidas pela gramática. As conjunções são palavras invariáveis que servem
para conectar orações ou dois termos de mesma função sintática, estabelecendo entre eles uma relação de dependência ou
de simples coordenação.
São exemplos de conjunções: portanto, logo, pois, como, mas, e, embora, porque, entretanto, nem, quando, ora, que,
porém, todavia, quer, contudo, seja, conforme.
Quando duas ou mais palavras exercem função de conjunção, dá-se-lhes o nome de locução conjuntiva. São exemplos de
locuções conjuntivas: à medida que, apesar de, a fim de que.
As conjunções são classificadas de acordo a relação de dependência sintática dos termos que ligam. Se conectarem
orações ou termos pertencentes a um mesmo nível sintático, são ditas conjunções coordenativas.
Quando conectam duas orações que apresentem diferentes níveis sintáticos, ou seja, uma oração é um membro sintático da
outra, são chamadas de conjunções subordinativas.
Apesar de ser uma classe de palavras com muitas classificações, são poucas as conjunções propriamente ditas existentes.
A maioria delas é de locuções conjuntivas (mais de uma palavra com a função de conjunção) ou palavras de outras classes
gramaticais que às vezes exercem a função de conjunção em um período.
As conjunções ditas "essenciais" (isto é, palavras que funcionam somente como conjunção) são as seguintes: e, nem, mas,
porém, todavia, contudo, entretanto, ou, pois, porque, portanto, se, ora, apesar e como.
Índice
1 Coordenativas
1.1 Aditivas
1.2 Adversativas
1.3 Alternativas ou disjuntivas
1.4 Explicativas
1.5 Conclusivas
2 Subordinativas
2.1 Integrantes
2.2 Causal
2.3 Comparativa
2.4 Concessiva
2.5 Condicional
2.6 Conformativa
2.7 Consecutiva
2.8 Final
2.9 Proporcional
2.10 Temporal
3 Observações gerais
4 Referências
5 Ver também
[1]
Coordenativas
As conjunções coordenativas são conhecidas por:
Aditivas
Indicam uma relação de adição à frase: e, nem, mas também, como também, além de (disso, disto, aquilo), quanto
(depois de tanto), bem como etc.
Ex.: Comi e fiquei satisfeita.
Todos aqui estão contentes e despreocupados.
Adversativas
Indicam uma relação de oposição bem como de contraste ou compensação entre as unidades ligadas. Também pode gerar
um sentido de consequência a algo dito anteriormente. São elas: mas, porém, todavia, entretanto, no entanto, senão,
não obstante, contudo, etc. Antes dos nexos adversativos a vírgula é obrigatória.
Ex: O carro bateu, mas ninguém se feriu.
Alternativas ou disjuntivas
Como o seu nome indica, expressam uma relação de alternância, seja por incompatibilidade dos termos ligados ou por
equivalência dos mesmos. São elas: ou... ou, ou, ora... ora, já... já, quer... quer, etc.
Ex.: Ou ela, ou eu.
Explicativas
Expressam a relação de explicação, razão ou motivo. São elas: que, porque, porquanto, pois (anteposta ao verbo).
Ex: Feche a porta, porque/que está chovendo.
Conclusivas
Indicam relação de conclusão. São elas: pois (posposta ao verbo), logo, portanto, então, por isso, por conseguinte,
por isto, assim, etc.
Ex.: Ele bebeu bem mais do que poderia; logo, ficou embriagado.
Subordinativas
As conjunções subordinativas ligam uma oração de nível sintático inferior (oração subordinada) a uma de nível sintático
superior (oração principal). Uma vez que uma oração é um membro sintático de outra, esta oração pode exercer funções
diversas, correspondendo um tipo específico de conjunção para cada uma delas. Um período formado por conjunções
subordinadas que não contém as tais conjunções é chamado de: oração principal.
Integrantes
[2][3]
que, se.
Introduzem uma oração (chamada de substantiva) que pode funcionar como sujeito, objeto direto, predicativo, aposto,
agente da passiva, objeto indireto, complemento nominal (nos três últimos casos pode haver uma preposição anteposta a
conjunção) de outra oração. As conjunções subordinativas integrantes são que e se.
Quando o verbo exprime uma certeza, usa-se que; quando não, usa-se "se".
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