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Copa Do Mundo 2014

Trabalho Universitário: Copa Do Mundo 2014. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  16/12/2013  •  2.377 Palavras (10 Páginas)  •  319 Visualizações

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A Copa do Mundo é o segundo evento mais assistido no mundo, somente atrás dos jogos olímpicos ocorrendo a cada quatro anos. Representa um grande evento esportivo, sendo a Copa do Mundo de 2014 sediada no Brasil, decisão essa que vem gerando várias polêmicas principalmente na sociedade.

Portanto este trabalho tem como objetivo abordar diversos assuntos relacionados à Copa bem como: quais são os benefícios socioeconômicos? Qual o crescimento sustentável? Quais as consequências dos protestos da população? O Brasil está preparado para sediar tamanho evento? Qual a relação dos investimentos para essa copa com a realidade social do país? Qual o legado que permanece depois? Quem serão os beneficiados? Essas ações serão sustentáveis ao longo do tempo? Quais as justificativas do governo federal para apoiar financeiramente tal evento no país das desigualdades?

INTRODUÇÃO

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A Copa do Mundo de 2014 será a vigésima edição do evento e terá como país-anfitrião o Brasil. É a segunda vez que este torneio é realizado no país depois de 1950. A competição será disputada entre 12 de junho a 13 de julho. Doze cidades foram escolhidas para sediar os jogos, sendo elas: Belo Horizonte-MG, Distrito Federal-DF, Recife-PE, São Paulo-SP, Rio de Janeiro-RJ, Porto Alegre-RS, Manaus-AM, Curitiba-PR, Natal-RN, Cuiabá-MT,Fortaleza-CE e Salvador-BA.

Segundo o ministro do esporte Aldo Rebelo, a Copa é uma indústria que movimenta bilhões de dólares, atua em diversos setores da economia e gera muitos empregos. Para 30 dias de celebração, ela requer anos de preparação e uma cadeia produtora altamente impactante para o meio ambiente.

Recentemente o mundo olhou para o Brasil através de imagens de manifestações e protestos, ocorridos pelo país expondo à insatisfação do povo, criando assim um clima de insegurança que pode comprometer o evento, tamanha a instabilidade, pois o que mostramos são os problemas do país que tomam proporções internacionais, dando ênfase maior aos problemas sociais.

A Copa do Mundo transcende o aspecto meramente esportivo, pois para muitos economistas, a Copa é um negócio e um mal negócio para o Brasil, que luta arduamente contra as desigualdades e corrupções.

Em matéria publicada pelo professor Carlos Vainer na Revista Le Monde Brasil, novembro de 2011, toda essa visibilidade seria a oportunidade de modernização da força econômica, não fossem os grandes desafios que o país enfrenta entre eles problemas de saneamento, transporte, saúde, educação, moradia, alimentação, e é por isso que a Copa vai além dos Estádios e disputas esportivas, são os investimentos do setor publico gasto no evento representando recursos não gastos nos sistemas acima citados, é essa forma de gerenciamento por parte do governo que causa indignação.

Economicamente tem efeitos positivos sobre o crescimento de setores das 12 cidades sedes, mas têm aspectos políticos, o volume injetado pelo governo na infraestrutura é gigantesco e o sucesso depende da capacidade de captação de grandes investimentos alocados de maneira organizada e planejada. Devendo aportar o volume de gastos, pois são riscos à soberania econômica e ter a subtilização de grandes obras para eventos futuros.

Porém, o assunto que mais gerou polemica foi em relação aos estádios, a Fédération Internationale de Football Association (Federação Internacional de Futebol – FIFA), uma entidade privada que impõe (e o governo aceita) exigências que ignoram nossa soberania, de acordo com os noticiários vinculados pelas imprensas, o governo viabilizou obras emergenciais, exemplo disso são os estádios, com altos custos, ocasionando assim a redução de verbas públicas destinadas a fins específicos, quando na verdade grande parte desse dinheiro gerado pelos jogos vai direto para a FIFA e os lucros proporcionados pelos turistas e pelos investidores são dirigidos aos hoteleiros, empresários e pessoas de classe social mais elitizada, resta então ao país um duplo desafio, demonstrar a superação de um pais subdesenvolvido e revelar-se um país moderno, especificamente ampliados nos estádios já mencionados anteriormente, aeroportos, segurança, hotelarias, turismos e transportes.

Histórica e mundialmente, o Brasil é conhecido como o país do futebol, não somente por ser o único país com 5 títulos de Campeão do Mundo (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002) mas por formar seleções em campo que encantam, no entanto agora o desafio vai além do campo, é preciso também cumprir a tarefa de oferecer infraestrutura adequada e o desafio de modernizar o país segundo padrões exigidos.

Na primeira Copa do Mundo sediada no Brasil em 1950, o país ainda estava em construção, ou seja, as exigências em infraestrutura eram menores.

O tema abordado por pesquisadores “Copa do Mundo de 2014” quais as contribuições socioeconômicas para as cidades sedes. Todas foram unânimes em partir da atividade turística, que é um segmento que vem crescendo muito nos últimos anos e tem um efeito multiplicador, gerando impactos em todos os setores da economia, em contra partida o jornalismo da Record na reportagem “O Preço da Copa” exibiu a noticia: “há quase seis anos, o país comemorou o anuncio da Copa do Mundo 2014. Vendido como evento de iniciativa privada, sem o uso de dinheiro publico para a construção dos estádios, hoje é possível perceber que a promessa não se concretizou, mostrando a indignação do povo e de gastos no Maracanã.”

Outra divergência de opinião aconteceu com dois ex atacantes da Seleção brasileira: Ronaldo que faz parte do comitê que prepara o país para receber a Copa, diverge de opinião com Romário, este hoje deputado federal, faz críticas constantes com relação a realização do evento no Brasil. “Não sou contra a Copa. Sou contra os gastos excessivos, enquanto a FIFA vai lucrar R$ 4 bilhões livre de impostos e entrará nos cofres do COL (Comitê Organizador Local), quase R$ 1 bilhão” criticou Romário. Ronaldo por sua vez, rebate: “É muito fácil alguém ser da oposição, tentar destruir, sentado na sua casa sem acreditar no projeto.” Ambos se alfinetam nas redes sociais.

Estamos projetando um Brasil para a Copa, priorizado os aspectos para o evento. Os projetos materiais são fundamentais, entretanto os projetos sociais também são emergenciais.

O problema histórico de modernização é que na ânsia de superar seus problemas, privilegiam-se projetos e planos que prometem soluções aparentemente imediatas, copiadas na sua maioria dos

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