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Disertação

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Por:   •  16/9/2013  •  Tese  •  825 Palavras (4 Páginas)  •  403 Visualizações

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Introdução - onde você explicita o assunto a ser discutido, com a apresentação de uma idéia ou de um ponto de vista que pretende defender.

Desenvolvimento ou argumentação - em que irá desenvolver seu ponto de vista. Para isso, deve argumentar, fornecer dados, trabalhar exemplos, se necessário.

Conclusão - em que dará um fecho coerente com o desenvolvimento e com os argumentos apresentados. Em geral, a conclusão é uma retomada da idéia apresentada na introdução, agora com mais ênfase, de forma mais conclusiva, onde não deve aparecer nenhuma idéia nova, uma vez que você está fechando o texto.

O texto dissertativo argumentativo destina-se ao chamado "leitor universal", ou seja, a qualquer pessoa que tenha acesso a ele. Devem ser textos abrangendo conceitos amplos, genéricos, evitando particularizar situações. As construções mais adequadas, procurando evitar-se a 1 pessoa do singular, seriam:

"Notamos que grande parte dos brasileiros..."

"Observa-se que uma parcela da população..."

Modelo de uma redação considerada entre as melhores, pela correção Fuvest, Vestibular 2004. Para ler outras escolhidas, vá ao endereço: http://www.fuvest.br/vest2004/bestred/bestred.stm

Vestibular Fuvest 2004

Redação

Nos três textos abaixo, manifestam-se diferentes concepções do tempo; o autor de cada um deles expõe uma determinada relação com a passagem do tempo. Leia-os com atenção:

Texto I

Mais do que nunca a história é atualmente revista ou inventada por gente que não deseja o passado real, mas somente um passado que sirva a seus objetivos (...) Os negócios da humanidade são hoje conduzidos especialmente por tecnocratas, resolvedores de problemas, para quem a história é quase irrelevante; por isso, ela passou a ser mais importante para nosso entendimento do mundo do que anteriormente.

(Eric Hobsbawm, Tempos interessantes: uma vida no século XX)

Texto II

O que existe é o dia-a-dia. Ninguém vai me dizer que o que aconteceu no passado tem alguma coisa a ver com o presente, muito menos com o futuro. Tudo é hoje, tudo é já. Quem não se liga na velocidade moderna, quem não acompanha as mudanças, as descobertas, as conquistas de cada dia, fica parado no tempo, não entende nada do que está acontecendo.

(Herberto Linhares, depoimento)

Texto III

Não se afobe, não,

Que nada é pra já,

O amor não tem pressa,

Ele pode esperar em silêncio

Num fundo de armário,

Na posta-restante,

Milênios, milênios

No ar...

E que sabe, então,

O Rio será

Alguma cidade submersa.

Os escafandristas virão

Explorar sua casa,

Seu quarto, suas coisas,

Sua alma, desvãos...

Sábios em vão

Tentarão decifrar

O eco de antigas, palavras,

Fragmentos de cartas, poemas,

Mentiras, retratos,

Vestígios de estranha civilização.

Não se afobe, não,

Que nada é pra já,

Amores

...

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