Dom Casmurro

2. LITERATURA COMPARADA: CONCEITOS E PRINCIPAIS ESTUDIOSOS.

Neste segundo capitulo, falar-se-á sobre a Literatura Comparada, esta que de acordo com Carvalhal (1986) causa por vezes alguns problemas de interpretação, por parecer designada sempre no plural. Porém, Carvalhal também afirma que é usada no singular, a problemática enfrentada é que este ramo da Literatura confronta duas ou mais formas literárias, deixando assim dúvidas sobre seu objeto de trabalho.

A definição da Literatura Comparada não pode ser apenas dita com um ramo da literatura que atua apenas para comparar e analisar duas obras que coincidem ou se parecem, tonando assim a Literatura Comparada uma ciência de tarefa árdua que não traz conclusões especificas que facilitem compreendê-la. Como Carvalhal fala:

No entanto, quando começamos a tomar contato com trabalhos classificados como ‘estudos literários comparados’, percebemos que essa denominação acaba por rotular investigações bem variadas, que adotam diferentes metodologias e que, pela diversificação dos objetos de análise concedem à literatura comparada um vasto campo de atuação. (1986, p. 5)

Assim, fica explicito que a Literatura Comparada trabalha com vários ramos, englobando as variantes que existem na literatura, estes que são por vezes totalmente distintos, dificultando o trabalho da analise comparada, pode-se assim afirmar que ela não segue uma linha clara e objetiva de estudo. Não podendo identificá-la apenas com ciência que estuda somente a comparação por muito tempo; no seu surgimento, foi confundida como Literatura Geral, esta que engloba todos os tipos de literatura. Carvalhal cita um conceito muito importante sobre a Literatura Geral e a Literatura Comparada: