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Elaboração Textual

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Por:   •  4/10/2014  •  1.816 Palavras (8 Páginas)  •  224 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Desde que o homem começou a organizar o pensamento por meio de registros, a escrita foi se desenvolvendo e ganhando extrema relevância nas relações sociais, na difusão de ideias e informações. A escrita, como a leitura, é uma construção que se processa na interação e qualquer coisa que se escreva é para dizer algo a alguém. Há, sempre, uma intenção, um objetivo a ser alcançado e por isso a escrita exige trabalho, planejamento e revisão. E, sobretudo, compromisso.

O ato de escrever corretamente requer da pessoa uma reflexão sobre o tipo de texto e de quem será o receptor da mensagem. O uso geral das normas gramaticais nos textos, como concordâncias nominal e verbal e acentuação são plausíveis de serem observadas por quem escreve, assim como a abordagem do tema e a fuga do mesmo.

Este trabalho será apresentado de forma escrita conforme as normas e da ABNT, e de forma prática na modalidade oral, o qual será desvelado alguns conceitos e formas para escrever bem e de maneira simples, atribuindo qualidades à linguagem, dando ênfase a alguns pontos que devem ser levados em consideração, que são a clareza, a fluência, a concisão e a precisão no ato de escrever ou elaborar um texto.

2. Elaboração Textual

Ao elaborar um texto, primeiramente, deve-se levar em consideração a questão de desenvolver e organizar as ideias. Prioriza-se, na produção de um texto, o conhecimento pré-existente e esse conhecimento é construído por meio da capacidade que temos de questionar, repensar, refazer, reestruturar e aperfeiçoar nossas ideias. É natural aprender a escrever, escrevendo, por isso, antes de começar o texto, o ideal que se faça um esboço, mesmo com o intuito de que, inicialmente, ele terá a utilidade de um roteiro e que, durante a produção, poderá sofrer modificações.

Um método bastante simples de se estruturar as ideias se inicia com a anotação de todas elas, não se preocupando com uma sequência lógica. Tudo o que vier à mente dever ser escrito na folha, não importando a ordem ou os erros gramaticais, ou seja, apenas escrever. Essa técnica é conhecida como brainstorm, ou tempestade cerebral, e tem por objetivo registrar tudo sobre o assunto, para que mais tarde seja possível avaliar e organizar as ideias e esse processo costuma gerar bons resultados.

É necessário que haja a consciência de que pensar supõe diálogo e, quando escrevemos, é preciso sempre estar presente que o alvo e a meta a ser atingida são os leitores e é assim que se conhecem as expectativas do receptor, sendo assim possível compreender as principais informações que devem estar contidas no texto. Quando a transmissão é objetiva, pode-se chegar à organização ideal do texto e ao atribuir a atenção devida ao leitor faz dimensionar o valor e dar destaque ao assunto mencionado no texto..

Uma elaboração prévia faz com que as informações menos importantes fiquem designadas a um segundo plano, ou mesmo desprezadas. O controle das palavras é completamente possível quando se faz uma redação e o importante para isso, é saber como fazer uma boa redação. Para isso é preciso primeiro lê-las em voz alta e ouvir como soam aos ouvidos, perguntando se o contexto faz sentido. Também é possível pronunciá-las em baixo tom, perguntando se realmente transmitem o que deseja. Reescrevendo o que já escreveu, aparecem várias chances de acertar, antes de mandar a mensagem para o receptor. Para escrever bem e de maneira simples, atribuindo qualidades à linguagem, alguns pontos devem ser levados em consideração que são eles: a clareza, a fluência, a concisão e a precisão.

3. Clareza

Numa primeira leitura, esse fator permite a compreensão. A clareza consiste na expressão exata de um pensamento. Significa, em comunicação, ser compreendido sem dificuldade. Para que haja clareza, torna-se indispensável refletir sobre o ato comunicativo, sem perder de vista o leitor, considerando seu grau de compreensão e sua capacidade de decodificar a mensagem.

Para isso, recomenda-se ordenar as ideias e as palavras, usando, de preferência, períodos curtos e médios e ordem direta, em vez de períodos longos e intercalações excessivas, respeitando a sintaxe, escolhendo vocabulário acessível ao receptor, evitando exibicionismo verbal, preciosismo e erudição, substituindo “chavões” e modismos, rejeitando a pobreza vocabular, a repetição de formas e frases desgastadas, fugindo da gíria e do coloquialismo, utilizando termos técnicos somente quando forem indispensáveis, eliminando ambigüidade e cacofonia, pontuando adequadamente o texto e compondo o texto sem acúmulo de fatos, opiniões ou aspectos.

4. Fluência

A leitura ininterrupta é proporcionada por esse fator. A fluência é característica das redações que não causam prejuízo da compreensão e necessidade de releitura.

Exemplos de textos claros, fluentes e adequado aos seus leitores, são os jornalísticos e o dos livros didáticos. Geralmente, quando a ordem direta de um período é quebrada, intercalando-se ideias entre os termos integrantes da oração ou entre orações de um período, a fluência do texto acaba sendo prejudicada.

5. Concisão

Quando utilizado o mínimo de palavras para dizer o máximo possível de coisas, a concisão passa a ser uma qualidade do texto. Para isso, deve-se eliminar a superficialidade de termos e expressões. A prolixidade é o inimigo número um da concisão, o que significa o máximo de mensagem e um mínimo de texto. Resulta de um trabalho de reflexão e de elaboração, concentrando-se o redator na essência da mensagem.

Obtém-se concisão “enxugando” o texto, eliminando o supérfluo, observando, principalmente, o uso do adjetivo e do advérbio, evitando repetições ou emprego de palavras da mesma família, preferindo períodos curtos, coordenados, fugindo dos períodos subordinados longos e vagos, desenvolvendo o texto em torno de ideias principais, evitando acúmulo de ideias secundárias que enfraquecem as primeiras e dispersam o leitor.

6. Precisão

Quando uma palavra certa é utilizada para dizer exatamente o que se quer expressar, usamos a precisão. Esse fator é determinado pelo domínio do vocabulário que temos. O conhecimento de um grande número de palavras não é um determinante nesse caso. Logo, a expressão e a recepção da mensagem são facilitadas e abreviadas por

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