Filosofia, religiao e ciência
Por: ludmilaoliveira_ • 5/4/2017 • Resenha • 672 Palavras (3 Páginas) • 469 Visualizações
A Filosofia entre a Religião e a Ciência
O texto aborda a questão da filosofia entre a religião e a ciência. A filosofia é algo intermediário entre a teologia e a ciência, pode-se afirmar que esses dois fatores caracteriza a filosofia.
A teologia, consiste de especulações sobre assuntos a que o conhecimento exato não consegue até agora chegar. Já a ciência, apela mais à razão humana do que a autoridade, seja esta a da tradição ou da revelação. “Todo conhecimento definido pertence a ciência; todo dogma quanto ao que ultrapassa o conhecimento definido, pertence à teologia’’. -Afirma o autor.
O autor também afirma que para compreender uma época ou uma nação, devemos compreender sua filosofia e para isso precisamos ser filósofos, estarmos dentro da filosofia vai fazer e ensinar a pensar. Há uma relação casual, recíproca.
Em relação a ciência sabemos que ela nos diz, mas o que podemos saber é muito pouco e, se esquecemos quanto nos é impossível saber. A tecnologia por outro lado, nos induz a crença dogmática de que temos conhecimentos de coisas que, na realidade ignoramos.
A filosofia surgiu na Grécia, no século VI a.C.. Durante o século XIV, no segundo período foi dominado pela igreja Católica. O terceiro período desde o século XVII até hoje, é dominado pela ciência.
Durante um grande período as ideias gregas sofreram um processo gradual de transformação. Algumas ideias como as religiosas, tomaram uma importância relativa, e outras, mais racionalistas foram deixadas para trás.
Segundo o texto o Cristianismo popularizou uma ideia de que o dever do homem para com Deus é mais importante que o seu dever para com o Estado, a opinião era que se deve obedecer mais a Deus que ao homem.
O texto aborda também os motivos de a Igreja ganhar tanto poder. Entre o século V e o século XI, o conflito entre o dever do homem com o Estado, tornou um caráter de um conflito entre a Igreja e o rei. Desde então o clero, em toda a Europa ocidental, formou uma única organização, dirigida por Roma, que procurava o poder inteligente e incansavelmente e, em geral, vitoriosamente.
Toda a forca armada estava ao lado dos reis, mas, não obstante, a Igreja saiu vitoriosa. A Igreja ganhou a batalha, em parte, porque tinha quase todo o monopólio e, em parte, porque os reis viviam constantemente em guerra, uns com os outros.
Tanto na teoria política como em tudo o mais, exceto a arte, a ordem sofre um colapso. A Idade Média, embora praticamente turbulenta, era dominada, em sua ideologia, pelo amor da legalidade e por uma teoria muito precisa do poder político.
O texto nos diz que a filosofia moderna começa com Descartes, e a sua certeza fundamental é a existência de si mesmo e de pensamentos dos quais o mundo exterior deve ser inferido.
Com o subjetivismo na filosofia, o anarquismo anda de mãos dadas com a política. A subjetividade, uma vez desencadeada, já não podia circunscrevem-se aos seus limites, ate que tivesse seguido seu curso.
Durante todo o transcurso deste longo desenvolvimento, desde 600 anos antes de Cristo até aos nossos dias, os filósofos têm-se dividido entre aqueles que querem estreitar os laços sociais e aqueles que desejam afrouxá-los. Os partidários da disciplina advogaram este ou aquele sistema dogmático, velhos ou novo. Os partidários da liberdade, por outro lado, com exceção dos anarquistas extremados, procuravam ser científicos, utilitaristas, racionalistas, contrários a paixão violenta, e inimigos de todas as formas mais profundas de religião.
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