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Karlos Drammonda de Andrade biografia

Projeto de pesquisa: Karlos Drammonda de Andrade biografia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  10/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  481 Palavras (2 Páginas)  •  432 Visualizações

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Introdução

Vamos aqui abordar a biografia e a releitura de uma das obras de Carlos Drummond de Andrade que foi um grande poeta,cronista, contista e tradutor brasileiro (1902 - 1987).Nosso objetivo será o de oferecer aos leitores uma nova visão de sua obra, homenageando seu talento.

Biografia

Nasceu em Minas Gerais, em uma cidade cuja memória viria a permear parte de sua obra, Itabira. Seus antepassados, tanto do lado materno como paterno, pertencem a famílias de há muito tempo estabelecidas no Brasil. Posteriormente, foi estudar em Belo Horizonte, no Colégio Arnaldo, e em Nova Friburgo com os Jesuítas no Colégio Anchieta. Formado em farmácia, com Emílio Moura e outros companheiros, fundou "A Revista", para divulgar o modernismo no Brasil.

Em 1925, casou-se com Dolores Dutra de Morais, com quem teve sua única filha, Maria Julieta Drummond de Andrade.

No mesmo ano em que publica a primeira obra poética, "Alguma poesia" (1930), o seu poema Sentimental é declamado na conferência "Poesia Moderníssima do Brasil", feita no curso de férias da Faculdade de Letras de Coimbra, pelo professor da Cadeira de Estudos Brasileiros, Dr. Manoel de Souza Pinto, no contexto da política de difusão da literatura brasileira nas Universidades Portuguesas. Durante a maior parte da vida, Drummond foi funcionário público, embora tenha começado a escrever cedo e prosseguindo até seu falecimento, que se deu em 1987 no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua filha. Além de poesia, produziu livros infantis, contos e crônicas.

Releitura da Obra: As Sem-Razões do Amor

Original:

As sem-razões do amor

Eu te amo porque te amo.

Não precisas ser amante,

E nem sempre sabes sê-lo.

Eu te amo porque te amo.

Amor é estado de graça

E com amor não se paga.

Amor é dado de graça

É semeado no vento,

Na cachoeira, no eclipse.

Amor foge a dicionários

E a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo

Bastante ou demais a mim.

Porque amor não se troca,

Não se conjuga nem se ama.

Porque amor é amor a nada,

Feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,

E da morte vencedor,

Por mais que o matem (e matam)

A

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