LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO

CENTRO UNIVERSITARIO PLÍNIO LEITE

POLO SÃO GONÇALO

CURSO DE PEDAGOGIA

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Leitura e produção de texto”, sob orientação do professor-tutor à distância ADALGISA BERGAMIM DIPLES.

SÃO GONÇALO/RJ

2013

INTRODUÇÃO

Neste estudo mostraremos o conceito de leitura com uma proposta de direcionar as práticas pedagógicas a um ambiente em que o indivíduo tenha liberdade em transitar por diversas formas de textos e assim poder construir sua própria identidade como leitor. Encontraremos também instruções de como alcançar este objetivo através do estimulo à leitura em sala de aula, bem como, a apresentação de textos com gêneros variados para exemplificar e esclarecer como é formado cada tipo de texto apresentado. Finalizando poderá observar que, com base em tudo que será tratado, conterá, ao final, citação quanto a implantação da nova ortografia, que traz mudanças que tendem a facilitar o entendimento da língua portuguesa nos países que compõem a CLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa).

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS

Concepção de leitura

Na atual configuração da sociedade, e especificamente no contexto escolar, o ato de ler e o desenvolvimento da leitura encontram-se defasados, desinteressantes e desprazerosos, onde muitas vezes a leitura perde o seu papel que é o de formar e construir pensamento crítico com o qual o leitor pode, por meio dele, intervir no seu contexto e/ou usufruir de um universo que os textos oferecem.

Com uma enorme variedade de gêneros, a noção de texto ultrapassa o próprio limiar de seu significado, isto é, como a própria significação, pode-se encontrar variadas categorias de texto, já que o mesmo é parte do cotidiano da sociedade.

Sendo assim, […] “pode-se definir texto, hoje, como qualquer produção linguística [sic.], falada ou escrita, de qualquer tamanho, que possa fazer sentido numa situação de comunicação humana, isto é, numa situação de interlocução”. (COSTA VAL, 2004, p. 113).

Já por concepção de leitura identificamos 3 principais modelos que seriam a concepção por foco no autor onde o texto é resultado da sua representação mental e o leitor tem função passiva, também a concepção foco no texto a qual leva em conta o sistema estrutural da língua como sistema de código e a concepção de leitura interacionista que concebe a leitura como um processo do qual participa o leitor, o seu contexto e conhecimento de mundo, bem como o autor do texto e, este, por sua vez, deixa “pistas” ao longo do texto para tornar possível a atribuição de sentidos.

Concluímos que o texto não deve ser visto apenas como um conjunto de palavras e sim deve ser proposto ao leitor um senso de explorador do texto, extraindo assim bem mais que a semântica das palavras.

Estratégia de leitura

Para construir sentido, o leitor se vale de estratégias: seleção, antecipação, inferência e verificação. Para dar sentido ao que lê, o leitor precisa processar, criticar, contradizer ou avaliar a informação que tem diante de si.

As estratégias de leitura dizem respeito às formas utilizadas pelo leitor para facilitar a compreensão do conteúdo de um texto. Assim, os métodos adotados por cada um se diferenciam, uma vez que nem todos assimilam conhecimento da mesma forma.

Algumas pessoas encontram dificuldades em ler, pois acham cansativo, monótonos e difíceis. Isso ocorre porque, na maioria das vezes, o indivíduo ainda não encontrou um meio estratégico para promover sua leitura de maneira prática.

Seguem algumas estratégias usadas que facilitam a leitura:

• Leitura em voz alta

• Exposição de pensamentos

• Identificação dos fatores chaves

• Representação, visual dos acontecimentos.

• Antecipação das informações

• Questionário

• Resumo

Essas práticas produzem gosto pela leitura e aprimoramento, tornando-a mais prazerosa e satisfatória.

Leitura e produção do sentido

A leitura e a produção de sentido são atividades guiadas pelas nossas experiências de vida, visto que no ato de ler ativamos: o contexto social no qual estamos inseridos, vivências, relações com o outro, valores, conhecimentos textuais etc...

Ler é dar sentido de conjunto, no qual ocorre uma espécie de troca entre leitor e autor. Onde um texto literário pode ter vários sentidos e cabe ao leitor escolher qual deles lhe faz maior sentido. Observamos assim que cada leitor possui uma vivência diferente, e considerando essas diferenças entendemos a formação de uma pluralidade de leituras e sentidos em relação a um mesmo texto.

Sendo assim deve haver um estímulo, bem como uma compreensão para que o aluno possa discorrer sobre o tema com liberdade de pensamento. Em contrapartida quem avalia deve levar em consideração que cada indivíduo possui uma linha de pensamento baseada em suas experiências, logo concluímos que acima de tudo deve haver a aceitação à leitura de mundo do outro, pois o aluno que possui a liberdade possui mais prazer e fica mais próximo da leitura além de tornar-se mais crítico.

REFLEXÕES LEITURA NA ESCOLA: LIVRO, BIBLIOTECA DE CLASSE.

O texto trata sobre a biblioteca de classe como uma forma de trabalho que visa à formação de leitores, tendo neste o professor um papel fundamental de estimular a leitura aplicando uma grande gama de recursos, visto que quanto mais extensos forem maior possibilidade de alcançar o objetivo, que é o de entreter o aluno tornando-o mais voltado para a prática da leitura. Não sendo objetivo principal, nesta proposta, a fluência da leitura, mais fornecer opções de percursos diferentes dentro