LINGUA PORTUGUESA I
Trabalho Escolar: LINGUA PORTUGUESA I. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marcosguibi • 19/11/2014 • 8.759 Palavras (36 Páginas) • 359 Visualizações
1. Reflita sobre o conteúdo estudado nesta unidade, complemente as informações e acesse o artigo “Texto e não texto”, disponível em http://www.geocities.ws/jonascimento/textualidade/texto.html. Em seguida, elabore, com suas palavras, uma definição para texto e outra para não texto, a partir das informações lidas no artigo e na apostila. Se necessário, acesse outras informações, mas não se esqueça de citar as referências.
R: - Texto é qualquer ocorrência linguística que estabelece uma conexão entre o seuprodutor e o destinatário. Quando falamos já produzimos um texto na nossa própria fala. Encontramos vários gêneros de textos como cartas, receitas de bolo, noticias, resumos etc.
- O não texto é um texto incoerente que não deixa de ser um texto é um texto sem sentido encontramos neles contradições mas quando lemos ele com atenção ele pode passar para um texto coerente, nele existe comunicação entre o locutor e o interlocutor.
2. O que são ambientes discursivos e como eles podem influenciar na produção de um texto? Exemplifique com situações vivenciadas por você em seu dia a dia.
R: Ambiente discursivo são lugares ou instituições sociais onde organizam formas de produção com respectivas estratégias de compreensão onde ocorrem as atividades de linguagem. Eles podem ser informal, social, escolar,mídia, jurídico, religioso etc.
Quando utilizado para produção de texto devemos usar argumentos no sentido de convencer o leitor.Quando vamos a igreja o padre lê um texto da bíblia e explica e nesse momento ele tem que fazer com que as pessoas entendam e também se convensa que esta certo o que ele esta dizendo.
O politico por exemplo ao subir no palanque para defender sua candidatura tem que convencer os eleitores a votar nele utilizando um discurso.
3. Leia com atenção os textos a seguir e avalie se cada um deles está em verso ou em prosa.
Texto 1 Poesia é... brincar com as palavras
como se brinca com bola,
papagaio, pião.
Só que bola, papagaio, pião
de tanto brincar se gastam.
As palavras não:
Quanto mais se brinca com elas, mais novas ficam.
Como a água do rio
que é água sempre nova.
Como cada dia que é sempre um novo dia.
Vamos brincar de poesia?
(José Paulo Paes)
Texto 1 Verso ( x ) Prosa (___)
Texto 2
“[...] Ele a esperava encostado a uma árvore. Esguio e magro, metido num largo blusão azul-marinho, cabelos crescidos e desalinhados, tinham um jeito jovial de estudante.
̶ Minha querida Raquel.
Ela encarou-o, séria. E olhou para os próprios sapatos.
̶ Vejam que lama. Só mesmo você inventaria um encontro num lugar destes. Que idéia, Ricardo, que idéia! Tive que descer do taxi lá longe, jamais ele chegaria aqui em cima.
Ele sorriu entre malicioso e ingênuo.
̶ Jamais, não é? Pensei que viesse vestida esportivamente e agora me aparece nessa elegância… Quando você andava comigo, usava uns sapatões de sete-léguas, lembra?
̶ Foi para falar sobre isso que você me fez subir até aqui? – perguntou ela, guardando as luvas na bolsa. Tirou um cigarro. – Hem?!
̶ Ah, Raquel… – e ele tomou-a pelo braço rindo.[...] ” (Lygia Fagundes Telles)
Texto 2 Verso (___) Prosa ( x )
Texto 3 Basta-me um pequeno gesto,
feito de longe e de leve,
para que venhas comigo
e eu para sempre te leve...
- mas só esse eu não farei.
Uma palavra caída
das montanhas dos instantes
desmancha todos os mares
e une as terras mais distantes...
- palavra que não direi.
Para que tu me adivinhes,
entre os ventos taciturnos,
apago meus pensamentos,
ponho vestidos noturnos,
- que amargamente inventei.
E, enquanto não me descobres,
os mundos vão navegando
nos ares certos do tempo,
até não se sabe quando...
e um dia me acabarei.
(Cecília Meireles)
Texto 3 Verso ( x ) Prosa (___)
Texto 4
“[...] Tanto andam agora preocupados em definir o conto que não sei bem se o que vou contar é conto ou não, sei que é verdade. Minha impressão é que tenho amado sempre. Depois do amor grande por mim que brotou aos três anos e durou até os cinco mais ou menos, logo o meu amor se dirigiu para uma espécie de prima longínqua que freqüentava a nossa casa. Como se vê, jamais sofri do complexo de Édipo, graças a Deus. Toda a minha vida, mamãe e eu fomos muito bons amigos, sem nada de amores perigosos.
Maria foi o meu primeiro amor. Não havia nada entre nós, está claro, ela como eu nos seus cinco anos apenas, mas não sei que divina melancolia nos tomava, se acaso nos achávamos juntos e sozinhos. A voz baixava de tom, e principalmente as palavras é que se tornaram mais raras, muito simples. Uma ternura imensa, firme e reconhecida, não exigindo nenhum gesto. Aquilo aliás durava pouco, porque logo a criançada chegava. Mas tínhamos então uma raiva impensada dos manos e dos primos, sempre exteriorizada em palavras ou modos de irritação. Amor apenas sensível naquele instinto de estarmos sós [...]”. (Mário de Andrade)
Texto 4 Verso (___) Prosa ( x )
4. Justifique, com base na teoria estudada, por que alguns dos textos do exercício número
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