Leitura E Os Sentidos Do Texto

FACULDADE ANHANGUERA DE PASSO FUNDO – UNIDERP

SERVIÇO SOCIAL - EAD

Disciplina: LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS

LEITURA E OS SENTIDOS DO TEXTO

Profª. Ead Prof.Dr. Luiz Roberto Wagner

Tutor EAD: Maria Toribia

Passo Fundo

2013

INTRODUÇÃO

O presente trabalho traz as diferentes formas de leitura e sua importância em nossa vida, desde as leituras mais simples, até as mais complexas. Elaboramos um trabalho dinâmico e de fácil entendimento, com o objetivo de informar sobre como acontece o processo de concepção da leitura. Processo esse que aconteceu de diferentes formas durante o passar dos séculos, e nos dias atuais é tema de várias pesquisas no Brasil e inclusive no exterior.

Portanto, o que gostaríamos de delinear é o caminho pelo qual a informação passa, as suas diversas interpretações entre leitor e texto, até a construção dos sentidos, levando em conta que para uma verdadeira leitura, precisamos ter um conhecimento prévio de mundo.

Também iremos ver sobre as estratégias de leitura, gêneros textuais (onde usamos vários exemplos de publicações em revistas para identificar os diferentes tipos de gêneros), tipos textuais, além da reforma ortográfica, as suas principais mudanças, tudo que foi tirado e acrescentado na nova ortografia.

CONCEPÇÃO DE LEITURA

A importância da leitura na nossa vida gera leitores competentes, entende-se a leitura como um processo de interação, onde associamos diversos conhecimentos até a compreensão da leitura.

O ato de ler é uma forma eficaz de desenvolvimento do indivíduo, um meio em que temos de adquirir conhecimento.

Hoje em dia, ouvimos muito falar sobre a importância da leitura em nossa vida. Mas nessa discussão, destacamos as seguintes questões como: O que é ler? Porque ler? Como ler? Essas perguntas podem ser respondidas de diferentes modos, os quais revelarão a concepção de leitura, que vem da concepção de sujeito, língua, texto e de sentido que se adote. Essa concepção varia entre:

- Foco no autor: o sujeito, autor, é visto como a personalidade que constrói e reproduz o que tem na ideia e deseja que seja capturada pelo leitor. O foco é o autor e seu propósito.

-Foco no texto: leva-se em conta o método e a organização estrutural da língua, como sistema. Faz com que o leitor reconheça os sentidos expressos no texto.

-Foco Interação entre autor-texto-leitor: levam-se em conta as experiências e conhecimentos sociais do leitor. O texto fica entre o autor e o leitor, locutor e interlocutor.

ESTRATÉGIAS DE LEITURA

O leitor adquire conhecimento no processo de interação com o texto, buscando estratégias nesse processo estimulante, para ter o resultado que se busca deve-se haver o devido foco no título, tentar identificar qual o sentido do texto.

Recorrendo a vários planos e estratégias para uma construção de sentido. Começando por suposições elaboradas em nossa experiência sobre: o autor, o meio de veiculação do texto, o gênero textual, o título (o qual deve chamar a atenção do leitor) e a distribuição de informações no texto.

Por isso podemos dizer que nessa concepção de leitura, o centro é o leitor e seus conhecimentos, que interagem com o autor e o texto, e servem para a produção do sentido. Do leitor espera-se que processe, critique, avalie a informação que tem diante de si. E mais que desfrute, dê sentido e significado ao que lê.

LEITURA E PRODUÇÃO DE SENTIDO

Falar em leitura nos remete à questão da produção de sentidos. Para ter um processo de leitura temos que ter uma ação mútua entre autor-texto-leitor. Mas a condição fundamental para essa interação é levar em conta os conhecimentos do leitor, suas experiências, seus valores.

Ler e escrever são atos que se espelham num processo cultural. Nesse caso pode-se dizer que o texto se constrói a cada leitura, não tendo um sentido pré-estabelecido pelo autor. O leitor desempenha um papel ativo, sendo as inferências um processo cognitivo relevante para esse tipo de atividade. Isto ocorre porque elas possibilitam a construção de novos conhecimentos a partir de dados previamente existentes na memória do interlocutor. Lendo o texto o interlocutor está produzindo o sentido.

GÊNEROS TEXTUAIS

Na construção do sentido dos textos, temos que nos basear numa forma, num modelo onde a escrita/fala são essenciais para a sua estrutura. É impossível se comunicar verbalmente a não ser por algum gênero, assim como é impossível se comunicar verbalmente a não ser por algum texto.

Os gêneros textuais são inúmeros, e sofrem variações na sua constituição, que muitas vezes resultam em outros novos gêneros. O que determina o gênero é a forma, a função, o suporte e o ambiente em que os textos aparecem. O gênero privilegia a natureza funcional e interativa da língua.Veja alguns exemplos de gêneros textuais:

Texto 1: Propaganda e publicidade/”Assine Isto É por 1 ano e receba mais 6 meses grátis!! Clique e assine”. Fonte: Revista Isto é- edição maio 2012

Texto 2: Notícia/Congresso – Mantega cria “o realismo fantástico” do câmbio. Pela argumentação do Ministro da Fazenda, basta o real perder valor para o país ganhar competitividade; Fonte: Revisa Veja – edição maio 2012.

Texto 3: Crônica/“Dizem que otimista é o cara que vê o copo meio cheio, enquanto pessimista é quem o enxerga meio vazio. A imagem é batida, mas vem a calhar, pois não é outro o tema dessa crônica senão a água. Muita água. Trilhões de litro de H2O, que serão acrescidos aos oceanos nas próximas décadas quando as calotas polares derreterem.” Fonte: Site Brasil Escola – Vânia Duarte.

Texto 4: Poesia/“Alguém muito especial”

A saudade é imensa, na distância densa, intenso, o sentimento, traduzindo o pensamento, apaixonado infinitamente a cada momento. Autor: Márcio Masaki