Leitura E Produção De Texto

Centro de Educação a Distância

Universidade Anhanguera – Uniderp

KEILLANNY DE SOUSA CARVALHO RA:431913

LUCAS SALES DA SILVA- RA: 432129

NAIANE PIMENTEL FERNANDES – RA: 409705

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Leitura e Produção de Texto”, sob orientação da professor-tutor a distância .

GRAJAÚ-MA

2013

INTRODUÇÃO

O Novo Acordo Ortográfico foi elaborado para uniformizar a grafia das palavras dos países lusófonos, ou seja, os que tem português como língua oficial. Ele entrou em vigor em janeiro de 2009.

Veremos que a leitura é a construção de sentidos decorrentes da interação emissor/receptor. Assim, enfatiza-se que a bagagem cultural do leitor é fundamental para uma leitura eficaz e para melhor entendimento do texto, uma vez que ele utiliza seu conhecimento de mundo e se conhecimento de texto para construir uma interpretação sobre o que lê.

É o entendimento do leitor onde ele realiza o trabalho de compreensão e interpretação de texto a partir dos seus objetivos e de seu entendimento sobre o assunto, sobre a linguagem, a concepção de leitura compreende-se onde o texto é fruto do pensamento do autor, sendo ele valorizado como estrutura, o código a ser codificado pelo leitor.

Para entender o significado do texto que se esta lendo, o leitor tem que elaborar uma interpretação, ler e compreender, é através da leitura que ele estará aprendendo.

Concepção da Leitura

As concepções de leitura variam conforme visão do sujeito, de língua, de texto e de sentido. A concepção do “foco do autor” é aquela que em que o texto é resultado da sua da sua representação mental. Cabe ao leitor “captar” os sentidos do que o autor pretende informar, isto é, o leitor tem função passiva porque o sentido do texto esta centrado no autor. A necessidade de cultivar o habito de leitura é muito importante entre crianças e jovem, com o auxilio da escola na formação de leitores competentes.

Koch (2012) afirma que a concepção de língua como representação do pensamento corresponde à de sujeito psicológico, individual, dono da sua vontade e de suas ações. Nessa concepção de língua como representação do pensamento e de sujeito como senhor absoluto de suas ações e de seu dizer, o texto é visto como um produto.

A leitura assim é entendida como atividade de captação das ideias do autor, sem se levar em contas as experiências e os conhecimentos do leitor. O foco de atenção é, pois, o autor e suas intenções, e o sentido está centrado no autor. O papel do leitor que, em interação com o texto,constrói-lhe o sentido, considerando não só as informações explicitamente construídas, como também o que é implicitamente sugerido. O texto é visto como simples produto da codificação de um emissor a ser decodificado pelo leitor/ouvinte, bastando conhecer o código utilizado.

A leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, trata-se de uma atividade que implica estratégias de seleção, antecipação, interferência de verificação, sem as quais não é possível proficiência.

Estratégia de Leitura

“Os livros não capazes de mudar o mundo, Quem muda o mundo são as pessoas, os livros só mudam as pessoas”

(Mário Quintana)

Isabel Solé afirma que se as estratégias de leitura são procedimentos de ensino, então é preciso ensinar estratégias para a compreensão de textos.

Para Isabel Solé, leitura é um processo mediante o qual se compreende a linguagem escrita (...) Para ler necessitamos simultaneamente manejar com destreza as habilidades de decodificação e aporta ao texto nossos objetivos, ideias e experiências previas (...).p. 23.

Essa concepção de leitura, que põem em foco o leitor e seus conhecimentos em interação com o autor e o texto para a construção de sentido, vem merecendo a atenção de estudiosos do texto e alimentando muitas pesquisas e discussões sobre a sua importância para o ensino da leitura.

Segundo Kleimam, muitos concebem a leitura como, decodificação. Para ela, essa concepção dá lugar a leituras dispensáveis, uma vez que nada modificam a visão de mundo do aluno.

Delmanto considera que devemos ensinar, além da decodificação, a compreensão, apreciação do texto,assim como a relação do leitor com o texto. Desse modo, vemos que é preciso adotar métodos, criar situações que possibilitem aos alunos a capacidade de desenvolverem diferentes capacidades de leitura.

Leitura e a Produção de Sentidos

Compreende se que a leitura e produção de sentido são a compreensão e interpretação do leitor em cima de um texto escrito, uma imagem ou propaganda e é através do gênero textual que compreendemos e damos sentido ao texto.

Devemos considerar os diferentes conhecimentos de um leitor para o outro, pois é através destes conhecimentos que os leitores produzem vários sentimentos diferentes em cima do mesmo texto. A leitura é o caminho para a descobertas de novos conhecimentos. Desde a infância desenvolvemos a mente, através da leitura, lendo desde gibis a livros de historias infantis.

Ler não significa identificar as palavras, mas fazê-lo ter sentido, compreender, interpretar, relacionar e reter o que for relevante. A leitura não é uma atividade receptiva, é um processo no qual o leitor desempenha papel ativo, através da mobilização de seus conhecimentos, trazendo-os a um nível consciente e de desenvolvimento de estratégias e habilidades de leitura (Monteiro & Melo 2003).

Em nosso dia a dia, nos deparamos com uma enorme diversidade de textos. Basta sairmos às ruas que tão logo está confirmada essa ocorrência. São panfletos, outdoors, cartazes, dentre outros.

Definição de Gênero Textual e os elementos que caracteriza um gênero

A língua é tida como forma de ação social e histórica e podemos dizer que ela constitui a realidade sem cair num idealismo ingênua ou subjetivismo, os gêneros textuais se constituem em historias