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Leitura E Produção De Textos

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Por:   •  23/9/2013  •  3.977 Palavras (16 Páginas)  •  353 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Curso de Pedagogia

Disciplina Leitura e Produção de Texto

Taquara, 16 de junho de 2013.

Leitura na Escola

A leitura faz parte do nosso dia-a-dia, somos bombardeados por uma série de informações, mesmo sem querer muitas vezes somos obrigados a ler para entender e compreender várias situações de nosso cotidiano. Com o passar dos anos foi necessário passar por grandes modificações para que a leitura fosse colocada como forma de prazer para vários tipos de públicos e gostos, não basta ler temos que entender aquilo que lemos.

No final do século XIX e início do século XX prevalecia o método de ensino através da “enciclopédia” onde as literaturas abordadas eram os textos para o aprendizado dos currículos como: geografia, história, ciências, etc. Isso tornava a leitura uma forma enfadonha e temida, porque, os textos tinham que ser decorados e lidos em voz alta.

Em 1921 foi introduzido na literatura escolar o livro de Monteiro Lobato “Narizinho Arrebitado” e nos anos 20 e 30 do século XX os rumos da literatura começaram a mudar. E a mudança nos trouxe inovações e era preciso ir além daquilo que estava sendo proposto para atingir um número cada vez maior de leitores. Despertar cada vez mais o interesse das pessoas pela leitura, não aquela leitura formal, mas a leitura que dá prazer, que prende o leitor, que faça que as ideias do autor estejam interagindo com a do leitor, que desperte no público a curiosidade, o reconhecimento, a identificação com aquilo que lê.

Várias são as formas que o autor usa para se comunicar com o leitor e cabe ao leitor fazer o reconhecimento daquilo que está sendo proposto no texto, dar sentido as palavras, o leitor faz o papel de reconhecimento, de reprodução daquilo que o autor esta querendo passar, desse modo a leitura passa a ser uma atividade interativa altamente complexa de produção de sentidos. A leitura é a interpretação e compreensão daquilo que estamos lendo, também é uma linguagem, uma forma de comunicação, de interação.

Com tantas mudanças surgiram muitos escritores, vários tipos de literaturas, não somente aquelas usadas nos currículos escolares, mas contos infantis, poesias, jornais, revistas, livros de todos os tipos, tamanhos e formas, uma diversidade literária e um número cada vez maior de interessados pela leitura.

Também o leitor faz leituras de jornais, revistas com o objetivo de manter-se informado; livros, teses, dissertações, periódicos científicos para realizar trabalhos acadêmicos; poemas, poesias, contos, dramas, histórias em quadrinhos, charges, etc. pelo simples prazer de ler e se divertir; dicionários, catálogos para consultas; bulas, manuais para saber o uso correto dos produtos e medicações; panfletos, faixas, outdoors, cartazes que são colocados em suas mãos e em frente aos seus olhos sem que precise de sua autorização ou aceitação.

O leitor precisa ler e fazer produção de sentido daquilo que está lendo como levar em conta “os conhecimentos do leitor, condição fundamental para o estabelecimento da interação, com maior ou menor intensidade, durabilidade e qualidade”.

Reconhecer que o leitor tem uma pluralidade de leituras e sentidos, considerar que o conhecimento de um leitor para outro são diferentes e que dependendo do leitor cada um pode interpretar do seu próprio jeito ou seu lugar social, valores e vivências.

Como vimos temos várias formas de literaturas, várias formas de o autor colocar aquilo que pensa, mas se não existir uma interação entre autor - texto - leitor, o leitor não entenderá nada daquilo que está lendo.

Houve uma grande trajetória até chegarmos onde estamos que a literatura passou por uma série de transformações, que nem sempre a leitura foi vista de forma prazerosa, mas sempre tivemos pessoas que quiseram ir além daquilo que pode ser proposto a cada ser humano, que tiveram coragem de inovar, investir em novas ideias, comprovando que o ser humano é dotado de capacidade física, mental e intelectual.

Hoje em dia temos uma literatura diversificada, livros com vários formatos, livros que emitem sons de animais, livros impermeáveis que ajudam a despertar o interesse do público infantil para leitura. As escolas investem mais em bibliotecas, “hora do conto”, como incentivo as crianças e jovens pela leitura. Na comunidade na qual moramos existe uma biblioteca pública formada pela comunidade com incentivo da prefeitura municipal. Também conheço uma menina com apenas 2 anos de idade que não vai ao banheiro sem levar um livro pra “ler”.

Acreditamos que a leitura é fundamental pra tornar um ser humano mais crítico, mais culto, mais sonhador, dependendo do tipo de leitura que esse leitor aprecie, um viajante do mundo imaginário, um intelectual, um apreciador de bons hábitos e costumes. Uma boa literatura pode transformar sentimentos, caráter, vivências, estilo de vida, podem transformar vidas como os livros de autoajuda.

GÊNEROS TEXTUAIS

Gêneros textuais são nomes dado às diferentes formas de linguagem que circulam socialmente, sejam formais ou não. Todos sabem que não é de hoje que o homem sempre sentiu a necessidade de se comunicar com os seus semelhantes. Esta inter-relação entre povos e culturas faz-se necessária partindo da ideia de que o homem é um ser social, por isso, foram surgindo, desde a invenção da escrita alfabética.

Gênero Textual ou Gênero de Texto se refere às diferentes formas de expressão textual. Gêneros textuais são fenômenos históricos, profundamente vinculados a visão cultural e social, os gêneros contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia-a-dia. Mesmo apresentando alto poder interpretativo das ações humanas em qualquer contexto discursivo, os gêneros não são criativos. Caracterizam-se como eventos textuais altamente dinâmicos e atividades socioculturais, bem como na relação com noções tecnológicas ao se considerar a quantidade de gêneros textuais hoje existentes em relação a sociedades á denominação escrita. Hoje, em plena fase da denominada cultura eletrônica, presenciamos uma explosão de novos gêneros e novas formas de comunicação, tanto na oralidade como na escrita. Isto é revelador do fato de que os gêneros textuais surgem, situam-se

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