Linguá Portuguesa
Monografias: Linguá Portuguesa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: dersson • 24/8/2014 • 10.338 Palavras (42 Páginas) • 243 Visualizações
INTRODUÇÃO AOS GÊNEROS DO DISCURSO
Questões obrigatórias para o dossiê
1. Reflita sobre o conteúdo estudado nesta unidade, complemente as informações e acesse o artigo “Texto e não texto”, disponível em http://www.geocities.ws/jonascimento/textualidade/texto.html. Em seguida, elabore, com suas palavras, uma definição para texto e outra para não texto, a partir das informações lidas no artigo e na apostila. Se necessário, acesse outras informações, mas não se esqueça de citar as referências.
Texto é um conjunto de palavras e frases que servem para transmitir uma mensagem as pessoas fazendo uma comunicação entre quem escreveu a mensagem e quem a recebeu.
Não texto um texto é inaceitavel pelo leitor, quando este contem muita incoerência e contradição. Mas, na verdade, se formos analisar, não existe um “não texto”, pois todo texto que tenha incoerências, não deixa de ser um texto.
SIGNIFICADOS. Significados de textos. Disponível em http://www.significados.com.br/texto/. Acesso em: 26 fev. 2014.
2. O que são ambientes discursivos e como eles podem influenciar na produção de um texto? Exemplifique com situações vivenciadas por você em seu dia a dia.
Ambiente discursivo é uma instituição social onde são organizados formas de produção de texto, tais como ambiente discursivo escolar, acadêmico, mídia, religioso, politico entre outros. Esses ambientes discursivos podem ajudar na produção de texto devido à interação verbal das pessoas que compõe esse ambiente, troca de informações e experiências além de um ambiente totalmente voltado para aquela forma de texto no qual o individuo se identifica.
Exemplo: a escola é um ambiente discursivo, onde o professor fará exposição da matéria ou assunto que esta relacionado a matéria explanando o seu conhecimento.
3-Leia com atenção os textos a seguir e avalie se cada um deles está em verso ou em prosa.
Texto 1 Poesia é... brincar com as palavras
como se brinca com bola,
papagaio, pião.
Só que bola, papagaio, pião
de tanto brincar se gastam.
As palavras não:
Quanto mais se brinca com elas, mais novas ficam.
Como a água do rio
que é água sempre nova.
Como cada dia que é sempre um novo dia.
Vamos brincar de poesia?
(José Paulo Paes)
Texto 1 Verso (X) Prosa (___)
Texto 2
“[...] Ele a esperava encostado a uma árvore. Esguio e magro, metido num largo blusão azul-marinho, cabelos crescidos e desalinhados, tinham um jeito jovial de estudante.
̶ Minha querida Raquel.
Ela encarou-o, séria. E olhou para os próprios sapatos.
̶ Vejam que lama. Só mesmo você inventaria um encontro num lugar destes. Que idéia, Ricardo, que idéia! Tive que descer do taxi lá longe, jamais ele chegaria aqui em cima.
Ele sorriu entre malicioso e ingênuo.
̶ Jamais, não é? Pensei que viesse vestida esportivamente e agora me aparece nessa elegância… Quando você andava comigo, usava uns sapatões de sete-léguas, lembra?
̶ Foi para falar sobre isso que você me fez subir até aqui? – perguntou ela, guardando as luvas na bolsa. Tirou um cigarro. – Hem?!
̶ Ah, Raquel… – e ele tomou-a pelo braço rindo.[...] ” (Lygia Fagundes Telles)
Texto 2 Verso (___) Prosa (X)
Texto 3 Basta-me um pequeno gesto,
feito de longe e de leve,
para que venhas comigo
e eu para sempre te leve...
- mas só esse eu não farei.
Uma palavra caída
das montanhas dos instantes
desmancha todos os mares
e une as terras mais distantes...
- palavra que não direi.
Para que tu me adivinhes,
entre os ventos taciturnos,
apago meus pensamentos,
ponho vestidos noturnos,
- que amargamente inventei.
E, enquanto não me descobres,
os mundos vão navegando
nos ares certos do tempo,
até não se sabe quando...
e um dia me acabarei.
(Cecília Meireles)
Texto 3 Verso (X) Prosa (___)
Texto 4
“[...] Tanto andam agora preocupados em definir o conto que não sei bem se o que vou contar é conto ou não, sei que é verdade. Minha impressão é que tenho amado sempre. Depois do amor grande por mim que brotou aos três anos e durou até os cinco mais ou menos, logo o meu amor se dirigiu para uma espécie de prima longínqua que freqüentava a nossa casa. Como se vê, jamais sofri do complexo de Édipo, graças a Deus. Toda a minha vida, mamãe e eu fomos muito bons amigos, sem nada de amores perigosos.
Maria foi o meu primeiro amor. Não havia nada entre nós, está claro, ela como eu nos seus cinco anos apenas, mas não sei que divina melancolia nos tomava, se acaso nos achávamos juntos e sozinhos. A voz baixava de tom, e principalmente as palavras é que se tornaram mais raras, muito simples. Uma ternura imensa, firme e reconhecida, não exigindo nenhum gesto. Aquilo aliás durava pouco, porque logo a criançada chegava. Mas tínhamos então uma raiva impensada dos manos e dos primos, sempre exteriorizada em palavras ou modos de irritação. Amor apenas sensível naquele instinto de estarmos sós [...]”. (Mário de Andrade)
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