Luca Pacioli
Casos: Luca Pacioli. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: thamirogers • 4/11/2014 • 1.368 Palavras (6 Páginas) • 305 Visualizações
PASCAL - LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
A linguagem Pascal não é de Pascal.
É uma linguagem de programação idealizada em 1971 por Niklaus Wirth, professor da Faculdade Politécnica de Zurique, na Suíça, que assim foi baptizada em homenagem ao grande matemático Blaise Pascal.
O objectivo era desenvolver uma linguagem de programação disciplinada para ensinar programação estruturada. No fundo, trata-se de uma versão simplificada para propósitos educacionais da linguagem Algol, que data de 1960.
Quando a linguagem Pascal foi criada, muitas linguagens de programação já existiam, mas poucas eram usadas em larga escala: FORTRAN, C, Assembler, COBOL.
A linguagem Pascal só ganhou popularidade quando foi adoptada pela Universidade da Califórnia, San Diego, em 1973.
Como usar a linguagem Pascal nos computadores?
A utilização da linguagem Pascal, para a resolução de um problema, faz-se através de diversas fases:
• Definição do problema - descrição e delimitação adequada do problema a ser resolvido
• Desenvolvimento de um algoritmo - descrição das diversas operações a serem realizadas no computador para resolver o problema
• Transcrição do algoritmo para PASCAL, obtendo-se um programa equivalente de acordo com as regras e recursos oferecidos pela linguagem
• Digitação do programa
• Processamento do programa pelo computador através do compilador Pascal que verifica a correcção sintáctica do programa, traduzindo-o para linguagem máquina
• Análise dos resultados.
O primeiro compilador Pascal foi desenvolvido em Zurique para a família de computadores CDC 6000, sendo lançado em 1970. Também em 1970 foi desenvolvido o primeiro compilador Pascal norte americano, na Universidade de Illinois por Donald B. Gillies, que gerava código de máquina nativo para o mini-computador PDP-11.
Pensando-se em propagar rapidamente o uso da linguagem, foi criado, em Zurique, um "kit de conversão" que incluia um compilador que gerava código intermediário, e um simulador para ele. Esse kit foi batizado de p-System, e foi utilizado, entre outras coisas, para criar um sistema operacional para mini-computadores chamado UCSD p-System, desenvolvido pelo Instituto de Sistemas de Informação da Universidade da Califórnia em San Diego. Segundo o próprio Niklaus Wirth, o p-System e o UCSD foram instrumentais na popularização do Pascal. No padrão UCSD, as Strings passaram a ser tipos prédefinidos (no Pascal padrão era utilizados packed-arrays).4
Nos anos 80, Anders Hejlsberg desenvolveu o compilador Blue Label Pascal o Nascom-2. Depois, ele foi trabalhar na Borland e reescreveu seu compilador transformando-o no Turbo Pascal para a plataforma IBM PC (e também CP/M 80), que era vendido a US$ 49,95, muito mais barato do que o Blue Label. Uma característica muito importante é que o Turbo Pascal é uma linguagem compilada, que gera código de máquina real para a arquitetura Intel 8088, tornando-a muito mais rápida do que as linguagens interpretadas.
Por ser mais barato, o Turbo Pascal passou a ter uma grande influência na comunidade Pascal, que começou a se concentrar na plataforma IBM PC no fim dos anos 80. Muitos usuários de PC da época migraram para o Turbo Pascal, em busca de uma linguagem estruturada que não fosse interpretada, para substituir, por exemplo, o BASIC. Pode se afirmar que o sucesso comercial de Turbo Pascal foi definitivo para a ampla divulgação da linguagem Pascal entre os usuários de micro-computador.5
Outra variante era o Super Pascal, que adicionava labels não numéricas, o comando return e expressões como nomes de tipos.
Durante os anos 90, compiladores que podiam ser modificados para trabalhar com arquiteturas diferentes tiveram grande destaque, incluindo nessa lista o Pascal.
O próximo grande passo para a linguagem, foi a implementação da orientação a objeto (OO ou OOP em inglês) na sua estrutura, começando com a versão 5.5 do Turbo Pascal. Mais tarde, ao projetar o Delphi, querendo funcionalidades mais elaboradas da orientação a objeto, a Borland utilizou o conceito Object Pascal criado pela Apple Inc., utilizando-o como base para uma nova linguagem, que nas versões iniciais era chamado de Object Pascal foi rebatizado como Delphi Programming Language nas versões posteriores. As maiores diferenças em relação às implementações OO das versões mais antigas foram a adição do conceito de objetos por referência, construtores, destrutores e propriedades, entre outros.
Padrões
Em 1983, a linguagem foi padronizada, na norma internacional ISO / IEC 7185, assim como vários padrões locais específicos de cada país, incluindo a norma americana ANSI/IEEE770X3.97-1983, e ISO 7185:1983. A diferença entre as duas normas é que a padrão ISO possui o “nível 1”, extensão do arrays conformantes, enquanto a ANSI não permitiu esta extensão à linguagem original (versão Wirth). Em 1989, foi revista ISO 7185 (ISO 7185:1990) para corrigir vários erros e ambiguidades encontradas no documento original
Em 1990, foi criado uma norma ISO / IEC 10206 padronizando o Pascal. Em 1993, o padrão ANSI foi substituído pelo ANSI organização com um "ponteiro" para a norma ISO 7185:1990, que termina efetivamente o seu estatuto como um padrão diferente.
A norma ISO 7185 foi indicado para ser uma clarificação de Wirth da linguagem como detalhado em 1974 Manual do Usuário e Relatório [Jensen e Wirth], mas também foi notável pela inclusão de "Parâmetros de array conformantes" como um nível 1 da norma, sendo nível 0 Pascal sem Conformantes Arrays.
Note que o próprio Niklaus Wirth se refere à linguagem 1974 como “o padrão”, por exemplo, para diferenciá-la das características específicas de implementação em nível de
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