Luiz Costa. Limites do academiquês. Língua Portuguesa
Resenha: Luiz Costa. Limites do academiquês. Língua Portuguesa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: andressaaaaa • 12/8/2014 • Resenha • 275 Palavras (2 Páginas) • 332 Visualizações
NATALI, Adriana; PEREIRA JUNIOR, Luiz Costa. Limites do academiquês. Língua Portuguesa. São Paulo, v.8, n.95, p.36-41, set. 2013.
Segundo o artigo publicado na Applied Cognitive do professor Daniel Oppenheimer, da Universidade de Princeton, existe uma relação inversa entre a dificuldade da língua em um texto acadêmico e a inteligência de sua assinatura, as pessoas não confiam num autor ou indagador quando ele constrói um texto com termos exagerados; qualquer coisa que torne difícil um texto abaixará a avaliação do mesmo e seu autor. Para Oppenheimer um autor não precisa usar dificuldade no vocabulário dos textos acadêmicos para passar a imagem de um ser inteligente, usar um vocabulário básico escrevendo de forma simples e objetiva faz com que você seja visto como mais apreciador do assunto. Por isso artigo de Oppenheimer terminou sendo homenageado pelo IgNobel em 2006 como uma parodia concedida aos estudos. De acordo com o professor Gilson Volpato, fisiologista, muitos indagadores não dominam significados básicos da redação cientifica. Carmen Luci, professora no Rio Grande do Sul considera um grave problema a falta de coesão discursiva entre conceito, forma e analise; existe complexidade em juntar termos teóricos aos outros movimentos ligados a tese. Para ela, evitar o “academiquês” é necessário investir em um estilo próprio. É de extrema importância a conexão de novas habilidades linguísticas, estabelecendo um jogo entre o que é de ordem repetível de gêneros da esfera acadêmica e o que é de ordem irrepetível à utilização renovada da língua. Assim, para evitar o “academiquês”, o autor precisa ser leitor e permitir a si mesmo dizer diferente. É necessário confessar atitudes inventivas em cada produção
Palavras-Chave: Dificuldade, autor, acadêmico textos, vocabulário.
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