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Língua Portuguesa

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Por:   •  14/3/2015  •  7.817 Palavras (32 Páginas)  •  311 Visualizações

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MÓDULO:

 Questões obrigatórias para o dossiê

UNIDADE 1

INTRODUÇÃO AOS GÊNEROS DO DISCURSO

1. Reflita sobre o conteúdo estudado nesta unidade, complemente as informações e acesse o artigo “Texto e não texto”, disponível em http://www.geocities.ws/jonascimento/textualidade/texto.html. Em seguida, elabore, com suas palavras, uma definição para texto e outra para não texto, a partir das informações lidas no artigo e na apostila. Se necessário, acesse outras informações, mas não se esqueça de citar as referências.

R: Texto é um conjunto de palavras e frases que permite que o leitor interprete e entenda a mensagem ali escrita.E um texto pode ser classificado como texto literário e texto não literário.

Texto literário é aquele que tem o objetivo de causar emoções ao leitor como por exemplo, peças teatrais, romances, crônicas, contos fâbulas, poemas etc.

Texto não literário é aquele que trás a informação, explicação, esclarecimento ao leitor, é uma leitura que deixa o leitor atualizado, sendo clara e objetiva. Exemplos artigos científicos, noticias ou texto didáticos.

Bibliografia: WWW.significados.com.br

2. O que são ambientes discursivos e como eles podem influenciar na produção de um texto? Exemplifique com situações vivenciadas por você em seu dia a dia.

R: São os lugares em que se buscam as informações, ou a instituições sociais onde se organizam formas de produção com respectivas estratégia de compreensão onde ocorrem as atividades de linguagem,por exemplo, ambiente discursivo escolar, acadêmico, religioso, político etc.

3. Leia com atenção os textos a seguir e avalie se cada um deles está em verso ou em prosa.

Texto 1 Poesia é... brincar com as palavras

como se brinca com bola,

papagaio, pião.

Só que bola, papagaio, pião

de tanto brincar se gastam.

As palavras não:

Quanto mais se brinca com elas, mais novas ficam.

Como a água do rio

que é água sempre nova.

Como cada dia que é sempre um novo dia.

Vamos brincar de poesia?

(José Paulo Paes)

Texto 1 Verso ( X ) Prosa (___)

É verso, pois corresponde a cada linha da poesia, com ritmo,melodia .

Texto 2

“[...] Ele a esperava encostado a uma árvore. Esguio e magro, metido num largo blusão azul-marinho, cabelos crescidos e desalinhados, tinham um jeito jovial de estudante.

- Minha querida Raquel.

Ela encarou-o, séria. E olhou para os próprios sapatos.

- Vejam que lama. Só mesmo você inventaria um encontro num lugar destes. Que idéia, Ricardo, que idéia! Tive que descer do taxi lá longe, jamais ele chegaria aqui em cima.

Ele sorriu entre malicioso e ingênuo.

- Jamais, não é? Pensei que viesse vestida esportivamente e agora me aparece nessa elegância… Quando você andava comigo, usava uns sapatões de sete-léguas, lembra?

- Foi para falar sobre isso que você me fez subir até aqui? – perguntou ela, guardando as luvas na bolsa. Tirou um cigarro. – Hem?!

- Ah, Raquel… – e ele tomou-a pelo braço rindo.[...] ” (Lygia Fagundes Telles)

Texto 2 Verso (___) Prosa ( X )

É prosa, por ter uma expressão natural, não tem ritmo nem rima, nem verso. E é escrtito em parágrafo.

Texto 3 Basta-me um pequeno gesto,

feito de longe e de leve,

para que venhas comigo

e eu para sempre te leve...

- mas só esse eu não farei.

Uma palavra caída

das montanhas dos instantes

desmancha todos os mares

e une as terras mais distantes...

- palavra que não direi.

Para que tu me adivinhes,

entre os ventos taciturnos,

apago meus pensamentos,

ponho vestidos noturnos,

- que amargamente inventei.

E, enquanto não me descobres,

os mundos vão navegando

nos ares certos do tempo,

até não se sabe quando...

e um dia me acabarei.

(Cecília Meireles)

Texto 3 Verso ( X ) Prosa (___)

É verso, por que tem ritmo, rima, nem verso, e exprime sentimentos.

Texto 4

“[...] Tanto andam agora preocupados em definir o conto que não sei bem se o que vou contar é conto ou não, sei que é verdade. Minha impressão é que tenho amado sempre. Depois do amor grande por mim que brotou aos três anos e durou até os cinco mais ou menos, logo o meu amor se dirigiu para uma espécie de prima longínqua que freqüentava a nossa casa. Como se vê, jamais sofri do complexo de Édipo, graças a Deus. Toda a minha vida, mamãe e eu fomos muito bons amigos, sem nada de amores perigosos.

Maria foi o meu primeiro amor. Não havia nada entre nós, está claro, ela como eu nos seus cinco anos apenas, mas não sei que divina melancolia nos tomava, se acaso nos achávamos juntos e sozinhos. A voz baixava de tom, e principalmente as palavras é que se tornaram mais raras, muito simples. Uma ternura imensa, firme e reconhecida, não exigindo nenhum gesto. Aquilo aliás durava pouco, porque logo a criançada chegava. Mas tínhamos então uma raiva impensada dos manos e

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