MARÇO DA DISTRIBUIÇÃO DE MACONA
Tese: MARÇO DA DISTRIBUIÇÃO DE MACONA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: regina56ines58 • 4/5/2014 • Tese • 344 Palavras (2 Páginas) • 244 Visualizações
MARCHA SOBRE A DESCRIMINALIZAÇÃO DA MACONHA
Descriminalizar não é Legalizar.
O Congresso se posicionou de maneira eficiente quando considerou o evento chamado “marcha da maconha” legal. Fez cumprir a Constituição que não impede as formas de manifestações públicas.
Descriminalizar é não tratar como crime. E legalizar? Legalizar é definir regras ; criar regulamentação específica para produção e distribuição; informar sobre os riscos.
A Marcha da Maconha não propõe a liberação da droga mas sim uma discussão sobre a criminalização do uso e legalização.
O usuário não pode ser tratado como um criminoso. Ele tem que ser visto como um cidadão dono da sua vida, com ideologias e estilo de vida próprio. Quando a sua conduta não prejudica a vida do outro, nem o Estado, nem a sociedade não podem violar os seus direitos fundamentais.
Proibir as drogas ou combater o crime?
Proibir as drogas só lucra o tráfico. Comércio de armas ilegais, drogas adulteradas, policiais corrompidos, Estado corrompido e entregue aos traficantes. Impostos não recolhidos.
Criminalizar é penalizar uma camada excluída da sociedade. Vítimas de uma guerra com leis próprias. Suas práticas de torturas e crimes afrontam todos os direitos do homem de uma forma escancaradas mas nunca julgados pelos tribunais internacionais, como são julgados os crimes de guerra e muito menos ainda pelos nossos tribunais. É uma guerra atrás dos bastidores.
O que são drogas lícitas e ilícitas? Maconha, cocaina e heroína ou cigarro, álcool e cafeína. Todos nas devidas proporções comprometem à saúde. Até mesmo os remédios se usados de forma incorreta trazem prejuízo à saúde.
A experiência nos mostra que países como Portugal ,Canadá, Inglaterra, Holanda e Argentina onde a droga já esta legalizada o consumo continua estável, sem crescimento e que a repressão não funciona. Mas o Brasil ainda ouve o eco da repressão.
A sociedade cobra posturas mais democráticas e o tribunal responde de maneira louvável quanto a sua decisão.
Governo e sociedade, cada um responsável pela sua parcela, precisam criar uma política de prevenção, cuidados sanitários, aliados à políticas sociais. Então sim estaremos caminhando para um país mais humano, justo e mais maduro.
MARÇO/2014
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