Mercecas
Seminário: Mercecas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: yasmim02araujo • 17/9/2014 • Seminário • 709 Palavras (3 Páginas) • 192 Visualizações
Soldados/Guerrilheiro, segundo consenso histórico de Sun Tzu e Maquiavel contratados em outros povos para lutar na defesa dos interesses alheios são instituto antigo.2 Na China a existência de mercenários esteve ligada ao processo de formação do estado unitário, durante os séculos IV e III a.C.; na administração dos Príncipes como o quer identificar Maquiavel - das famílias de SUN TZU, que controlavam muito bem às tropas mercenárias que o foram oriundas das disputas entre os grandes feudos, formando o núcleo e a mentalidade dos exércitos que se formaram em seguida, na dinastia Han.3
No Egito Antigo eram contratados mercenários líbios para a guarda das fronteiras. A Grécia os possuía, nas tropas das cidades e mesmo soldados gregos eram contratados pelos persas.2
Em Cartago, as revoltas das tropas mercenárias levou à derrota da importante colônia fenícia, durante o governo Amílcar Barca. A história foi romanceada por Gustave Flaubert, na obra Salammbô.4 .
As forças mercenárias ganham força na Alta Idade Média, formando tropas que, a serviço dos príncipes - únicos com direito de guerrear - participam dos muitos conflitos europeus. Nos tempos de paz, entretanto, estes guerreiros tornavam-se bandidos, à margem da lei por não terem outra ocupação e constituindo-se em problema social que os governantes enfrentavam enviando-os para combates em frentes distantes, como Constantinopla. Entre 1300 e 1375 ondas desses bandos invadem a Itália, sendo a formada pelos húngaros tão numerosa e bem-estruturada que se assemelhava a uma cidade-estado móvel.2
As depredações e os saques eram uma praga para muitas regiões. Carlos V pagou milhares de escudos para proteger o pretendente ao trono de Castela, Henrique de Trastâmara, contra Pedro, o Cruel, aliado dos ingleses. Em 1444, o Rei Luís XI de França contratou mercenários sem ocupação para combater mercenários suíços, lorenos e alsacianos. O papa Urbano V, sentindo ameaçado pelos mercenários, se propôs a reuní-los para uma nova Cruzada à Terra Santa. Foi do rei Carlos VII de França que veio a primeira sugestão prática para resolver o problema dos mercenários: reuniu os estados gerais em Orléans (1439) e sugeriu a criação de um exército permanente. A partir daí, o rei detinha poder sobre as tropas, seria o único a nomear oficiais e decretar impostos para mantê-los. Os capitães seriam responsáveis pela conduta de seus homens.5
No Brasil D. Pedro I formou o Corpo de Estrangeiros para lutar na Guerra da Cisplatina. Mais tarde, no tempo de D. Pedro II, foram contratados os mercenários Brummer.
Maquiavel[editar | editar código-fonte]
O problema das forças de aluguel preocupou Maquiavel, que em seu livro identifica como "guerrilheiro", conceito que se tornou amplo devido a sua conotação política (no conceito de interesses políticos e ideológicos que denotam recursos monetários e/ou não segundo livros de Mario Henrique Simonsen),dedicando em sua obra O Príncipe que o é um administrador de Estado, à análise dessas tropas a serviço do governante e em nome de um Estado. Para ele, o príncipe - Estatal, deve procurar constituir tropas próprias e confiáveis, sendo um risco mesmo em caso de vitória devido a possibilidade de se derrubar ao Príncipe o diz Maquiavel.6
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