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Nada De Mais

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Por:   •  22/9/2014  •  4.829 Palavras (20 Páginas)  •  259 Visualizações

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A Venda da Felicidade

A era industrial aumentou consideravelmente a produção de bens de

consumo. Agora, na era da informática, esse consumo foi até facilitado, através

da internet. No quotidiano, o consumismo é estimulado e vendido como

felicidade. Seria verdadeira essa relação?

Com as altas taxas de desemprego e a coisificação do homem, a

população fica emocionalmente fragilizada. Essa fragilidade é fruto da exclusão

social e da concepção de homem como ser descartável. Em uma sociedade

com uma cultura descartável, representada pela cultura de massa, o homem

também o é. Além de sofrer com estressantes jornadas de trabalho, transporte

longo e demorado, o homem também sofre em seu tempo livre. Ele anseia por

tempo livre, mas não sabe o que fazer com ele – até o seu tempo livre é

alienado.

Esse é o momento oportuno para as campanhas de marketing.

Impossibilitado (financeiramente) de se desenvolver pessoalmente através de

estudo ou com o uso qualificado de seu tempo livre, o homem passa horas na

frente da TV. Assim, o carro representa a liberdade, a cerveja representa a

alegria, o remédio representa a paz. As campanhas padronizam os

sentimentos e os oferecem personificados em produtos. E ainda estimulam a

troca desses mesmos produtos, pouco tempo depois, por outros melhores e

mais modernos.

O grande erro das pessoas que se entregam ao consumismo

desenfreado sem refletir é que, apesar de inúmeras tentativas, o mal-estar

causado pela exclusão social, pela alienação do tempo, não pode ser aliviado

pelos produtos consumidos. A felicidade e a realização pessoal não vêm

embaladas e prontas para o consumo; são frutos de equilíbrio emocional,

autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. Características que são

alcançadas, gradualmente, no decorrer da vida.

Autor: Anderson Ramos Sousa

(adaptado do origina

A Venda da Felicidade

A era industrial aumentou consideravelmente a produção de bens de

consumo. Agora, na era da informática, esse consumo foi até facilitado, através

da internet. No quotidiano, o consumismo é estimulado e vendido como

felicidade. Seria verdadeira essa relação?

Com as altas taxas de desemprego e a coisificação do homem, a

população fica emocionalmente fragilizada. Essa fragilidade é fruto da exclusão

social e da concepção de homem como ser descartável. Em uma sociedade

com uma cultura descartável, representada pela cultura de massa, o homem

também o é. Além de sofrer com estressantes jornadas de trabalho, transporte

longo e demorado, o homem também sofre em seu tempo livre. Ele anseia por

tempo livre, mas não sabe o que fazer com ele – até o seu tempo livre é

alienado.

Esse é o momento oportuno para as campanhas de marketing.

Impossibilitado (financeiramente) de se desenvolver pessoalmente através de

estudo ou com o uso qualificado de seu tempo livre, o homem passa horas na

frente da TV. Assim, o carro representa a liberdade, a cerveja representa a

alegria, o remédio representa a paz. As campanhas padronizam os

sentimentos e os oferecem personificados em produtos. E ainda estimulam a

troca desses mesmos produtos, pouco tempo depois, por outros melhores e

mais modernos.

O grande erro das pessoas que se entregam ao consumismo

desenfreado sem refletir é que, apesar de inúmeras tentativas, o mal-estar

causado pela exclusão social, pela alienação do tempo, não pode ser aliviado

pelos produtos consumidos. A felicidade e a realização pessoal não vêm

embaladas e prontas para o consumo; são frutos de equilíbrio emocional,

autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. Características que são

alcançadas, gradualmente, no decorrer da vida.

Autor: Anderson Ramos Sousa

(adaptado do origina

A Venda da Felicidade

A era industrial aumentou consideravelmente a produção de bens de

consumo. Agora, na era da informática, esse consumo foi até facilitado, através

da internet. No quotidiano, o consumismo é estimulado e vendido como

felicidade. Seria verdadeira essa relação?

Com as altas taxas de desemprego e a coisificação do homem, a

população fica emocionalmente fragilizada. Essa fragilidade é fruto da exclusão

social e da concepção de homem como ser descartável. Em uma sociedade

com uma cultura descartável, representada pela cultura de massa, o homem

também o é. Além de sofrer com

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