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O Curupira

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Por:   •  31/3/2014  •  1.601 Palavras (7 Páginas)  •  291 Visualizações

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Tecnologias Assistenciais e a Atuação do Enfermeiro

Pacientes Internados

Na hospitalização é impossível ao enfermeiro não participar da vivencia do paciente, o enfermeiro deve acompanhar o avanço tecnológico existente e transformar seu fazer técnico em uma arte humanizada.

É importante enfatizar que é preciso a prestação de uma assistência integral e individual a cada paciente. Apesar das inúmeras tecnologias que estão em fase de crescimento, o paciente deve ser visto como um todo dinâmico e integrado, considerando que a função do enfermeiro é assistenciar o paciente em todas as suas necessidades básicas, psicológicas, físicas e espirituais.

Algo que tem preocupado muito é o distanciamento do enfermeiro do cuidado direto ao paciente devido às tecnologias assistenciais. Veremos que todo relacionamento exige interação e envolvimento emocional de ambas as partes, que só será possível atender o ser humano (paciente) se soubermos observar seus valores, suas crenças e seus sentimentos.

O fato de o paciente necessitar de internação é vivenciado como algo perigoso, ocasionalmente, dificultando a evolução benéfica do individuo, pois a internação por si só possui conteúdos emocionais manifestos em cada paciente, podendo se associar a evolução patológica.

É necessário que além do domínio de toda a tecnologia o enfermeiro possibilita a diminuição do isolamento do paciente e seu medo da solidão proporcionando um contato mais próximo com a família. Para a sociedade a internação significa sofrimento e falta de humanismo, sabendo que o paciente internado depende inteiramente do cuidado do outro, o enfermeiro deve agir de forma humanizada a promover um ambiente mais humano possibilitando o afeto e o carinho tão necessário neste momento.

Áreas de atuação:

• Clinica Hospitalar;

• Hospitais;

• Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

Pacientes Terminais

A terminalidade da vida é algo inerente a todo ser humano e, na naturalidade, a questão do cuidado da vida humana no seu final, tornou-se significativa em nossa sociedade, na área da saúde e especialmente na medicina.

Os enfermeiros levam em consideração para a sua tomada de decisão de valores, como honestidade, autocontrole, responsabilidade, tolerância, compreensão, solidariedade e condescendência.

A terminalidade é algo muito forte e fator norteador das condutas na assistência aos pacientes terminais. Os fatores importantes são: o esclarecimento com a família do paciente, postura profissional dos enfermeiros, médicos e familiares; E sim tentando amenizar a dor do paciente e dos familiares, amenizando com palavras e se apegando a realizações, e as crenças dos familiares.

O paciente em fase terminal, como está bem debilitado, as dosagens das medicações vão sendo diminuídas conforme a autorização da família. Os enfermeiros não participam ativamente do processo de tomada das decisões relacionada às ações com os pacientes terminais, consideram a participação da família e outros profissionais.

Os desejos do paciente são importantes no processo decisório. Quando as situações dilemáticas envolvem seu agir os enfermeiros levam em conta os seus valores, a ética profissional, a empatia e o dialogo com os colegas para tomar decisões.

É importante que os enfermeiros tenham uma maior fundamentação ética, teórica dos conjuntos de princípios éticos, que compõem a base necessária para o delicado processo de tomada de decisão.

Áreas de atuação:

• UTI;

• Hospitais.

Urgência e Emergência

A urgência é caracterizada como um evento grave, que deve ser resolvido urgentemente, mas que não possui um caráter imediatista, ou seja, deve haver um empenho para ser tratada e pode ser planejada para que este paciente não corra risco de morte.

A emergência é uma situação gravíssima que deve ser tratado imediatamente, caso contrario, o paciente vai morrer ou apresentará uma sequela irreversível. Neste contexto, a enfermagem participa de todos os processos, tanto na urgência quanto na emergência.

Os profissionais de enfermagem devem estar atentos e preparados para atuar em situações de urgência e emergência, pois a capacitação profissional, a dedicação e conhecimento teórico e pratico irão fazer a diferença no momento crucial do atendimento ao paciente.

Muitas vezes essas habilidades não são treinadas e quando ocorre a situação de emergência, o que vemos são os profissionais correndo de um lado para o outro sem objetividade, com dificuldades para atender o paciente e ainda com medo de aproximar-se da situação.

Por outro lado, quando temos uma equipe treinada, capacitada e motivada, o atendimento é realizado muito mais rápido e eficaz, podendo na maioria das vezes, salvar muitas vidas.

A enfermagem trabalha diariamente com pacientes em risco de morte e que dependem deste cuidado para que mantenham suas vidas. As ações da equipe de enfermagem visam sempre à assistência ao paciente da melhor forma possível, expressando assim a qualidade e a importância da nossa profissão.

Estudar, capacitar e praticar é ações essenciais para o desenvolvimento profissional de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, portanto estar preocupado com as ações desenvolvidas no dia-a-dia de trabalho é fundamental.

Áreas de atuação:

• Unidades de atendimento pré-hospitalar;

• Unidade de saúde 24 horas;

• Pronto socorro;

• Unidades de terapia intensiva (UTI);

• Unidade de Terapia Intensiva neonatal;

• E ate mesmo em unidades de internação.

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