O Dom Casmurro
Por: ana_12 • 6/6/2018 • Bibliografia • 786 Palavras (4 Páginas) • 269 Visualizações
Colégio Cariza
Ana Clara de Almeida Ferraz
Dom Casmurro
Cristiane Nuncio
Porto Seguro- BA
15/04/2016
Capítulo 1 ao 33
Dom Casmurro foi publicado em 1899, nele Machado de Assis analisa a sociedade do Rio de Janeiro do século XIX. A narração é feita em primeira pessoa. Machado de Assis utiliza a metalinguagem, que é um recurso de composição literária que se revela nos momentos em que o narrador discorre sobre a própria narrativa, como exemplo um trecho do livro, ’’Eu, leitor amigo, aceito a teoria do meu velho Marcolini, não só pela verossimilhança, que é muita vez toda a verdade, mas porque a minha vida se casa à definição.’’ Bentinho e Capitu são os personagens principais da obra. A mãe do Bentinho, Dona Glória, era viúva e muito religiosa. Quando sua primeira tentativa de engravidar o filho nasceu morto, então fez uma promessa com Deus para que o segundo filho seja padre. José Dias que é o padre e amigo da família agregou-se na casa de Bentinho, quando Pedro de Albuquerque, marido de Dona Glória, o chamou para morar lá. Após Bentinho escutar uma conversa de José Dias com sua mãe, desperta nele um sentimento maior por Capitu, sua amiga de infância. A família de Capitu chegou à Rua de Matacavalos, depois de uma enchente que quase os deixou sem nada. Bentinho percebeu que seu amor era correspondido quando viu Capitu escrevendo no muro os nomes dos dois. Bentinho contou a Capitu que seria mandado para o seminário. Revoltado até ameaçou expulsar José Dias de sua casa. Bentinho prometeu que rezaria mil padre-nossos e mil ave-marias se José Dias interrompesse sua vida ao seminário. Bentinho pediu ajuda a prima Justina. Ela já tinha mais de 40 anos, era viúva e morava de favor na casa de Dona Glória. Mas Justina se recusou a ajudar Bentinho a convencer de que não queria ser padre. Justina continuou a conversar com Bentinho, elogiando Capitu.
Bentinho percebeu certos ciúmes, mas subtende-se que Justina sendo viúva, se alimentava de sensações alheias para relembrar-se das próprias sensações do passado. Bentinho vendo que a única solução seria falar diretamente com o padre, o chamou para conversar a respeito da tal promessa. José Dias levou Bentinho até a Praça Pública, e deu conselhos para se afastar da família de Pádua, e citou que Capitu tinha “olhos de cigana oblíqua e dissimulada”. Furioso, Bentinho contou-lhe que não queria ser padre, e sim estudar leis em São Paulo, para isso precisava de ajuda para convencer a mãe. José Dias logo de início negou, depois de reanalisar a proposta, aproveitou-se do pedido de Bentinho de estudar leis, para acompanhá-lo e assim o levaria para Europa, realizando seu antigo sonho. Bentinho ao chegar em casa, contou a Capitu sobre ir a Europa. Capitu ficou satisfeita, qualquer coisa seria melhor do que padre. A menina queria saber de toda a conversa com José Dias. Essas atitudes revelavam que Capitu tinha um comportamento excêntrico, tinha curiosidade por tudo, “era mais mulher do que Bento era homem” e aprendia as coisas com facilidade. José Dias não tomou a iniciativa de falar com Dona Glória a respeito de levar Bentinho para Europa, então Capitu disse a Bentinho que ele teria que fazer algo. Depois de muito conversarem Bentinho pediu para ver os olhos de Capitu e chegou à conclusão de que eram olhos de ressaca, transmitiam fluido misterioso enérgico. Para sair dos olhos de Capitu, Bentinho propôs pentear os cabelos de Capitu. Sentando-se então para se penteada, Bentinho desejou que o penteado nunca acabasse para poder ficar ali com Capitu. Depois de terminado o penteado, Capitu recusou-se a levantar, os dois se encararam e logo após se beijaram pela primeira vez sensação que deixou Bentinho sem reação.
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