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O Mundo Como Ele é

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Por:   •  30/4/2014  •  Resenha  •  785 Palavras (4 Páginas)  •  148 Visualizações

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São várias as matérias primas que dão origem à farinha. São vários os processos que fazem com que a farinha seja o que é dentro do pacote, nas mesas de nossas casas. São várias as formas de consumo. E são várias as farinhas.

Uma das mais conhecidas é a farinha de mandioca. Nomeada popularmente como ‘macaxeira’, a mandioca é uma raiz comestível originária do oeste do Brasil e um dos alimentos mais consumidos no nordeste, região onde se concentra um grande número de casas de farinha.

A seguir, você verá fotos de uma casa de farinha situada na cidade de Passa e Fica, no Rio Grande do Norte, e conhecerá todas as etapas de produção da farinha de mandioca, desde o descasque da raiz até o empacotamento.

difícil de acreditar, mas podemos participar de um almoço emocionante em mar aberto, cara a cara com tubarões, sem gaiolas de proteção. Essa tarefa de risco acontece nas águas quentes de Nassau, capital das Bahamas.

A tensão é inevitável e faz parte desta aventura. A Stuart Cove, empresa que promove os mergulhos, se encarrega de ir buscar cada viajante no hotel, para evitar atraso (e desistências, quem sabe?). A assinatura de um termo de responsabilidade, que isenta a empresa em caso de acidente – raros na região, destacam os guias – aumenta ainda mais a dúvida: será que é seguro? Há exigências e regras para (quase) garantir que, sim, você vai e volta inteiro. Para começar, apenas mergulhadores certificados podem participar. A principal orientação é nunca fazer movimentos bruscos perto dos tubarões. No retorno ao barco “Nunca tire as nadadeiras longe da escada do barco, isso é um belo banquete para as feras! Segure na escada, ponha o pé no degrau com a nadadeira ainda no pé, tire a nadadeira, e ponha o pé rapidamente no degrau de cima! A sola do pé em movimento é semelhante a ação do peixe dentro d´agua e o tubarão chegará ao seu pé em poucos segundos! Se vocês tiverem algum valor por seus pés, façam o que estou falando!” alerta NealHarvey, alimentador de tubarões, passando as informações ao grupo, enquanto o barco cumpre o trajeto de 2 quilômetros até Bahama Mama. Lá fica o navio cargueiro Ray of Hope de 200pés naufragado em 2003, em parceria entre o governo e a iniciativa privada, para servir de recife artificial. A região é farta em tubarões-tigre e tubarões caribenhos de arrecife, conhecidos no Brasil como cabeças-de-cesto.

Piadas como “estão prontos para virar comida de tubarão?” tentam descontrair e aliviar a tensão. Harvey explica que os animais se aproximam dos mergulhadores por instinto, mas logo tomam outro rumo.

No primeiro mergulho, para reconhecimento da área, chegamos a uma profundidade de 25 metros. Ver um animal de 2 metros de comprimento vindo rápido em sua direção e desviando a pouco menos de 2 metros de distância é aterrorizante. Mas o movimento se repete tantas vezes que você acaba se acostumando.

O grande momento

No esperado mergulho para alimentar tubarões, podemos ver inúmeros tubarões na superfície rondando o barco esperando os mergulhadores caírem novamente na água. É uma imagem difícil de esquecer. Não é fácil confiar nos animais selvagens e se atirar ao mar. São poucos que se sentem preparados e confiantes para realizar essa proeza, mas o que consola o aventureiro é que são raros os ataques na região.

Todos descem a uma profundidade de 15 metros, até a proa da embarcação naufragada. Vestido com uma roupa de malha de ferro trançada, Neal Harvey chega depois, com a caixa de alumínio cheia de pedaços de peixe. Larga a caixa na estrutura de ferro do barco, o que emite um som similar a um gongo, que dá início ao ritual. A quantidade de tubarões aumenta – são pelo menos 40 após 15minutos. É possível ver fêmeas de 3 metros de comprimento. O fato de não tocar nas feras com a mão pode deixar o mergulhador frustrado, mas nem é preciso. Você pode sentir parte dos corpos dos tubarões batendo nos seus ombros, cabeça e até mesmo no rosto, enquanto brigam entre si para passar entre os mergulhadores e alcançar a caixa. Estamos tão próximo dos animais que podemos ver a riqueza de detalhes de suas íris. E o que era assustador passa a ser fascinante. De volta à superfície, o entusiasmo toma conta do grupo, que se cumprimenta com gritos de euforia. O alimentador chega depois e é recebido sob aplausos. Sua mão sangra. Ele diz que já perdeu a conta de quantas vezes foi mordido. “Os tubarões sentem que não é peixe e largam, mas o ferimento é inevitável”, diz. “Vocês não foram mordidos porque não fizeram movimentos bruscos”, explica, depois de perguntar, de brincadeira, se estavam todos bem e “com tudo no lugar”.

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