OFICINA LINGUA PORTUGUESA
Monografias: OFICINA LINGUA PORTUGUESA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: bel10 • 8/12/2014 • 1.536 Palavras (7 Páginas) • 593 Visualizações
Prefeitura Municipal de Ibiassucê
Secretaria Municipal de Educação
Prova Brasil
Matriz de Referência, Temas, Tópicos e Descritores
O Bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
BANDEIRA, Manuel. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Ática, 1985.
1 - O que motivou o bicho a catar restos foi
a) A própria fome.
b) A imundice do pátio.
c) O cheiro da comida.
d) A amizade pelo cão.
O disfarce dos bichos
Você já tentou pegar um galhinho seco e ele virou bicho, abriu asas e voou? Se isso aconteceu é porque o graveto era um inseto conhecido como "bicho-pau". Ele é tão parecido com o galhinho, que pode ser confundido com o graveto.
Existem lagartas que se parecem com raminhos de plantas. E há grilos que imitam folhas.
Muitos animais ficam com a cor e a forma dos lugares em que estão. Eles fazem isso para se defender dos inimigos ou capturar outros bichos que servem de alimento.
Esses truques são chamados de mimetismo, isto é, imitação.
O cientista inglês Henry Walter Bates foi quem descobriu o mimetismo. Ele passou 11 anos na selva amazônica estudando os animais.
MAVIAEL MONTEIRO, José. Bichos que usam disfarces para defesa. FOLHINHA, 6 NOV.1993.
2 - O bicho-pau se parece com
(A) florzinha seca.
(B) folhinha verde.
(C) galhinho seco.
(D) raminho de planta.
A raposa e as uvas
Uma Raposa, morta de fome, viu, ao passar diante de um pomar, penduradas nas ramas de uma viçosa videira, alguns cachos de exuberantes Uvas negras, e mais importante, maduras.
Não pensou duas vezes, e depois de certificar-se que o caminho estava livre de intrusos, resolveu colher seu alimento.
Ela então usou de todos os seus dotes, conhecimentos e artifícios para pegá-las, mas como estavam fora do seu alcance, acabou se cansando em vão, e nada conseguiu.
Desolada, cansada, faminta, frustrada com o insucesso de sua empreitada, suspirando, deu de ombros, e se deu por vencida. A raposa afastou da videira, dizendo: “Aposto que estas uvas estão verdes.”
Esta fábula ensina que algumas pessoas quando não conseguem o que querem culpam as circunstâncias.
3 - A frase que expressa opinião é
a) “ a raposa passeava por um pomar.”
b) “ sua atenção foi capturada por um cacho de uvas.”
c) “A raposa afastou-se da videira”
d) “ aposto que estas uvas estão verdes”.
Talita
Talita tinha a mania de dar nomes de gente aos objetos da casa, e tinham de ser nomes que rimassem. Assim, por exemplo, a mesa, para Talita, era Dona Teresa, a poltrona era Vó Gordona, o armário era o Doutor Mário. A escada era Dona Ada, a escrivaninha era Tia Sinhazinha, a lavadora era Prima Dora, e assim por diante.
Os pais de Talita achavam graça e topavam a brincadeira. Então, podiam-se ouvir conversas tipo como esta:
— Filhinha, quer trazer o jornal que está em cima da Tia Sinhazinha!
— É pra já, papai. Espere sentado na Vó Gordona, que eu vou num pé e volto noutro.
Ou então:
— Que amolação, Prima Dora está entupida, não lava nada! Precisa chamar o mecânico.
— Ainda bem que tem roupa limpa dentro do Doutor Mário, né mamãe? E todos riam.
BELINKY, Tatiana. A operação do Tio Onofre: uma história policial. São Paulo: Ática, 1985.
4 - A mania de Talita de dar nome de gente aos objetos da casa demonstra que ela é
(A) curiosa.
(B) exagerada.
(C) estudiosa.
(D) criativa.
A Costureira das Fadas
(Fragmento)
Depois do jantar, o príncipe levou Narizinho à casa da melhor costureira do reino. Era uma aranha de Paris, que sabia fazer vestidos lindos, lindos até não poder mais! Ela mesma tecia a fazenda, ela mesma inventava as modas.
– Dona Aranha – disse o príncipe – quero que faça para esta ilustre dama o vestido mais bonito do mundo. Vou dar uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte.
Disse e retirou-se. Dona Aranha tomou da fita métrica e, ajudada por seis aranhinhas muito espertas, principiou a tomar as medidas. Depois teceu depressa, depressa, uma fazenda cor-de-rosa com estrelinhas douradas, a coisa mais linda que se possa imaginar. Teceu também peças de fita e peças de renda e de entremeio — até carretéis de linha de seda fabricou.
MONTEIRO LOBATO, José Bento. Reinações de Narizinho. São Paulo: Brasiliense, 1973.
5 - “— Dona Aranha — disse o príncipe — quero que faça para esta ilustre dama o vestido mais bonito do mundo. Vou dar uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar
...