OS RAIOS NA SUSTENTABILIDADE ELÉTRICA

ESCOLA FÁTIMA[pic 1]

REDE SANTA PAULINA

“Educação, serviço à vida”

IX Feira de Ciências – Ciência da Natureza

RAIOS NA SUSTENTABILIDADE ELÉTRICA

Autoria: Débora Fagundes Morales

Miguel Alexsander Murussi Essvein

Vitória Mariana Soares Cardoso

Turma: 301

Professora Orientadora: Sofia Elisa Leuchtenberger

Sapucaia do Sul, setembro de 2018.

RAIOS NA SUSTENTABILIDADE ELÉTRICA

1. Problema e tema

A pergunta central do nosso trabalho é: Como atrair e armazenar as descargas elétricas (raios) para um banco de energia e quais os benefícios adquiridos com a utilização da mesma?

Este tema será desenvolvido na área de Ciências da Natureza por tentar trazer a utilização de fenômenos naturais ao nosso cotidiano.

2. Justificativa

Esta pesquisa é importante de ser realizada para buscarmos alternativas de geração de eletricidade feitas através do fúlmen (raios), com o intuito de melhorar a sustentabilidade do local onde vivemos. O armazenamento de descargas elétricas seria uma possibilidade para trazer energia para as casas, tanto no meio urbano quanto rural, sem causar algum tipo de dano agressivo ao meio ambiente.

3. Objetivos

Objetivo geral: Descobrir como realizar o processo de coleta das descargas elétricas produzidas pelas nuvens para analisar alternativas de produção de energia para o consumo humano.

Objetivos específicos:

• Entender como se dá as descargas elétricas e qual o impacto da sua força.
• Descobrir meios e materiais para a captação dos raios.
• Demonstrar de quais formas é possível utilizar este tipo de energia.
• Buscar meios para a criação de um captador de descargas elétricas.

4. Hipótese

As principais respostas hipotéticas encontradas para a pergunta principal da pesquisa são:

• Captar os raios ajudará a prevenir desastres naturais que os envolvem.
• A descoberta deste processo ajudaria na sustentabilidade em relação ao abastecimento elétrico.
• Mostrar que a coleta dos mesmos poderia diminuir a demanda nas hidrelétricas.

5. Referencial bibliográfico

Paradigmas ambientais nos relatos de sustentabilidade de organizações do setor de energia elétrica (Walter Bataglia)

Os problemas que a sociedade enfrenta em relação ao meio ambiente atualmente conquistaram amplo espaço no meio acadêmico, principalmente por serem causados, em sua maior parte, pela intervenção humana que ameaça não apenas o equilíbrio ecológico do planeta, mas também a existência de diversas espécies.

Apesar da fragilidade dessa situação, a natureza continua a ser vista como uma simples fonte de recursos ou um local de depósito de resíduos das atividades humanas. Esse fenômeno é explicado, em parte, pela visão de mundo compartilhada entre os indivíduos, ou seja, seu sistema de idéias, crenças e valores. A maneira como os indivíduos agem sobre o mundo parte de suposições distintas ou subentendido sobre sua essência, que constituem os paradigmas. Foi utilizado, originalmente, por Platão e Aristóteles, nesse sentido, apresenta os princípios surrealistas de organização do pensamento que governam a visão que os indivíduos têm do mundo.

As maneiras como os homens vêem a natureza e agem sobre ela são moldadas pelos paradigmas ambientais compartilhados. Com o contínuo crescimento econômico e as inovações tecnológicas, as gerações atuais deveriam passar às próximas apenas um estoque de capital mínimo, apoiando-se em um raciocínio egoísta, linear e instrumental. A racionalidade tecnológica prevalece por ser consistente com a produção da riqueza material e a acumulação de capital. O bem-estar humano seria uma função derivada do bem-estar da Terra, e o crescimento material aumentaria os custos ambientais e sociais para além de seus benefícios, de modo que o crescimento tornaria a humanidade mais pobre.

A economia seria vista de forma integrada, inseparável e completamente contida no ambiente, como um subsistema, cujo crescimento é totalmente dependente da ecosfera e de seu tamanho. Como paradigmas opostos, o antropocentrismo e o ecocentrismo recebem críticas por não preverem, respectivamente, a conservação da natureza e o desenvolvimento social.

Eletricidade Atmosférica e Fenômenos Correlatos (M. Tavares e M.A.M Santiago)

A corrente elétrica denominada corrente de Wilson, se espalha pelo planeta através da ionosfera e das linhas de campo magnéticos dos polos do planeta, o campo elétrico da atmosfera da terra, com condições naturais, tem aproximadamente100 V/m porque a terra representa uma carga negativa, enquanto a atmosfera representa uma carga positiva.

         Na atmosfera, os sinais mudam lentamente chegando a uma parte da atmosfera denominada na eletrosfera (50 km da superfície da Terra) as tempestades deixam a atmosfera eletricamente carregada nessa parte. Alguns cientistas possuem teorias referentes aos relâmpagos no circuito elétrico, tais como que o circuito elétrico está diretamente ligado as temperaturas do planeta aumentando nas temperaturas mais afetadas, ou seja, a medida que o aquecimento global cresce, os relâmpagos tendem a aumentarem. Tal teoria não fora aprovada, porém sabe-se que o aquecimento global contribui para o aumento da temperatura na Terra.

        Essa idéia não foi provada, mas a lógica oculta é curiosa, todo o aquecimento global na circulação atmosférica com o efeito estufa dá um crescimento na temperatura da superfície do planeta e decréscimo na temperatura da tropopausa, cuja combinação deverá ser desestabilizante. Por exemplo, o circuito elétrico global integra a atividade global de tempestades dentro de variáveis determinadas pela temperatura média global da superfície terrestre e essas variáveis são muito mais sensíveis ao aquecimento global do que as medidas pela temperatura média global propriamente dita.