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Ortografia

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Por:   •  9/3/2014  •  Seminário  •  937 Palavras (4 Páginas)  •  212 Visualizações

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autor Carlos Montaño através de seus estudos em relação à Natureza do Serviço Social apresenta duas teses com referências à natureza profissional: perspectiva endógena/conservadora e a perspectiva histórico-crítica. E relata no decorrer de seu estudo o processo de desenvolvimento, crescimento e reconhecimento da profissão Serviço Social e os caminhos que esta profissão precisou enfrentar para hoje ser reconhecida como tal, nesta sociedade que ainda depois de muitos anos continua sendo capitalista.

O Serviço Social por muito tempo foi considerado uma profissão relacionada à caridade e a filantropia devido às questões sociais que eram evidentes na sociedade e onde a Igreja Católica tinha grande participação e influencia com relação a esta “caridade” exercida e executada por seus membros e também por mulheres da sociedade, que eram exploradas pela burguesia e Estado, ou seja, os donos do capital.

O Serviço Social surge da iniciativa particular que se manifesta principalmente, por intermédio da Igreja Católica, pois foi pelo seu incentivo, mas também com interesse que iniciou a prática de assistencialismo, até chegar aos dias atuais e se converter para assistência.

O autor Montaño relaciona vários autores que também tem a mesma linha de pensamento em relação à perspectiva endógena/conservadora da profissão como Iamamoto, Martinelli, Netto, dentre outros.

Iamamoto afirma, que “é neste contexto, em que a hegemonia do capital industrial e financeiro, que emerge sob novas formas a chamada “questão social”, a qual se torna a base de justificação desse tipo de profissional especializado” (Iamamoto e Carvalho, 1991: 77).

Podemos então concluir que, com o processo de industrialização e crescimento do capital a questão social passou a ser mais evidente na sociedade. A classe menos favorecida continuou a ser explorada, e não obtendo recursos e condições dignas de trabalhos a “burguesia” continuava com seu status e poder sob esta classe. O que começou ocorrer os conflitos por parte da classe operária com intuito de reivindicações de direitos e melhorias nas condições de trabalho e salário deixando tanto a burguesia, Igreja e Estados preocupados devidos aos seus interesses financeiros e políticos. A partir desta reivindicação da classe operária é que começou a perceber a necessidade de um profissional para intervir e mediar este conflito entre ambas as classes. Surgindo as pioneiras do Serviço Social, ou seja, as Assistentes Sociais como é profissionalizado hoje.

A questão social está cada vez mais visível nos dias atuais, sendo um fator ameaçador do equilíbrio como aponta Montaño, o que também se torna preocupante para a classe dominante, Estado e organizações que estão voltadas a mediar, combater e controlar de alguma maneira com ajuda das políticas públicas o aumento exorbitante da questão social e seus agravos para a sociedade em geral, pois a sociedade necessita de uma resposta ao mesmo tempo em que o Estado e organizações precisa de lucro, deixando assim um impasse e um “abafo” para a classe operária, ou seja, iludem e prometem, mas não cumprem, apenas amenizam as reivindicações para não perderem seus lucros e produções.

O profissional, de Serviço Social hoje precisa ter a capacidade de esclarecer o real com embasamento teórico crítico que dê sustentação a sua ação, que formule, avalie, recrie propostas ao nível das políticas sociais, que acredite na emancipação, no protagonismo dos sujeitos sociais, que busque por parcerias e que superem a desresponsabilização do Estado e que possam saber articular a participação e politização com as prestações de serviços,

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