Peozinhao
Tese: Peozinhao. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: guisotto • 18/9/2014 • Tese • 1.092 Palavras (5 Páginas) • 213 Visualizações
Utilize o texto abaixo para responder as questões que se seguem.
Uma breve história sobre Circos
Dos chineses aos gregos, dos egípcios aos indianos,
quase todas as civilizações antigas já praticavam
algum tipo de arte, todavia, o circo como se conhece
hoje só começou a tomar forma durante o Império
Romano. O primeiro a se tornar famoso foi o Circus
Maximus, que teria sido inaugurado no século VI a.C.,
com capacidade para 150 mil pessoas. A atração
principal eram as corridas de carruagens, mas, com o
tempo, foram acrescentadas as lutas de gladiadores,
as apresentações de animais selvagens e de pessoas
com habilidades incomuns, como engolidores de fogo.
Destruído por um grande incêndio, esse anfiteatro foi
substituído, em 40 a.C., pelo Coliseu, cujas ruínas até
hoje compõem o cartão postal número um de Roma. A
Roma por sua vez, tem papel muito importante na
história do circo.
Com o fim do império dos Césares e o início da era
medieval, artistas populares passaram a improvisar
suas apresentações em praças públicas, feiras e
entradas de igrejas. "Nasciam assim as famílias de
saltimbancos, que viajavam de cidade em cidade para
apresentar seus números cômicos, de pirofagia,
malabarismo, dança e teatro".
Tudo isso, porém, não passa de uma pré-história das
artes circenses, porque foi só na Inglaterra do século
XVIII que surgiu o circo moderno, com seu picadeiro
circular e a reunião das atrações que compõem o
espetáculo ainda hoje. Cavaleiro de 1001 habilidades,
o ex-militar inglês Philip Astley inaugurou, em 1768, em
Londres, o Royal Amphitheatre of Arts (Anfiteatro Real
das Artes), para exibições eqüestres. Para quebrar a
seriedade das apresentações, alternou números com
palhaços e todo tipo de acrobata e malabarista.
O sucesso foi tamanho que, cinquenta anos depois, o
circo inglês era imitado não só no resto do continente
europeu, mas atravessara o Atlântico e se espalhara
pelos quatro cantos da Terra.
A história do circo no Brasil começa no século XIX, com
famílias e companhias vindas da Europa, onde se
agruparam em guetos e manifestavam sentimentos
diversos através de interpretações teatrais onde não
demonstravam apenas interesses individuais e sim
despertavam consciência mútua.
No Brasil, havia os ciganos que vieram da Europa,
onde eram perseguidos. Sempre houve ligação dos
ciganos com o circo. Entre suas especialidades
incluíam-se a domadores de ursos e leões, ilusionismo
e as exibições com cavalos. Eles viajavam de cidade
em cidade, e adaptavam seus espetáculos ao gosto da
população local. Números que não faziam sucesso na
cidade eram tirados do programa. Esse é um modelo
de circo tradicional itinerante predominante no Brasil no
sec. XIX e XX.
O novo circo é um movimento recente que adiciona às
técnicas de circo tradicionais a influência de outras
linguagens artísticas como a dança e o teatro, levando
em conta que a música sempre fez parte da tradição
circense. No Brasil existem atualmente vários grupos
pesquisando e utilizando esta nova linguagem.
Há uma grande controvérsia sobre o uso de animais
em circos, há duas correntes de pensamento, com prós
e contras o uso de animais em shows.
Segundo a corrente de pessoas que são contra o uso
de animais em circo, seu uso tem sido gradativamente
abandonado, uma vez que tais animais por vezes
sofriam maus-tratos (tais como dentes precariamente
serrados, jaulas minúsculas, estresse etc.) e, além
disso, eram frequentemente abandonados, já que a
manutenção de grandes animais, como tigres e
elefantes demanda muito dinheiro. Há ainda inúmeros
casos em que acidentes, principalmente envolvendo
animais selvagens, nos quais pessoas saem feridas ou
até mesmo mortas, como o caso de uma garota
chinesa, atacada por um tigre.
Por outro lado existem inúmeros circos brasileiros que
possuem infra-estrutura e recursos para manterem
seus animais, com auxilio de biólogos e veterinários
contratados
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