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Por que são vários os tipos de porquês?

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Por:   •  27/5/2013  •  Ensaio  •  650 Palavras (3 Páginas)  •  452 Visualizações

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Por que são vários os tipos de porquês?

A palavra “porque”é resultado da junção da preposição “por” e do pronome relativo, interrogativo ou indefinido “que”. Ele apresenta quatro grafias diferentes: porque, porquê, por que e por quê. O usuário da língua portuguesa sempre tem dificuldade em entender o emprego desse vocábulo. Por isso apresentamos aqui umas explicações simples, nada de profundas teorias, para que o leitor não hesite ao escrevê-lo.

1) Regra geral: Toda vez que for possível substituir “porque” e “porquê” pelas expressões: por que motivo, por qual razão, para que, pelo qual, pelos quais, por onde, escreve-se separado.

Vamos diretamente aos casos.

A) Usa-se o acento circunflexo no “quê” sempre que venha uma pausa logo depois dele, indicada por vírgula ou ponto de interrogação, exclamação ou simplesmente ponto.

Exemplos:

* Não me simpatizo com aquele professor e não sei por quê. (= por que motivo)

* Não fazem mais pesquisas por quê, pois o governo liberou verbas.(= por que razão)

* Os vestibulandos reclamam por quê? (= por que motivo)

* Somente eles sabem por quê, mas nós não saberemos jamais.

B)Escreve-se “por que” (separado e sem acento) quando não é seguido por algum tipo de pontuação.

Exemplos:

* O gerente solicitou aos fiscais por que se liberasse a carga. (= para que).

* Foram muito difíceis os problemas por que passei. (= pelos quais)

* Gostaria de saber por que regiões andará meu filho. (= pelas quais)

* Os escoteiros desconheciam a trilha por que andaram na serra. (= por onde)

* A Dirce desejava saber por que não a convidaram para a festa. (= por qual razão ou por que motivo)

2) Escreve-se “porque”, quando ele inicia uma parte da oração que exprime ideia de causa ou explicação, ou quando não se trata das situações explicadas no item 1.

Exemplos:

* Os atletas foram bem sucedidos, porque tinham boas condições físicas.

* Porque estudo muito, procuro concorrer a um bom emprego.

* Não sei a matéria, porque nunca me deram uma boa explicação.

Obs.: Às vezes, uma vírgula muda o sentido da frase e, assim, devemos optar entre “por que” e “porque”, conforme a ideia da frase.

Exemplos:

* Nunca entendi, porque nunca me contaram. (= pois)

* Mas eu sei por que não quiseram te contar. (= por qual motivo)”

Veja o mesmo diálogo:

* Nunca entendi por que nunca me contaram.(= por que motivo)

* Ah, porque não quiseram te contar.(= início de uma explicação)”

3)

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