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O Brasil em que vivemos ainda há muito que melhorar. Desde os tempos passados, o país vem sofrendo transformações, expansões, onde nem todos os brasileiros estão acompanhando essas mudanças. Os grandes centros urbanos, com pouca infraestrutura, se tornaram palco de uma vasta multiplicidade social. Mesmo que abriguem vários edifícios e condomínios de luxo, em suas zonas periféricas, localizam-se as favelas, de onde devido à discriminação que ainda é muito forte em nosso meio, o jovem que ali vive, torna-se estereotipado como “bandido”.  

Muito vem sendo discutido sobre a redução ou não da maior idade penal de 18 para 16 anos, o que faz com que vários aspectos sociais sejam repensados. O público alvo dos projetos dessa redução é o adolescente pobre, este qual é o que lidera índices de criminalidade. Muitos desses crimes são patrimoniais ou relacionados ao tráfico de drogas, motivados por suas dificuldades socioeconômicas.  É papel do Estado investir em educação de qualidade, projetos interativos, melhorias no ambiente habitual deste público e até mesmo protegê-los da violência, que é também uma importante causa da grande marginalização jovial encontrada no país.

O sistema prisional do Brasil é vergonhosamente falho. As cadeias são super lotadas, as condições são péssimas, o tratamento é raso, e isso fica comprovado quando grande parte dos detentos, ao adquirirem sua liberdade, voltam a cometer crimes, devido a falta de oportunidade. Vejamos que este não é ambiente para reeducar um menor infrator.

Deve-se investir em educação preventiva com o intuito de afastar o adolescente do mundo do crime, e, em educação transformadora, capacitando aqueles que já se encontram detidos em profissionais aptos a funções necessárias para manter em equilíbrio da sociedade, assim fazendo-os participar de um processo de reintegração. Medida lenta mas caso bem implementada, pode trazer bons frutos futuramente, menos detentos, mais educadores, profissionais bem sucedidos, inseridos em uma meio prazeroso e lícito de sobreviver.

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