QUESTIONÁRIO SOBRE A LINGUÍTICA DO SÉCULO XIX
Artigo: QUESTIONÁRIO SOBRE A LINGUÍTICA DO SÉCULO XIX. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: GevaldoGomes • 15/6/2014 • 1.174 Palavras (5 Páginas) • 356 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
UNIDADE ACADÊMICA DE LETRAS
GEVALDO LAVOR GOMES
ÉRICA NAYARA DA SILVA COSTA
A LINGUÍSTICA NO SÉCULO XIX
CAJAZEIRAS – PB
2014
GEVALDO LAVOR GOMES
ÉRICA NAYARA DA SILVA COSTA
A LINGUÍSTICA NO SÉCULO XIX
Trabalho desenvolvido durante a disciplina de Linguística como parte da avaliação referente ao 1º semestre.
Professora Hérica Paiva Pereira
CAJAZEIRAS – PB
2014
QUESTIONÁRIO SOBRE A LINGUÍTICA DO SÉCULO XIX
1. Em que século a Linguística comparada e histórica se desenvolveu?
2. O que impulsionou o método comparativo a desenvolver-se?
3. No ano 1822, surge a gramática comparativa. Que novidades trata esta gramática?
4. Qual a descoberta dos neogramáticos?
5. Em que consistia a analogia para os neogramáticos?
6. Quais foram as contribuições de Humboldt no século XIX?
7. O que é a Linguística histórica?
8. O que são as mudanças fonéticas por assimilação e dissimilação?
9. O que significa mudança sintática?
10. Explique em que consiste a mudança semântica.
11. Qual é a preocupação do método comparativo?
12. Em que se apoia o método comparativo?
13. Explique a lei de Grimm.
14. Qual é o interesse do linguista ao trabalhar a linguística comparativa e histórica?
15. Cite as críticas que surgiram ao método comparativo.
Respostas desenvolvidas
1. Se desenvolveu ao longo do século XIX .
2. Impulsionou para a reconstrução do protoindo-europeu e foi posteriormente aplicado aos estudos das demais famílias lingüísticas. Onde se apoiou no princípio da mudança fonética regular.
3. As novidades dessa gramática comparativa seriam as diversas correspondências sistemáticas entre os sons do germânico, sons do grego, do latim e dos sânscritos em palavras de sentidos semelhantes.
4. A descoberta era que todas as mudanças no sistema fonético de uma língua, que se desenvolvia ao longo do tempo, estavam sujeitas à operações de leis fonéticas regulares. Mas ainda considerava muito controvertida, e só a partir do final do século XIX estava aceita de modo bastante generalizado e se tornou o fundamento do método comparativo. E usando o princípio da mudança de fonética regular, esses mesmos estudiosos puderam reconstruir formas “ancestrais” comuns das quais se podia derivar as formas tardias encontradas em línguas particulares.
5. Para os neogramáticos a analogia consistia no poder de inibir operação regular das leis fonéticas em formas lexicais particulares. Mas ao longo do século XX a analogia passou a ter um sentido mais amplo, desempenhando um papel muito importante no desenvolvimento das línguas do que simplesmente o de esporadicamente inibir aquilo que, do contrário, seria uma transformação completamente regular do sistema fonético de uma língua.
6. As contribuições de Humboldt no século XIX foram em relação a sua teoria sobre a forma interna e externa da língua. A forma externa da língua seria a matéria bruta (os sons) com base na qual as diferentes línguas são moldadas; a forma interna seria o padrão, ou estrutura, de gramática e significado que é imposto sobre essa matéria bruta e que diferencia uma língua da outra. Outra de suas ideias era de que a língua é algo dinâmico, e não estático, sendo em si mesma uma atividade e não um mero produto de uma atividade.
7. É o desenvolvimento histórico de uma língua - como ela surgiu, quais línguas influenciaram sua estrutura e uso, as mudanças que sofreu ao longo do tempo e o porquê dessas mudanças, etc. Como tal, a linguística histórica ocupa um lugar destacado no estudo da evolução diacrônica das línguas e a sua relação ou parentesco genético. Ao mesmo tempo, a Linguística Histórica se preocupa com a reconstrução de línguas antigas, mortas ou extintas.
8. Assimilação é o processo pelo qual um som se torna semelhante, em seu ponto ou modo de articulação, a um som vizinho.
Exemplos:
vipera(m) > vibera > víbora (<e> é assimilado pela consoante bilabial [b] que o transforma numa vogal de articulaçãotambém bilabial [u])
comite(m) > com'te > conde (assimilação por sonorização da consoante [t] devido à transmissão de sonoridade pelavogal anterior; o resultado é a consoante [d], no mesmo ponto de articulação que [t] mas na sua variante sonora)
Dissimilação se refere ao processo pelo qual
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