RESENHA SOBRE O FILME: “ELIZABETH I - A RAINHA VIRGEM
Por: Larissa Tayt-Sohn • 21/5/2018 • Relatório de pesquisa • 783 Palavras (4 Páginas) • 2.985 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
LARISSA DA CRUZ TAYT-SOHN
RESENHA SOBRE O FILME: “ELIZABETH I: A RAINHA VIRGEM.
SERÓPEDICA
2018
Elizabeth I: A Rainha Virgem, direção: Coky Giedroyc. Produtora: BBC Television. Reino Unido, 2005.
Resenha relacionada ao pensamento de Maquiavel do livro “ O Príncipe”
O filme “Elizabeth I: A Rainha Virgem,” foi uma minissérie britânica, originalmente possuindo uma temporada com quatro episódios, mas na plataforma “Netflix”, a obra está repartida em duas partes. O enredo é focado na ascensão e reinado da Elizabeth.
No começo do filme, mostra os conflitos até a ascensão da Elizabeth. Ela era considerada herege, por parte da sua irmã Maria I, seu cunhado, Felipe II e os católicos, devido que foi criada na vida religiosa protestante, porque seu pai, Henrique VIII, foi fundador da Igreja anglicana. E titulada de “princesa ilegítima,” por ser filha de Ana Bolena, esposa de outro relacionamento do seu pai. Assim, durante um tempo longo, ela ficou confinada no castelo por Maria I. Mas ela acaba sendo liberta, após, inesperadamente, a sua irmã morrer. Então o poder é transpassado para Elizabeth. Concluindo que, conforme o livro “ O Príncipe” de Maquiavel, ela possui o reinado por meio da hierarquia. Tal meio, quando bem manuseado, faz com que o monarca permaneça governando por um longo tempo.
Ao decorrer do filme, é demostrado o processo de amadurecimento da rainha no inicio de seu governo. No primeiro momento, ela demostrava-se muito impulsiva em seus movimentos, mas por possuir virtude, sempre retomava a racionalidade em suas ações.
Além disso, em todo momento, ela aniquila e espia seus inimigos. Pode-se ver isso a partir da conspiração de Babington, onde Maria, rainha da Escócia, criou um plano juntamente com outras pessoas, a fim de usurpar o poder de Elizabeth. Mas tal foi falho. E então, Elizabeth, determinou a excussão para a Maria. Esse fato também está contido na obra de Maquiavel, onde em todo instante, ele aconselha executar todos inimigos ou ameaças, com objetivo de manter o Estado estável.
É possível observar na trama, a rainha Elizabeth como uma mulher corajosa e entendera da arte da guerra. Em conflitos contra Inglaterra e Espanha, ela não recuou, e nem se mostrou volúvel. Em todo filme, ela sempre recorda à sua população que se casou com a Inglaterra. Em uma das suas falas, ela diz “O meu é o corpo frágil de uma mulher, mas o meu coração é o de um rei”, demostrando que mesmo aparentando ser frágil, ela estaria disposta a lutar pela sua nação. E assim, foi feito. É tremenda alegria por partes dos ingleses e da rainha, quando derrotam a Espanha. E tais das suas atitudes dela constatam-se em Maquiavel. Como, no capítulo XIV que fala que os monarcas não devem ter outro pensamento ou objetivo a não ser a guerra”. E no capitulo XVIII, onde aborda o quão louvável é um governante que age de forma honesta e cumpre sua fala, agindo com virtude e não por astucia. Esses capítulos estão nítidos em todo o filme, porque a Elizabeth sempre se manteve forte em suas palavras, tinha uma ótima formação acadêmica, entendia da guerra e estratégias, e abdicou suas vontades pessoais pelo seu povo. E mesmo que relações diplomáticas naquela época, entre os Estados, eram resolvidas por relações maritais, Elizabeth recusava-se, mesmo perante a conselhos sobre casar-se, mostrado a origem da expressão “A Rainha Virgem”, devido que ela tinha medo de que um herdeiro e uma vida casada, pudesse afetar sua posição no reinado entre outros motivos.
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