Redação Sobre o Sistema Único de Saúde
Por: MAYRA MIRANDA BRANDÃO • 15/3/2021 • Dissertação • 416 Palavras (2 Páginas) • 1.301 Visualizações
O SUS ( Sistema Único de Saúde) foi criado em 1888, pela Constituição Federal, no intuito de democratizar a saúde pública, que, até então não alcançava a comunidade desafortunada. É inegável que, tal órgão, trouxe muita evolução no âmbito do bem-estar, quando se compara os anos da ditadura, onde o governo criou um programa que só favorecia pessoas de carteira assinada. Entretanto, o baixo investimento, somado a má gestão e falta de recursos para realizar certas operações e atendimentos, vem tirando a qualidade de vida dos cidadãos. Desse modo, torna-se fundamental que haja discussões para reverter esse cenário.
Em primeiro lugar, é fato que a desigualdade social sempre existiu, a tirar por antigamente, desde o momento em que o Brasil foi descoberto. A elite sempre foi a camada mais favorecida da sociedade, podendo usufruir de lazer, boa alimentação, possuir saneamento básico e, principalmente, ter atendimento médico necessário, às vezes, podendo tratar e prevenir doenças sem sentir muita diferença nos custos. Todavia, a realidade de quem não possuía dinheiro era completamente miserável. A falta de acesso ao que poderia ajudá-los e resolver muitos dos problemas era absurda. Esse era mais um dos motivos para que as doenças se espalhassem mais rapidamente naqueles séculos, já que não possuíam meios de controle para isso. E infelizmente, esse cenário se fez presente por muitos anos.
Quando o artigo constitucional de número 196 foi lançado, o objetivo era melhorar a situação das pessoas mais pobres do país. Porém, ao analisá-lo quando este diz que a saúde é direito de todos e dever do estado, é possível notar uma falha, visto que o sistema público de saúde brasileiro deixa a desejar para quem o frequenta por necessidade. Há uma enorme falta de investimento, grande desorganização, falta de recursos e dificuldade de acesso aos cuidados especializados. E embora, certa evolução tenha ocorrido, e haja certa disponibilização para as pessoas, ainda há muita precaridade no que se diz respeito ao assunto.
Portanto, torna-se evidente que vários fatores contribuem para que o Sistema Único de Saúde não avance mais. Por isso, o Estado, que é declarado como o que tem dever à saúde do povo, deve, juntamente ao Ministério da Saúde, deve investir na infraestrutura, disponibilidade de recursos, acessibilidade e melhoria da qualidade. É importante também que seja implantado o registro único eletrônico dos pacientes, para evitar repetições desnecessárias de exames. A mídia também pode influenciar, mostrando que o SUS é direito de todos, incentivando reivindicações precisas. Assim, talvez as questões de bem-estar passem a ser menos precárias.
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