Redação

A liberdade do humor

Liberdade ou morte? Exceder os limites da liberdade de expressão pode ter consequências, algumas maiores que outras, saber quais são os limites é a questão principal para resolver esse problema. Os limites dispostos a serem ultrapassados podem levar a morte? Mas onde está o livre arbítrio se não há liberdade de expressão para o ser humano.

Após a publicação da charge “Charlie Hebdo” terroristas islâmicos mataram 12 pessoas em Paris a fim de vingar seu último profeta Maomé. Para o humor não existe limites, porém as vidas dessas pessoas tiveram fim. A sátira feita com o profeta Maomé ofendeu a fé dos islamitas que tiveram uma reação exaltada, realmente os islamitas não sabem levar nada na esportiva.

Existem indícios de que humoristas brasileiros também excedem seus limites, por exemplo, o humorista Rafael Bastos Hocsman, mais conhecido como “Rafinha Bastos” já foi alvo de vários processos por causa de suas piadas. A minissérie “A vida de Rafinha Bastos” reproduz processos enfrentados pelo próprio humorista.

A verdade é que não existe humor a não ser que alguém seja ofendido ou que alguém sofra, está tudo bem desde que piada não ofenda as pessoas que a escutem. Uma pessoa aceita piadas sobre pessoas baixas se ela é alta, de gordos se ela é magra. Entretanto se a piada lhe atinge é uma ofensa processa o humorista ou o faz pedir desculpas em publico.

Atitudes sem lógica e hipócrita, pois tudo bem o humorista fazer piada de outras pessoas como trabalho desde que não sejamos atingidos pelas mesmas. Assim como é o trabalho do jornalista dar noticias, do ator interpretar texto, do mecânico consertar carros, o humorista faz humor seu objetivo é fazer as pessoas rirem.