Resenha- Livro Solo
Casos: Resenha- Livro Solo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mari0123A • 14/3/2014 • 898 Palavras (4 Páginas) • 1.024 Visualizações
O agente secreto James Bond, o notório personagem criado por Ian Fleming, que personifica o serviço de inteligência britânico, reaparece agora em uma nova aventura idealizada por William Boyd, um dos mais importantes autores britânicos da atualidade. Solo traz 007 em uma missão na qual terá de agir por sua conta e risco. Em Londres, em 1969, James Bond é convocado para uma missão quase suicida: infiltrar-se em Zanzarim, um pequeno país na África Ocidental cujas extensas reservas de petróleo levaram a uma sangrenta guerra civil. Ele deve destruir os planos separatistas do líder rebelde Adeka, que há anos se opõe às forças governamentais. Mergulhado em um país dilacerado e à mercê do implacável mercenário Jakobus Breed, Bond se verá numa situação limite. William Boyd mantém em Solo as características do agente secreto criadas por Fleming: suas bebedeiras são pesadas, sua conduta geralmente distanciada dá lugar a surpreendentes demonstrações de afeto e sua licença para matar é aplicada frequentemente. Bond também se mostra extremamente culto, além de apegado às situações que viveu na Segunda Guerra Mundial – na concepção de Fleming, o personagem nasceu em 1924. Essas peculiaridades o distanciam da figura contida que acabou sendo marcada pelo cinema.
Esse é o primeiro romance com o personagem James Bond que leio. Sinceramente, foi uma grata satisfação. Conheço o famoso agente secreto britânico apenas pelos filmes de cinema, estrelados por Pierce Brosman e Daniel Craig. Sendo os três últimos, com Craig, os meus favoritos.
...Tinha de ser totalmente não autorizado – uma ação clandestina. Ele sorriu consigo mesmo no escuro do quarto de certa forma, o fato de ser uma operação não autorizada deixava tudo ainda mais atraente. Pretendia realizar aqui a 'solo', como disse para si mesmo. Na ética tática do Serviço Secreto, ele sabia que essas iniciativas pessoais solitárias eram estritamente proibidas. As punições por agir a solo eram draconianas. Bond sorriu consigo mesmo – não se importava. Ele sabia perfeitamente o que queria fazer.
James Bond, o famoso agente 007 do MI-6 inglês surgiu em 1953. E desde então, aos seus 60 anos, o personagem tem acumulado histórias fantásticas de pura ficção, espionagem e ação, tendo visitado o mundo todo em missões pra lá de impossíveis. Casino Royale foi o primeiro livro da série com o personagem, publicado em 1953. Iam Fleming, o criador de James Bond, faleceu em 1964, cerca de 11 anos depois de tê-lo trazido à vida. Foram 12 livros originais e dois póstumos. Após seu falecimento, outros autores se revezaram para manter vivo o agente secreto na literatura e nos cinemas. William Boyd é um desses autores. Solo é seu décimo terceiro livro, lançado este ano, e o primeiro com o personagem James Bond.
Depois desse imenso preâmbulo gostaria de elogiar a capa do livro. Ficou show. A textura aveludada, com fundo preto, as gotas de sangue e o “Solo” em amarelo, tudo muito ao estilo da arte dos anos 1960. Que me lembrou muito o estilo utilizado nos filmes. Adorei.
Solo segue o estilo dos livros escritos por Iam Fleming. William Boyd deixa isso bem explícito na Nota do Autor, logo no início do livro. Portanto, para os fãs de Daniel Craig e Pierce Brosman, não esperem encontrar um romance repleto de ação do começo ao fim, com explosões
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