Sistema Pedagogico
Trabalho Universitário: Sistema Pedagogico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: alanabot • 19/3/2014 • 1.030 Palavras (5 Páginas) • 260 Visualizações
Introdução
O que significa ser inteligente? Muitas pessoas consideram Albert Einstein uma pessoa inteligentíssima. Mas é provável que, durante a cobrança de um pênalti, ele não fosse capaz de acertar o gol. Diante dessa afirmação, alguém poderá dizer que não é necessário ter a mesma inteligência de Einstein para bater uma falta no futebol - e essa pessoa estará certa. Não existe apenas um tipo de inteligência: aquela que é desenvolvida para cálculos matemáticos complexos é diferente da que se requer nos esportes. A Psicopedagogia moderna reconhece que tanto Einstein quanto Zico, por exemplo, foram pessoas inteligentes, cada qual em sua área de atuação.
Em entrevista à revista Superinteressante, o psicólogo Howard Gardner, da Universidade de Harvard, explicou que existem ao menos oito tipos de inteligência. O importante é que elas sejam corretamente estimuladas durante a infância. Ou seja, desenvolver o raciocínio lógico, manipular objetos, saltar, escrever palavras, entre outras habilidades, requer estímulo para o desenvolvimento integral da criança.
O desafio colocado na Educação moderna é justamente como instigar esses diferentes tipos de inteligência. É certo que cada criança terá habilidades mais apuradas em determinadas áreas do que em outras, mas é preciso oferecer contato com possibilidades variadas. Houve um tempo em que, se um aluno não soubesse solucionar expressões algébricas complexas, logo recebia o rótulo de não ser lá muito inteligente. E aquele que gostasse de escrever poesias podia ser considerado menos capaz do que colegas muito bons em Ciências ou Matemática.
A verdade é que, para elaborar um texto coeso, bem estruturado e que faça sentido ao leitor, é preciso dedicação e inteligência. Escrever poemas não é para qualquer um. Da mesma forma, arremessar uma bola na cesta de basquete, lançar um saque no vôlei ou fazer a rede balançar no futebol são ações que exigem habilidade e, novamente, inteligência! Quanto mais cedo essa inteligência corporal for desenvolvida, tanto melhor para o desempenho da criança. Já existem, inclusive, estudos que comprovam a influência das atividades físicas no desenvolvimento escolar global da garotada.
De acordo com tais pesquisas, o comportamento exigido na prática esportiva é o mesmo necessário ao aprendizado. Em reportagem da revista SAÚDE, Ricardo Barros, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria e coordenador de estudos de Medicina Esportiva, cita a ginástica rítmica como exemplo: "É preciso concentração, habilidade de postura, coordenação e equilíbrio para aprender movimentos como estrela ou cambalhota. Repare que são todos requisitos também atrelados à aprendizagem".
Depois que aprendem a andar, os pequenos precisam ser instigados a correr, pular, saltar - tudo sob a orientação cuidadosa do educador. A proposta desta atividade permanente é mostrar como montar circuitos variados, dentro e fora da sala de atividades, para trabalhar desafios corporais com os bebês. De quebra, esse aprendizado contribuirá para desenvolver um estilo de vida ativo, que também será essencial pelo resto da vida
Objetivos
- Inserir atividades físicas regulares na rotina das crianças.
- Desenvolver habilidades corporais variadas.
Material necessário
Bolas, cordas, escorregador, colchonetes e imagens de animais.
Desenvolvimento
Na maioria das vezes, as crianças são muito ativas e estão sempre se movimentando. Contudo, é importante que a Educação Física seja feita de modo sistemático durante, por exemplo, dois períodos de 30 minutos, um de manhã e outro pela tarde. É certo que qualquer atividade física proporciona benefícios, mas a organização ajuda a criança a perceber a importância desses momentos.
Outro fator importante é a presença do adulto. Ainda que simples, certas atividades podem paralisar uma criança que sinta medo ou dificuldade em realizá-las - e o educador ajuda tanto a evitar acidentes quanto a dar mais confiança aos pequenos. Além disso, o adulto deve ficar atento às etapas do desenvolvimento das crianças: se as propostas forem fáceis demais, não estimulam os pequenos a contento e, se forem muito difíceis, não despertam
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