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Somos fanáticos apaixonados ou de futebol?

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Por:   •  25/2/2014  •  Seminário  •  394 Palavras (2 Páginas)  •  163 Visualizações

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Somos apaixonados ou fanáticos por futebol?

O Brasil é titulado como o país do futebol, talvez porque atinja todos os tipos de público, independente da classe social, raça, religião ou credo; ou pelos jogadores nacionais que apresentam um verdadeiro show de futebol arte nos gramados nacionais e internacionais; ou então pelo simples fato de ser o maior Campeão Mundial FIFA.

Se o Brasil é de fato o país do futebol, e nós o que somos?

Em tese, desde criança somos instruídos a torcer por um time e a acompanhar os jogos de futebol, dai começamos a entender e a sentir na pele os altos e baixos de uma partida, as jogadas de craque, os passes mal calculados, os dribles espetaculares e até mesmo os erros incontestáveis da arbitragem; quando ganhamos inflamos nosso ego, “zuamos” o torcedor do time oposto e quando perdemos tentamos justificar a derrota sempre ao nosso favor. Seria fantástico se acabasse tudo assim.

A união da torcida pseudo-patriotismo acaba, quando em solo nacional times estaduais e municipais jogam. Inexplicavelmente surgem formas de dedicação que foge do controle e passam a ser sinônimo de preocupação em algumas pessoas. O altruísmo se torna egoísmo, a paixão cega, vira fanatismo, transformando para alguns uma simples partida de futebol em um confronto.

De acordo com o escritor Olavo de Carvalho “O psiquiatra Victor Frankl descrevia o fanático por dois traços essenciais: a absorção da individualidade na ideologia coletiva e o desprezo pela individualidade alheia”, ou seja, o individuo perde a identidade apodrece intelectualmente fechado em um mundinho que gira em torno daquilo que ele acredita (neste caso um time de futebol). O desprezo, as superstições, as manias, o radicalismo e em certos casos a violência estão presentes antes, durante e depois das partidas de futebol, colocando em risco sua saúde psíquica e os relacionamentos interpessoais.

É comum ver nos noticiários brasileiros pautas sobre violência em estádios e ao seu redor, que resulta ate em mortes.

Calma ai! Não foi isso que nossos pais nos ensinaram!

Cada um tem sua identidade e não pode deixar que sua paixão passe do limite, é possível reestabelecer sua autoimagem e ver que futebol é um jogo de 90 minutos e há uma vida que segue. O futebol é bom e “todo mundo” gosta, mas como qualquer outra coisa na vida, deve se sempre ter cautela.

A final a Copa do Mundo é Nossa!

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