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Tudo Sobre Língua Portuguesa

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Por:   •  1/7/2014  •  1.654 Palavras (7 Páginas)  •  525 Visualizações

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1. ORIGEM E EVOLUÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA

A língua portuguesa está relacionada com os acontecimentos históricos que aconteceram na Península Ibérica. A língua portuguesa deriva do latim, que era falada na região onde ficava a Roma antiga, indicada por Lácio, e que aos poucos levaram para outras regiões, onde conforme alguns fatos locais, foi evoluindo e dando origem as línguas românticas. Românticas porque tiveram a mesma origem: ao latim vulgar. Essas línguas são, na verdade a continuação do Latim vulgar. São elas: português, espanhol, catalão, provençal francês, italiano, rético, sardo e romeno. Mas pouco se sabe sobre os povos que teriam habitado o solo peninsular antes da chegada dos romanos (séc. III a.C.). Alguns autores se referem aos iberos, aos celtas, aos fenícios, aos gregos e aos cartagineses.

A Península Hispânica foi habitada, em tempos muito antigos, pelos Iberos, povo agrícola e pacifico. Por volta do século VI antes de Cristo, este território foi invadido pelos Celtas, um povo turbulento e guerreiro. E a permanência deles por um longo tempo provocou o cruzamento entre estes dois povos, que deu origem à denominação de Celtiberos.

Depois, os Fenícios, os Gregos e os Cartagineses formaram colônias comerciais em vários pontos da Península. E como eles tentaram se apoderar de todo o solo peninsular, os Celtiberos pediram socorro aos Romanos.

2. ROMANIZAÇÃO DA PENÍNSULA IBÉRICA

Foi assim que os Romanos invadiram a Península, no século III antes de Cristo, com a intenção de travar a expansão dos Cartagineses.

Depois de vencer os Cartagineses, os Romanos acabaram dominando toda a Península, tanto no aspecto político-militar quanto no aspecto cultural. A civilização latina fois e impondo através da abertura de escolas, da construção de estradas e de templos, pelo desenvolvimento do comercio, pelo serviço de correio, etc. Com isso, a sua língua, o Latim tornou-se indispensável e obrigatório, ultrapassando os idiomas já existentes.

O Latim dos soldados romanos não era o mesmo dos escritores. Era o Latim usado pelo povo, chamado Latim Vulgar.

Já o povo peninsular se encontrava totalmente romanizado, quando, no século V da era cristã, a península voltou a ser invadida, mas desta vez pelos povos bárbaros germanos (alanos, suevos, vândalos, visigodos), gente guerreira e de cultura inferior à alcançada ao longo do processo de romanização. Daí que os bárbaros, apesar de vencedores, acabaram se adaptando a civilização e a língua latina.

3. TRANSFORMAÇÃO DO LATIM VULGAR EM DIALETO

A queda do Império Romano se deu devido a união dos idiomas. Isto é, o Latim Vulgar, já modificado pela ação da invasão bárbaro-germânico terminou se tornando um dialeto, onde se desenvolveu diferentemente em cada região.

Chegados ao século VII, os árabes, vindos do Norte da África, invadiram a Península. Como a sua cultura era superior à que o povo peninsular possuía, eles tentaram impor a sua língua como oficial. Porém, os habitantes da Península, sentindo as enormes oposições de raça, de língua e de religião que os separavam do povo vencedor, não aceitaram a sua civilização e continuaram a falar o “romance” (o Latim Vulgar, contaminado por várias influências lingüísticas). Entretanto, algumas povoações acabaram diretamente a influencia dos árabes, formando uma espécie de comunidades mistas, denominadas “moçárabes”, mas mantendo sua independência religiosa.

Por estas razões se entende que o povo árabe, não teve uma forte influencia na língua portuguesa. A maioria dos vocábulos que o nosso idioma absorveu desse povo caracterizou-se pelo prefixo AL, que corresponde ao artigo definido árabe como os seguintes exemplos: álgebra, algibeira, álcool, alcatifa, alface, algarismo, alfazema, alcachofra, almofada, alfinete, algema, algodão, alqueire, etc.

4. O DESPERTAR DA EMANCIPAÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA

O domínio árabe estendeu-se sobre várias regiões, sendo a de maior concentração a região Sul da Península. Já o norte não conquistado servia de refúgio aos cristãos e lá organizaram a luta reconquista, que visava a retomada do território tomado pelos árabes.

No que a Reconquista progredia, a estrutura de poder e a organização territorial vão ganhando novos contornos. Os reinos do norte da Península (Leão, Castela, Aragão) acabam por estender suas fronteiras para o sul. No fim do século XI, o norte da Península era governado pelo rei Afonso VI, pretendendo expulsar todos os muçulmanos, vieram cavaleiros de todas as partes para lutar contra os mouros, dentre os quais dois nobres da família Borgonha: Raimundo e seu primo Henrique. Afonso VI tinha duas filhas: Urraca e Teresa. O rei promoveu o casamento de Urraba e Raimundo e lhe deu como dote o governo de Galiza. Pouco depois casou Teresa com Henrique e lhe deu o governo do Condado Portucalense. D. Henrique continuou a luta contra os mouros e anexando os novos territórios ao seu Condado, que vai ganhando os contornos do que hoje é Portugal.

Em 1128, Afonso Henriques, filho de Henrique e Teresa, proclamou a independência do Condado Portucalense, entrando em luta com as forças do reino de Leão. Quando em 1185 morre Afonso Henriques, os muçulmanos dominavam somente o sul de Portugal. Sucede a Afonso Henrique o rei D. Sancho, que continuava a lutar contra os mouros até sua expulsão total. Dessa forma consolida-se a primeira dinastia portuguesa: a Dinastia de Borgonha.

5. A SOCIEDADE

A formação de Portugal ocorreu num período de grande transição, em que se percebeu que o sistema feudal vivia uma grande crise. Ao mesmo tempo, se observava o crescimento de áreas urbanas. As atividades econômicas surgiram novamente, com elas valorizaram-se os mercadores e os negociantes de dinheiro.

6. EVOLUÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA

A formação e a evolução da língua portuguesa contaram com um elemento decisivo: o domínio romano, sem desconsiderar por completo a influência das diversas línguas faladas na região antes do domínio romano sobre o latim vulgar, o latim passou por diversas modificações dando origem a dialetos que se denominava romanço (do latim romaniceque significava, falar a maneira dos romanos).

Com várias invasões bárbaras no século V, e a queda do Império Romano no Ocidente, surgiram vários destes dialetos, e

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