1. Em Que Período Histórico E Para Dar Conta De Qual Fenômeno Surge O Termo "questão Social"?
Ensaios: 1. Em Que Período Histórico E Para Dar Conta De Qual Fenômeno Surge O Termo "questão Social"?. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: dekapontes • 26/2/2015 • 308 Palavras (2 Páginas) • 502 Visualizações
Os séculos XVIII e XIX, na Europa, foram caracterizados por diversas mudanças sócio-históricas e culturais. Esta transformação evidencia a transição da manufatura para a produção por máquinas, salientando, também, a transição do capitalismo comercial para o capitalismo industrial, esta sendo a configuração da Revolução Industrial. Nesse sentido, começou-se a manifestar problemas decorrentes da pauperização.
Com o advento das máquinas e como o capitalista visava somente à obtenção dos lucros, os trabalhadores – homens, mulheres e, até mesmo, crianças – eram explorados através, por exemplo, dos salários baixos; das péssimas condições tanto de moradia quanto de trabalho, ou seja, de vida; da carga horária abusiva; da falta de leis trabalhistas; do desemprego em massa. Os oprimidos, de certa forma, forneciam riquezas para os donos de capital com o intuito de garantir a sua pouca qualidade de vida podendo, assim, perceber a polarização proletariado/burguesia e pobres/ricos.
Em razão a essas mazelas, os trabalhadores se mobilizaram nas mais diversas formas de resistência: greve, protestos e em movimentos. O movimento ludista, por exemplo, com o intuito de almejar melhores salários, caracterizou-se pela invasão de proletários nas fábricas visando quebrar as máquinas. Já o movimento cartista luta em prol para que sejam feitas leis a favor da classe operária. Além disso, o cartismo reivindica a participação política defendendo o sufrágio universal.
Portanto, o termo “questão social” surge em meio às determinações da contradição capital x trabalho consequente do sistema capitalista.
“A questão social não é senão as expressões do processo de formação e desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da sociedade, exigindo seu reconhecimento como classe por parte do empresariado e do Estado. É a manifestação, no cotidiano da vida social, da contradição entre o proletariado e a burguesia, a qual passa a exigir outros tipos de intervenção mais além da caridade e repressão” (IAMAMOTO e CARVALHO, 1983, p. 77).
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