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Por:   •  28/3/2015  •  410 Palavras (2 Páginas)  •  317 Visualizações

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as ao se discutirem as perspectivas da moradia na

atualidade.

Segundo os estudos recentes sobre padrões de urbanização e demografia, com base no Censo de 1991, os

anos oitenta representam um momento de inflexão, detectando-se, em algumas das grandes cidades brasileiras,

indicações do que se denominou “desconcentração metropolitana”, caracterizada pelo crescimento de população em

cidades médias, o que implica novas relações entre cidades de determinadas regiões. Assim, visualiza-se, cada vez

mais, um mercado urbano unificado e, ao mesmo tempo, segmentado, com as cidades médias se qualificando como

pólos de serviços especializados, turísticos ou tecnológicos, e, portanto, locais preferenciais de classes médias, enquanto

que as grandes metrópoles continuariam atraindo um fluxo crescente de pobres, com taxas de crescimento

econômico menores do que as de suas regiões. Para Milton Santos, essas novas relações detectadas no território

brasileiro indicam que o processo de metropolização deve prosseguir paralelamente ao de desmetropolização. (...)

GORDILHO-SOUZA, Angela. Limites do habitar: segregação e exclusão na configuração urbana contemporânea de Salvador e perspectivas

no final do século XX. Salvador: EDUFBA, 2000. p. 66.



Leia os textos a seguir e, a partir dos fatos, opiniões, dados, reflexões e juízos de valor neles contidos,

escreva uma dissertação que discuta criticamente as relações do homem brasileiro com as realidades

urbana e rural, podendo apresentar outras informações que julgue necessárias para apoiar o seu

texto. Exponha suas idéias de forma clara, coerente e em conformidade com o registro padrão da língua

escrita.

Nos últimos dez anos, a população de oito regiões metropolitanas (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte,

Vitória, Porto Alegre, Curitiba, Recife e Salvador) saltou de 37 milhões para 42 milhões de habitantes. Agora, o mais

surpreendente: nesse período, a taxa de crescimento das periferias dessas cidades foi de 30% contra 5% das

regiões mais ricas.

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O surgimento da periferia é decorrente de uma transformação profunda ocorrida no Brasil nas últimas décadas,

que é a urbanização. Quando o campo entrou em colapso por excesso de gente e falta de oportunidades, começou

uma intensa migração rumo às

...

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